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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

testemunho


A palavra cospe fogo. Quem já não destruiu com um mentira? Vitupério de ódio contra sua própria alma enchendo seu coração de injustiça. Quem já não se entregou a forca para não assumir seus erros assumindo uma perfeição impossível?
Calmos como o mar nas ondas da sabedoria mesmo quando o deserto nos chama, forçar a beatitude da correcção sobre nos acalmando nossa própria ira por fazer o bem, Nós trará uma noite tranquila mesmo que com ela chegue uma tempestade afundando o barco que navega nas águas da vida e o amor ressurgirá por ele como testemunho de nossos próprios actos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Serei livre


Serei livre quando reconhecer meus erros, estarei em paz quando minhas pegadas forem silenciosas e meus actos de verdade, serei rico cada vez que lutar para modificar meu caminho na justiça.
Terei medo sim mas não da verdade, terei então força para enfrentar meus próprios pecados reconhecendo que o homem precisa de alimento espiritual, aceitando com bons olhos mudar de conduta recebendo as verdadeiras bênçãos da vida.
Saberei então que nada provem de mim mas sim daquele que criou todas as coisas, pois eu tenho amor e ele é amor.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

escreve teu nome em qualquer lugar


Chega a noite perfumada entre as estrelas, minha tristeza é a mesma na alma dor em toda a razão na luz que me ilumina o coração. Minha alma só e pensante, escuta a voz desta luz de um canto verdadeiro nesta noite sem fim, escreve teu nome em qualquer lugar nas areias que se perdem no mar no céu que se perde em sua imensidão e perdoa o passado o presente abraçando a lua testemunhando a verdade que em cobardia escondi, sendo homem imperfeito louco em sua solidão agarra apenas em silêncio esta noite minha mão.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

teus pés descalços, passos teus

Posso ser eu, podes ser tu do lado da janela embaciada pelo tempo, acorrentado a uma cadeira na ânsia de o sol brilhar cancioneiro de tantos sonhos. Lamparinas apagadas, por um passado bem presente, ou apenas uma árvore sem raízes perdendo suas folhas pelo Outono. Uma voz calada que tenta falar no silêncio, um amor desfeito pela tempestade, qual castelo de areia desmoronou num mundo erróneo. A nudez da lua longínqua como um deserto que queima nossa boca um mar de temperamento brando transformado na maior das intempéries onde a alma pode ressurgir sozinha, discreta pela sua nudez no primeiro dos primeiros passos gritando vitoria em um cenário de derrota. Podem teus olhos chorar lágrimas ao vazio e teu corpo abraçar o invisível da espera e até o fruto ser doce no meio de tanta amargura. São teus pés descalços, passos teus para quem tenta caminhar mesmo com a janela fechada.