A lágrima distinta a tal porta cai Como uma campainha que inunda Nossa porta por abrir
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terça-feira, 14 de maio de 2013
Sábios dementes
Sábios
dementes que dormem em cartão sem telhado bebem o vinho quente telhados
de papelão tendo no horizonte o frio como companhia, olhos esbugalhados
cabelos brancos corpos suados em suas roupas sujas de corpo impuro mas
de alma de tamanha pureza, caminham eles na viela da rua fazendo cada
curva em cada estrela por iluminar conhecem o dono do Mundo lamentando
sua condição desumana, cães que latem em
cada noite vazia gatos dos caixotes do lixo procurando a melhor
refeição, sem razão e com toda a razão são odiados sempre esquecidos
almas vagabundas, sem pouso ou pomba branca onde a esperança já não tem
poleiro são estes homens os donos da noite os companheiros do silencio
amados apenas pela rua sua eterna companheira destes que do nada se
erguem pelo seu grande coração mesmo ninguém! Não tendo ninguém que lhes
afague em devolução, continuam escondendo sua mão como proteção desse
nobre coração!
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