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domingo, 23 de dezembro de 2012

Retardar, retardar



A cortina se estende
E sobre os ombros se lança o olhar
Submisso ao desfecho
Se retorna sem leme
Retardar, retardar
Quem entende? O beijo!
Tão eterno paladar
Como um abraço,abraço a findar
Oh,se ao menos o rosto fosse sincero
Se a palavra não trouxesse vitupério
A paixão seria apenas paixão
E o amor o amor o esplendor do universo
Criado pelo nosso eterno criador.


O riso se estende numa linha curva
Onde as lágrimas derrubam numa linha recta
Oh,se ao menos fosse verdade
E não fosse permitido mentir
Meu semblante seria reluzente
Tua pele ardente


Corpo contra corpo
Nuvem contra nuvem
Descendo subindo
Subindo descendo
E a chuva apenas chuva
No azul que cinzento por hora


Mas a ira chega pelo mar
E o vento reclama seu lugar
Nas cicatrizes do tempo
Quem as pode curar?
Haverá lugar para acalmar tal dor
Onde tudo se esconde
E quem se esconde?
Senão o amor!
Porque dás lugar a dor
E praticas o mal sobre ti?
Nas horas de aflição








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