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sábado, 17 de julho de 2010

Sentido directo


Cada templo tem seu segredo
Sua busca
Cada cabeça tem
Seus cabelos contados
Na solidão da noite
Noite que e extensa
Pode ser criativa
Festiva destrutiva
Nas vozes que te assombram
E cada colina e infinita
Cada montanha interminável
E o sonho se torna desespero
Sentido directo
Nem para esquerda nem para a direita
Andar recto pode ser perigoso
Como uma criança perdida
Nas árvores da vida
Nos trazemos lembranças assustadoras
ATRAVESSAMOS O RIO DAS MEMORIAS
AS VOZES CALADAS
EM UMA MANHA TERBULENTA
O SOM DOS SUSSURROS
NA MANHA DE SILENCIO
A MUSICA DOCE MAS ALTA
SEM NINGUEM PARA NOS CHAMAR
NO SORRISO QUE ESCONDE O CEU
NO DESERTO QUE CHORA
CHAMA, CHAMA
POR MIM POR ALGUEM
MAS CHAMA
SEGURA COM FORÇA A DOR
ALGUEM VAI CHEGAR
NOS ATREVESSAMOS O RIO
COM SUAS AGUAS TURBULENTAS
CHAMA, CHAMA POR ALGUEM
VEM ATE NOS
QUE VIDA E ESTA QUEM NOS TIRA
ALGUEM DO NOSSO LADO
QUE VIDA E ESTA QUE NOS TIRA
O PALADAR DO SONHO O CHEIRO DO SER
EM UMA MORADA SUSSEGADA
E DANCAMOS NO SISTEMA
NO SISTEMA QUE NOS DOMINA
E EU CONSIGO VER AS LUZES DA VERDADE
DANCANDO SOBRE O SISTEMA
GIGANTES VINDOS DA SOMBRA
NAS LUZES QUE ILUMINAM A NOITE
PORQUE NINGUEM PODE APAGAR UM SONHO


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