Certas rosas são serpentes distintas
Em caminhos diferentes
De espinhos cultivados pelo vento
Aguas profundas caídas do nada
Afogando cada dor
Vestidos de veludo
Em tons de branco
Trazendo a sedução
Em noites quentes
Gritos em alerta
Recorrendo ao vazio
Escutando o fervilhar
De um corpo por nascer
Em lutas constantes
De tempos diferentes
A maresia difere
Em seu cheiro matinal
O amor o mesmo
No sorriso das estrelas
Em formas de amar diferentes
Num brilho menor
E tudo flui
Voltando a florir
Com maior ou menor dificuldade
Tudo se mantém
Ao abrigo do incerto
1 comentário:
Lindo Felipe...faz tempo que nao passo por aqui, mas vejo que seu lado poeta continua encantando.
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