Posso sentir a chuva
Agarrar o cabelo
Perto do que antes
estava longe
Desnuda em alma
Tentando agarrar o
vento
Ser o toque
Em uma possibilidade
que foge
Se eu não consigo
sentir esse respirar
Nas asas que não são
minhas
Agora que te aprontas
Retardando o sol
nascer
E vida escasseia por
um tempo indefinido
Onde a procura apenas
retarda o nada
E o cabelo se solta
Qual criança perdida
A corda se quebra
E o vento fica mais
forte
Qual garrafa sem
rolha
Guerreiro sem
armadura
O sol se amostra
Onde o olhar se
esconde
A vida em si
Que cresse lentamente
Guerreando por um
lugar
Onde o destino se
comprometa
Regulando a distancia
Quem te acolhe por
agora
Onde o mundo se esvanece
Na razão que foi
trocada pela demora
Entre esse passo que
envelhece
Seja a primavera
ceifada
A última colheita
Em que meus olhos se
abriram
E teu corpo se despiu
Ate a próxima alvorada
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