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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Contemplando tuas estrelas



O vestido branco
Ainda cobre esse teu corpo nu
Acalentando minha esperança
Lembrança presente
De teus longos ombros
Abraçando meu corpo
Vestido de pecado

As memorias que guardastes de mim
Pintadas em óleo
Acesas ao primeiro toque
Desenha cada traço nosso
E de olhos fechados
 Pintas a cor no mais belo espaço
Em uma galáxia vazia
Fazes as vénias ao amor
Defumas a dor
Entregando seu caixão
Queimando uma nova paixão
Sempre que do céu a terra voltas
Para entrar em teus aposentos

Perduras em cada nota solta
Qual harpa entoada
Nas mais belas melodias
Ao encontro do amor

Teu arco perfeito
Numa cintura desenhada
Para viver
Tocada em cordas imperfeitas
Por mãos onde os dedos
Te querem tocar

Pelo desejo
Pela paixão
De te ter
E em ti ficar
Mais uma vida
Mais uma noite
Contemplando tuas estrelas
Unindo dois corpos
Para se amar na esperança
De um novo dia
Onde no mundo se voltara amar

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Filipe!.. Bom dia!!
Vim aqui para me deliciar com suas obras!.. Como sempre lhe digo, tem um dom espetacular e o que é belo é para ser reconhecido e apreciado!

Beijocas em seu coração..
*verinha*

Mariane disse...

Esperança no alvo branco das lembranças
Um amor que transcede a razão, ultrapassa a lógica
Que bela declaração faz este poeta que se entrega a paixão

Pena que poucos conseguem sentir e expressar desta maneira o amar..

Lindo, mil vezes lindo!