Por entre uma lágrima
Ressurgindo em sorriso
Escuto o silêncio
Salto as poças que a chuva deixou
Estendo a roupa
Nas cordas da memória
Corto a lenha de verão
No inverno que já não vem
Nesta estação
Acendo a lareira
Aquecendo a multidão
Desço as escadas ainda molhadas
Agarrado ainda ao corrimão
Cambaleando, coxeando
Com o coração cheio de emoção
As roseiras estão podadas
E tu nasces no meio das rosas
Plantadas com um beijo
O beijo da rosa
Podado com emoção
Cuidado com sentimento
Terno no mais belo amor
Por entre uma lágrima
Ressurgindo em sorriso
Escuto o silêncio
Salto as poças que a chuva deixou
Estendo a roupa
Nas cordas da memória
Eu te esperei
E te vi renascer
Em paixão
Pelas minhas mãos
No amor que lá plantei
Para mais tarde te colher
e olhar a face de quem amei
no beijo da rosa
o beijo que eu te dei
4 comentários:
Sempre a encantar com belas expressões ! Parabéns, amigo querido ! Beijo.
Oi Filipe...
Sempre me encantas com suas palavras....suas frases...e versos....
Linda poesia!
bjo querido!
Zil
Filipe, que encanto de poema... amei a sensibilidade com que voce construiu os versos...
Beijos...
Valéria
Amigo,não pude deixar de uma lágrima pelas faces rolar ao ler este belo poema...é como se eu voltasse no tem quando um amigo um poema quase igual este me ofereceu,,,É lindo demias,e me eomionei demais com as lembranças...
Parabéns por tua senssibilade em transformas os sentimentos em um cântico sublime!
Deixo-te abraços carinhosos!
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