Somos um eu vazio entre tantos eus de relento saturado,
faces pintadas pela maresia que desagua na alma, o entra e sai de sentimentos
que não querem habitar entre as grades de nossa janela, tenho o tempo que o
mundo me deu no tempo que não é meu, sendo ele da vida que também não a encontro!
Joelhos doridos de tanto se prostrarem ao nada que nos abraça em estridentes
gemidos ouvidos surdos, corpos suados onde a mão se esconde do ato não
praticado e a boca fala o calado, adormece num colo que te afague os cabelos
sobre a brisa que queres agarrar entre o vento impossível de agarrar mesmo
assim quero tentar na certeza que outras coisas vou alcançar como a esperança
que a vida oferece a cada coração, a liberdade de sonhar que um dia será tudo
um enorme poema cantando pela Humanidade como hino ao amor!
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