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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

não abrirei saídas



Quero recriar momentos
Refrescar para que se tornem únicos
Cria novos alentos
Pudicos sentimentos

Pudicos de vida
Pulando pela alma
Sentida
Nas espumas que me acalma
Não farei reservas
Nem marcarei lugares
Distantes marcados
por entregas
em cercas por derrubar

Pode ser um caso de dor
Em que o amor
Se transforma
Incolor, suave como a brisa
Que se solta a cada sentimento teu

Como homem que sou
Soltei o tempo
Em mãos de menino
Não agarrei, nem deixei fugir
Normalmente quem diz o que sente
Quem já não amou
E se a insegurança se mantém
Num corpo que permanece
Fechado, com olhos por abrir
Temo sentir
Que o que deveras sinto
É amor
Se for amor assim será
Em teus braços
Me guindo apenas
Por teu corpo
E não abrirei saídas
Fechando entradas
Sempre que entro em teu quarto

E me penduro em teu pescoço
Ainda por criar o teu jardim
E mesmo assim temo o desgosto
De saber que a paixão
Não é forma de amor

De qualquer das formas
A entrada é permitida
Se assim quiseres ficar
Em mim
Como quem fica
Por mim fica quem já me chamou
E de novo me criou

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá Filipe!.. Passando para uma visitinha e é claro.. para conferir as novidades que sempre são tão encantadoras!
Uma beijoca em seu coração..

*verinha*

Anónimo disse...

Oi Filipe...

Belas palavras...que se transformam em versos...e formam um lindo poema de amor...


bjos Poeta!


Zil

Mariane disse...

Paixão é uma forma incontrolável de amar!