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sábado, 14 de julho de 2012

Sementes de silêncio


 



























Sei que é tarde
E as estrelas já brilham
Tenho esta noite
Na campainha
De uma lágrima que cai
Não sendo anjo
Procuro entre o vazio
O teu abrigo

Sombra de mim
Ao relento de um só dia
O pássaro canta
Enquanto vê a árvore crescer
Nas asas do amanha
Me retiro respirando
Entre o vento a poeira que me chama
Levanta-te, levanta-te!
Ao caminhar descalço
No mar que se abre
Minha boca suspira
Enquanto te expulsa
Nas asas desta tarde tardia
Algo do céu se retrai
Sementes de silêncio
Amor ou amor
Paixão ou paixão
Ao segundo do suspiro
 
Ele torna a nascer
Ela o torna a ver
Qual fogueira ardente

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