Sou poema saudade
Entre a mentira e a verdade
Sou ilusão da realidade
Ou realidade da ilusão
Sou poema verdade
Na caneta que escreve a lealdade
Tinta da caridade
Onde me recosto a saudade
Sou poema vagabundo
Impuro do mundo
Alento do desalento
Irradiado pelo escuro
Sou poema vivo
De corpo sentido
Que me dou a cada ouvido
Uma nova voz
Sou poema
De calibre vertido
Sem pensamento
Ou sentido
Sou poema de amor
Que fala do sonho
E da dor
Que a alma
Transporta em flor
Sou poema vazio
Apenas da tinta sem papiro
Querendo apenas sonhar
E o céu rasgar
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