Solta a sombra
Desse xaile negro
Conversa longa
De segredo em segredo
Rasga a alma
Cancioneiro de sonhos
Rasga a alma
Em teus olhos tristonhos
Fala a língua dos homens
Os sorrisos
As lagrimas
Dos medos vencidos
Atira tu as setas aos cupidos
Na saudade de quem ergue um poema
Ainda somos mortos vivos
Que da alma ninguém tenha pena
Nesta noite de açucena
Escolhida para a palavra soltar
Nenhum homem deveria mendigar
Nenhum homem deveria mendigar para sobreviver
Nas grades que foram feitas para janelas
Nas ruelas que foram feitas para caminhar
Sobre o altar, para orar
A quem, aquém das dores singelas
São eles, são elas
De amores e paixões
Secretas janelas do meu quarto
Onde confundo as confusões
Recriando a mais bela das condições
Falando a língua dos homens
Por entre lagrimas e sorrisos
Nenhum homem deveria mendigar
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