Noite de espasmos
Gritos e Erasmus
Noite de silêncio onde a morte impera
Tudo são anjos
Nos meus vermes olhos
Neste bonito mundo de arranjos
Ninguém vai reparar
Se estarás especial
Se és material
Corrompido por um sinal
Ou apenas mais um animal
A caminho do sedento
A caminho da fonte do ego
Sossego que nego
Correndo, correndo daqui
Nada me deixa feliz
Mesmo que sejas cabeça de alento
Docente e meretriz
Eu não pertenço aqui
Não foi este meu nascimento
Onde as magoas
São culatras bem preparadas
Onde sangue são águas
Abominais de descendentes
Nada mais que carnais
Onde sou verme
E espero meus derradeiros finais
Por um minuto
Maldito minuto aqui me perdi
Sendo eu verme
Sou forasteiro
E não pertenço aqui
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