Deuses
de tributos alectórios de semblantes fechados labirínticos fatídicos
caminhos da eterna vida em morte, sopra o vento na ira do mar quebra os
remos afunda a barca onde o amor se esconde num tabernáculo submisso
entre esses passos falsos de planos traiçoeiros, homem da desgraça sem
destino sem graça que arranca tudo em dor por onde passa desértica alma
arrebatador abutre és sem amor rei de aquém,
quem te fez destruidor? Te designando o poder imerecido entre as
intempéries e choros de mais uns invernos sem cores de sois que não
brilham, desdenhas tudo que queres para falsamente amar, tua voz não
escuto entre teu tremor sem consciência de quem apenas deseja causar
temor! O julgamento será teu sobre as aguias que te debicarão e os
corvos que teu corpo devorarão e nem grutas ou universos por descobrir
te salvarão o destruidor da humanidade. Quê compraras com tua riqueza,
quando não houver mais nada para comprar? Quê alimentos compraram para a
tua barriga saciar quando não houver alimento para plantar e nada para
colher? Como viveras quando o pobre de sofrimento morrer?
Sem comentários:
Enviar um comentário