São tormentas
Escudos sobre homens
Mulheres desatentas
Mundo de ignóbeis
Transportando a espada
Causando dor
Jorrando sangue
Sangue
Sobre o amor
São homens de preto
Sorrindo alto
Tão alto de suas muralhas
De cobardia
Sem fim
São mares revoltados
Pelos tempos
Em que um justo chora de lamentos
De quem quer e não pode ter
Uma migalha para comer
Ai abutres que comeis tudo
Vampiros da carne
Sem sorte andamos sem pouso
Voando sem asas
Aumentando as feridas
Dos corajosos
Que a voz se erga
Que a legião avance
Sobre a terra
Sobre o mar
E lute até morrer
Contra os homens de negro
Que não me deixa a minha alma repousar
Porque o povo grita
Chega de dor
Queremos já agora
Queremos Amor
Sem comentários:
Enviar um comentário