O tempo não ousa em
parar
Sua cobardia não
permite tal renascimento
Ressurge a vontade de
agarrar o vento
Inutilmente em
tentativas e cruzadas
O vento não se deixa
enganar
E a saudade ganha sua
força
Como uma lágrima
vertida
Outras desejam verter
A ruína e total
O sorriso, uma
miragem
Um beijo apenas uma lembrança
Ofuscada muito
distante
Ficam velas içadas
Belas apagadas
Em faróis e barcos
Ao velho e sorrateiro
vento
A boca seca de pouco
falar
Deseja o último suspiro
Um por do sol
Por nascer
Aguas derramadas
Consumidas pela
ferrugem
Se espalham
Nesta alma por nascer
E tudo finda
1 comentário:
Ando meio ausente do meu espaço,mas não esqueço das pessoas queridas ! Sempre muito bom estar aqui, beijos.
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