Um recanto em madeira
Uma mesa e uma cadeira
E varias almas vazias
Por encher
O respiro e a frincha
A paixão que leva a dor
E o sempre eterno amor
O eu a sós e a companhia da tua distancia
Um mundo falido
Que se alimenta do humano
De coração sentido
Gira tudo insano
Sem mão na própria mão
Onde a voz
Longinquamente se estingue
Dentro do próprio sonho
Aqui e em qualquer lugar
Não basta só a palavra amar
Que se associa apenas a dois corpos
Caídos pelo chão frio
Cobertos pela neblina
De uma noite mal dormida
Nas olheiras de um sentimento
Que se chega
Apenas atrasado
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