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segunda-feira, 20 de junho de 2011

simplicidades que ela me oferece

Eu salto
Pela vida
Num salto de alma
Refrescando o corpo de sabores

Conquisto a vida pouco a pouco
Nas simplicidades que ela me oferece
Livre com o mundo
Recostado no horizonte colorido
Como um beijo do vento em minha face

Recosto meu corpo
Num olhar que me invade o sentimento
Ninhos de esperança
Para quem nasce de novo

De solo a solo
Corro junto ao rio
Na água do amor
Acariciando seu leito

E repito vezes sem conta
Sem me prenunciar
Sem dirigir qualquer palavra ao universo
Eu estou vivo
E partilho esse prazer com toda a vida
Partilhando a arte de amar
Planto flores de cores e emoções
Colorindo o incolor
Que se manifesta
Em certos corações

E me regozijo nesse fim de tarde
Onde a maresia me chamou
Levitando pela brisa
Que me abraçou
Assistindo ao festival
Da natureza viva

 Salto numa correria sem fim
Os obstáculos da vida
Num labirinto que se abre
Perante olhos singelos





quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aceitando o tempo

O inicio do sorriso
Na desfolhada dos sonhos
Encontrando a luz do sentido
Na margem da alma
O reflexo do corpo
Num som do silêncio
Invadindo o mundo com vida
Ressurgindo despido
Aceitando o tempo

A imensidão da dor
Numa linha por trilhar
No bater de umas asas feridas
Velas por acender
Ardendo em paixão
Quando o mar enrola certas palavras
Que não proferiu
Quando parte um grande amor
E o barco se afunda na despedida

Inundando nosso coração
Pelo vazio
E as nuvens se tornam chuva
E a chuva se torna água
Agua que não molha mas fere
Deixando cicatrizes abertas
Para o tempo as curar



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mesmo que o beijo seja doce

Reconheço que me tentei por você
Mas se retira agora
Se quer chorar
Não o faça em público
Onde a hipocrisia do mundo habita
Chore chuva se preciso sem parar
Não se abrigue mais uma vez, não!
A coisas que se deve enfrentar

Se chegar só
Chega mesmo a tempo
No tempo sem princípio
Que te escolhe um fim
Desloque seus passos
Na terra por habitar

Os frutos são de vida
A árvore do amor
O beijo a mais velha prova
Da paixão que invade um coração
Como negar?
Certo, um beijo é um beijo!
Que constrói planos e futuros
Que desperta almas e cria raízes eternas
Simples no mais belo e puro acto de viver

Não se debruce no paredão do vazio
Caindo na multidão
Solta teus sonhos
Plantando horizontes
Abraçando cada colheita
Deixe escorrer em seus dedos
Aquela areia que beijou a maresia
Nas ondas de um novo rumo
Que te trará um amor
Ou apenas uma razão
Para saber que as vezes! É necessário chorar
Mesmo que o beijo seja doce
De um mar infinito