Cada montanha ou escarpa que me espeta no peito
Cada onda gigante quem me acerca
Em cada injustiça que não aceito
Entre lágrimas caídas
Derramadas
Por pessoas que não são
Amadas
No desgosto que a solidão nos traz
O desespero da razão
Entre o fim que o principio trouxe
Escutando cada silencio
Encontrando cada abrigo
Pelo som do vento
Pela mão do tempo
Em cada gesto
Em cada amor
Essa segura
Certeza de paladar
Ameno que nos derrota
Qual vendaval de destruição
Remando entre as nuvens dos sonhos
E eu me importo com a felicidade alheia
Pela natureza que me rodeia
E se o sorriso soar alto
E se o povo sorrir ao mundo
Mesmo que ele não sorria ao povo
Talvez se acendam os candelabros de luz
E o céu se abra em suas cortinas
Derramando as chuvas do amor
E com ela anjos protectores
Que nos ensinem amar
Limpando cada lágrima do rosto
Retirando cada dor do seu lugar
Extinguindo o sofrimento
Entre as coisas anteriores
Que elas sejam passado
Que elas não sejam lembradas
Na soleira da vossa porta
Na vestimenta nova
Que saia então
O renascer do amor em cada porta
De mão dada comigo
De mão dada contigo
De mão unida
No cordão do mundo
2 comentários:
Filipe teu texto fez-me lembrar de outro que li em lugar em especial.
Quem anda sozinho pode ir mais rapido, mas nem sempre vai mais longe, pois temos aprendido que é melhor serem dois do que um. Por que um cordão de três dobras não se pode romper. Quando dois trabalham é mais ganho em seu labor, quando há tristeza, há consolo para dois. E quando um cair, juntos se levantarão, estando unidos na batalha vencerão!
Assim, estando unidos na batalha pela humanidade, será mais fácil conseguir alguma mudança.
Repleto de beleza tua postagem, parabéns, poeta amigo ! Beijos, que tua semana seja feliz.
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