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sexta-feira, 28 de março de 2014

Choras para mim. Por mim

Por quem choras morte?
E giras sobre o mundo pesado
Já de si em desespero
Haverá em ti altivez

Quando confessas que este mundo
Não é para amar
E te insurges braqueada
Como engano na noite negra

Basta…basta
Morre morte…morre
Nesta hora que vivo
E o coração pulsa

Morre. Morre
Na ânsia da vida
Na despedida, sentida
Ladeada de flores

Vai por ali
Que eu vou por aqui
Para que nos cruzarmos
Fora do tempo

Este que me resta
É meu, apenas meu
Não te pertencendo
Sequer minha ossada
Minha alma por ti jamais será levada

E nessa realidade
Choras para mim. Por mim
Morte que não mata
Que apenas nos leva para outra estrada

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