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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aceitando o tempo

O inicio do sorriso
Na desfolhada dos sonhos
Encontrando a luz do sentido
Na margem da alma
O reflexo do corpo
Num som do silêncio
Invadindo o mundo com vida
Ressurgindo despido
Aceitando o tempo

A imensidão da dor
Numa linha por trilhar
No bater de umas asas feridas
Velas por acender
Ardendo em paixão
Quando o mar enrola certas palavras
Que não proferiu
Quando parte um grande amor
E o barco se afunda na despedida

Inundando nosso coração
Pelo vazio
E as nuvens se tornam chuva
E a chuva se torna água
Agua que não molha mas fere
Deixando cicatrizes abertas
Para o tempo as curar



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