Eu cresço aqui
Respirando um novo ar
Criando um novo momento
Exijo ao mundo poder amar
Exijo viver o sentimento
Colhendo o sol a cada amanhecer
Eu grito
Eu apenas quero viver!
Sorrir, criar, brincar
E em cada poema
Que poetizo broto lágrimas
Alegrias na partilha com todos
Amando cada um que trilha minha vida
Abraçando cada um que se aproxima de mim
Assim como o mundo nunca diz esta tudo bem
Na vida que ele tem como refém
Ninguém quer ficar
Ninguém quer abraçar
Perdido aqui sem ti
Sopa dos pobres
Onde entrego minhas vestes
Mundo, mundo
Por quem me tomas
Eu sou do povo
E o povo e vida em mim
Não quero competir
Tirando assim a liberdade que vive em mim
Mundo, mundo
A ti te desprezo
Socando tuas mil faces
Queimando teus venenos
Eu bebo com o povo
Na festa da vida
Plantando novas emoções
Não digas meu nome
Pois eu não te conheço
Não te pertenço
E te declaro morte
Em forma de vida
Sempre que me queres aprisionar
E me tentas fazer desacreditar
Que é aqui sem retardar
Que devo a todos amar
Em cada segundo
Em cada respirar
De um novo ar
Que se espalha
Não me escondas agora
Que meus olhos se abriram
As coisas simples
Que nos fazem viver
Em tuas encostas subi
Chegando ao teu topo
E te vi desnudo
Cometendo teus crimes
Matando vidas
Tirando esperanças
Derrotando amores
Que te siga quem em ti vive
Mas não contes comigo
Pois eu sigo o amor
Eu cresço aqui
Respirando um novo ar
Criando um novo momento
Exijo ao mundo poder amar
Exijo viver o sentimento
Colhendo o sol a cada amanhecer
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