Acorrento o corpo
Como castigo para a mente
Fatigada…Fatigante
Esse gigante que em forma de grito
Vive e vive o que consome de mim
Certas são as esteiras
E as castas videiras
Maduras de despojo
Que jamais me oprime
Tudo o resto são ondas
E mais ondas
Enroladas pela areia
Enroladas pelo mar
Assim como o mar
A alma alberga
Náufragos e segredos
Fora de horizonte
Que entusiasticamente aplaudem
O vazio, cheio do nada
O nada cheio de tudo
No barulho silencioso
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