Adeus poema
Frutos enraizados em meu peito
Adeus poeta
De ventre rasgado
Espinho cravado em minha garganta
Maldita sejas tu alma rastejante
Verme inconsciente
Dos frutos podres podados
Em solo casto e puro
Entre as águas do consolo
Refrescantes ventos
Na orla que seguro
Expoente máximo sem mim
Dormitório ao relento da paz perdida
Sem bussola ou direcção
Morre poeta em tua condição
Morre poema em tua tinta gasta
Deixa o teu vazio
A poesia preencher
Como um livro em branco
Para o poeta escrever
Mas agora morre em mim
Morre poeta
Morre tombando meu corpo
nas asas abertas de meu querubim
No adeus do poema
2 comentários:
Um poeta nunca morre...
Seus poemas são a prole que fica para sempre!
um anjo
GOSTEI...e estou à espera de mais...
Bj
Graça
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