Que
Ridículo que eu sou, tenho redopiado ensaiado a palavra, a cada saída a cada
entrada, redopiado no barão sempre que eu te passo manipulador na cabeça
Te
entregando a mentira, quem verme que sou ruim carente, fugitivo de ti sem
consciência da razão preso em dois mundos sem sonhos.
Verme
de noite verme de dia consciente disso e não consegue alterar consciência de
dois sem saber o que parar vagueia, passeia lentamente pela linha do tempo aumentando
Sempre
dócil e amável que apenas queria ser o quem não consegue
Na
dor no amor, No amor dor com tempo e sem tempo. Doce, doce cidadão repugnante
na multidão Enterrando os justos entre injustos culpados entre inocentes
sementes sem flor, Não me entrega a dignidade que me ressurge cada palavra. Bem
sei que não sou quem sou Mas então quem serei? Verme doce, Doce verme Acorrentado
E em liberdade, Ora duro ora com saudade Estará aqui o limbo da verdade Meu
doce amor porque te deixei e agora choro por ti, Onde Estaria o doce, Onde
estará o verme? No amor que morreu
Hoje
sobretudo hoje que eu gosto menos de mim tu de despes de mim me deixando a
gostar menos ainda e assim sigo e me encorpe não deixando para trás o frente e
da frente para traz de uma batalha louca entre a alma e o espirito de saudação
louco não louco, relógio de cuco relógio de bolso, beijo na cara!!!! Beijos no rosto.
Castanha que se assa pelo inverno e pelo verão
Entre
o rio e o mar entre a vida e a morte leito seco leito molhado
Como
tudo na vida assombrado sonhado rasgado enquanto tudo se torna nada na rua na
estrada e la vem ele pedinte carente errante verme sonante sem nome sem face
com nome sem face
Redopia,
redopia o pião entre a corda encerra cada passo entregando a dignidade ou
tirando a liberdade justo agora que pão não vem que a água não corre
Justo
agora que meu corpo vive mas minha alma morre
Não
sei que me deu que vos deu entre o ali o acolá do já
Que
interessa se o amor estava vivo se não se pode amar
O
supremo tribunal de justiça, erei eu condenado pelos crimes cometidos ou serei
eu limpo curado desprezado pisado aos relentos entre tudo entre nada despido
vestido
Porque
eu já deslizei na água como um cisne bico comprida asa forte
Tinha
ossada e peito!
Engraçado
momento este quando tudo tem logica e nada te logica emoções trocadas os loucos
gostam de ver os normais e os normais os loucos a cantar a correr dentro de uma
fogueira arder misto de emoções mistos de razoes largadas por corações rosas e
espinhos muros e labirintos só para encontrarmos o que sempre tivemos amor ..
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