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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Historias que vou contar



Já o sol se ponha num regresso a casa após a fatiga de mais um dia igual a tantos outros, o pensamento era distante em desejos por cumprir. Ana seu nome pulsava em seu pensamento ter apenas alguém que podia chamar seu. Incompreendida pelo seu olhar magoada por ser rejeitada se esquece da vida e se entrega a frente de um automóvel! Pedro de seu nome bem tentou mas era tarde em milésimos de segundos lentamente, ela rastejou pelo chão e só a dor se tornou irreal e seu pensamento se mantinha! Pedro aflito se prostra sobre ela num misto de dor e incompreensão entre sangue e objectos quebrados ambos tem uma estranha sensação e no meio do tumulto mesmo sem Pedro saber o que estava acontecer Ana prontamente o beija! E o que parecia um cenário de horror se tornou em um momento especial, até hoje difícil de entender!
Por estranho que pareça Pedro e Ana fazem hoje 10 anos de casamento com bons e maus momentos e tudo aconteceu assim num simples dia numa simples tarde! Parabéns aos dois!

Historias que vou contar. (parte 2)



Uma sombra de uma simples nebula de um desejo que nasce por si só, não consegue reter, de mim tal ilusão que coloca em órbita! Experiência vale o que vale e desaguo em um rio profundo sem saber onde me leva tal loucura! Navego por uma lama confusa profunda e no medo de me afundar navego num pequeno barco entre uma vela rasgada e o remo perdido. Sem saber se sou metade de mim numa outra metade que não vem eu me perco e o mundo me acolhe abrindo os braços e me mostra como me perder! O silencio do tempo me lembra que algo esta mal, o sol que já não brilha o lobo que já não uiva o sorriso que já não surge.Meu corpo treme temendo por nós neste leito que se estende derramando um doce odor sobre um corpo marcado! Talvez seja uma demência uma espécie de alo… afinal estou vivo, ou talvez seja uma dor camuflando um amor.
O comboio chega pela madrugada, a estação esta deserta e eu espero por que não vem entre o vazio de existir e querer existir, o silencio por si me gela o corpo e o medo me atira contra mim! Devorando minha esperança rogo por um perdão, por nascer de novo de vestes lavadas, ergo meus olhos aos céus e te abro meu peito chorando minhas dores, pedindo rogando para parar de me afundar. Deixo de acreditar nesse sabor, deixo de querer sentir novas emoções, perco-me nas razoes, por não me erguer contra mim próprio! Afinal sou amado a cada manha e amo a cada noite que em silêncio relembro o que é verdadeiramente importante lembrar! Nesse instante me prostro no chão e peço perdão sabendo que não tem perdão, sabendo eu que nunca me irei libertar das marcas de um dia que em desfolhada passou e passa em cada outono!
Se a vida fosse mais que um olhar, teria tempo para apenas te olhar, se a vida não fosse uma dor jamais ousaria magoar, se eu não fosse imprestável e soubesse meu lugar poderia sorrir e me acarinhar com a leveza de um jugo pouco carregado! Teria noites de sono infindáveis sem demónios para me conjurar! Tenho um sopro, Guardado em um beijo, Qual borboleta espera voar E descobrir novos lugares. Dor para enterrar, Em algum lugar secreto! Que não me dispa, Que me mantenha discreto, Ainda tem um olhar de esperança! Uma vontade enorme de remar. Sobre teu corpo ancorar Nas vitórias, Sobrevoar as derrotas! Tenho perfumes em meu corpo entre destinos sem fim tenho espinhos ancorados encontros marcados de quem quero esquecer tenho a mão que Deus me deu numa alma de poeta o som para colorir o poema para me destruir qual dom que não queria, este de sentir tudo a fluir! Sou prisioneiro de mim, numa traineira sem fim, sou o vento sem tempo, passageiro neste mundo, onde não me encontro! Amo não por amar e me dói saber que este mundo não é para amar, me tornando prisioneiro de mim! Agora entra em mim nesta viajem de ida, não haverá volta, onde se ergue o céu na distância desse teu eterno olhar! Vela apagada iluminando cada estrada, farol de esperança entre os mares, tocando as areias em cada encher da maré de cabelos contados eu me dispo em ti, de alma aberta entre a verdade e a mentira que tento nunca contar, se as lágrimas se descaem qual comporta por abrir, regando uma flor desejosa de viver! Vibrante se sente entre o silencio o respiro da vida o coração a disparar correndo uma vida entre as veias que pulsam forte querendo elas próprias sair e inundar o labirinto que se ergue em mim!
Afinal todos somos teclas de um piano desafinado erguendo um cigarro mal apagado entre fotografias e livros por rasgar teremos sempre muito para contar, muito para aprender, afinal sempre é bom chorar se for para mudar!

Em cada um de nós a um farol por acender



Pela madrugada entre a nebulosa da noite, saem os mestres do mar, para la de cada bruma navegam sem destino marcado! Deixando uma dor angustiante em cada irmão, um amor uma esposa. Entre a noite se soltam os beijos a semente de um filho, a lembrança de um pai e de uma mãe! A voz é clara entre o farol que os ilumina e o mar que os abraça! A vida é um mar revoltado entre famílias carentes, pessoas doentes, beijos por dar, abraços que nunca se esquecem! Em cada um de nós a um farol por acender entre as lágrimas, sim as lágrimas é nelas que precisamos navegar e enfrentar cada bruma! Cada palavra ancorada, cada angustia sentida, devemos recorrer a uma união prestes a se revelar algo esquecido, deturpado, algo por nós muito humilhado! Sim o amor é simples, ele não pode ser falado nem escrito, ele não se enfunila, não se torna ciumento, tão pouco se preocupa com seus próprios interesses! Não se pode quantificar nem medir, ele não pode mentir, não pode aprisionar!
O amor fala verdade não é egoísta, Quando chega é para ficar, Ele faz mover, dá sopro a vida.
O amor existe para que com ele se construam milagres e se alcance o impossível! Sem ele não haveria esperança nem o mar poderia, a nos corajosos navegantes abraçar!

historias que vou contar (parte1)



Uma sombra de uma simples nebula de um desejo que nasce por si só, não consigo reter de mim tal ilusão que coloca em órbita! Experiência vale o que vale e desaguo em um rio profundo sem saber onde me leva tal loucura! Navego por uma lama confusa profunda e no medo de me afundar navego num pequeno barco entre uma vela rasgada e o remo perdido. Sem saber se sou metade de mim numa outra metade que não vem eu me perco e o mundo me acolhe abrindo os braços e me mostra como me perder! O silencio do tempo me lembra que algo esta mal, o sol que já não brilha o lobo que já não uiva o sorriso que já não surge.Meu corpo treme temendo por nós neste leito que se estende derramando um doce odor sobre um corpo marcado! Talvez seja uma demência uma espécie de alo afinal estou vivo, ou talvez seja uma dor camuflando um amor.
O comboio chega pela madrugada, a estação esta deserta e eu espero por que não vem entre o vazio de existir e querer existir, o silencio por si me gela o corpo e o medo me atira contra mim! Devorando minha esperança rogo por um perdão, por nascer de novo de vestes lavadas, ergo meu olhos aos céus e te abro meu peito chorando minhas dores, pedindo rogando para parar de me afundar. Deixo de acreditar nesse sabor, deixo de querer sentir novas emoções, perco-me nas razoes, por não me erguer contra mim próprio! Afinal sou amado a cada manha e amo a cada noite que em silêncio relembro o que é verdadeiramente importante lembrar! Nesse instante me prostro no chão e peço perdão sabendo que não tem perdão, sabendo eu que nunca me irei libertar das marcas de um dia que em desfolhada passou e passa em cada outono!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

despido de pensamentos

A crise portuguesa é uma crise individual só o meu eu sente o resto não!Pior que a crise económica é a crise de valores!Essa sim me preocupa!até porque o que é de césar a césar deve retornar!
 
 Admiro os pacifistas gostam da paz, mas agir não é com eles! Até porque agir altera paz!(danos colaterais)
 
O problema dos pensadores não esta em si nos seus pensamentos,mas sim no seu próprio ego!
 
 

abutres



Temo não ir além do desejo de mudar! Utopia que alberga ao redor de tanta falta de sabedoria, afinal o mundo foi feito para as árvores e seus reinados milenares, temo que o amor esteja extinto, que os caminhos trilhados de nada sirvam. Bem queria acreditar! Mas em que, em quem? Farto de maresias e ondulações ilusionarias, quero sentir a areia junto a meu corpo ouvir uma palavra ancorada firmemente que nem os ventos a mudem. Afinal todos somos inocentes e todos somos culpados, por nos escondermos na hipocrisia deste sistema. Agora segue a pergunta será que estamos escravizados? Pois quem cala consente, e isso facilita o trabalho árduo dos abutres!