Sempre estou acordado
Quando me tentas adormecer
E isso mata a saudade
Se a verdade já foi proibida
Então quebrarei todas as regras
Na verdade é da simples janela
Desta casa sem silhueta
Que visto o pijama em meu corpo
Para cavalgar o mundo
Mesmo entre a alma penada
De janela aberta
Ofereço sorrisos
A quem passa
No primeiro
Dos primeiros
Gestos faciais
Na verdade é da janela quadrada
Que avisto a areia de gente parada
No mar que os circunda
Como uma boia que os afunda
Tentativa não de salvar o mundo
Mas o que resta dele
Omitirei então a verdade
E então regras, nunca quebrarei
A lágrima distinta a tal porta cai Como uma campainha que inunda Nossa porta por abrir
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sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Doutrina
Doutrina
aerodinâmica fascinante salatina sem batina exorcista barrigudo demónio
dominante, sou eu caminhante errante ao encontro do exorcismo
civilmente viridante, viril mentalmente demente que se ergue pela
sandala da mente catatónica imoral de um cálice impuro bebido em cada
saliva de palavras venenosas que só servem para morder!
Entre-Os-Rios das memórias
Tudo é
pecado sem retribuir o desejo, escarneço esse teu lado carnal, tamanha
ousadia em querer existir, desnudo esse corpo impuro como uma vitoria,
nobre vitoria!
Culpados de tamanha inglória, somos todos nós viajantes neste barco, arca de Noé mumificada por pensamentos ultrapassados em sujidades, gastos em lágrimas de papel, posso ser eu, podes ser tu na janela embaciada do tempo! Os últimos dos últimos a fechar tamanha porta, que as aguas se separem Entre-Os-Rios das memórias, uma gota para cada um como lembrança, neste basto oceano quem manda senão as baleias? As árvores crescem robustas abrigam as almas silenciadas pelo pecado, memorável se torna o homem em passos lentos, de um labirinto sem fim!
Meu corpo se desnuda, suando sem fim, lamentando essa aragem que me entra sem avisar… Estou de partida e não tenciono cá voltar,eu sou quem me consome
Culpados de tamanha inglória, somos todos nós viajantes neste barco, arca de Noé mumificada por pensamentos ultrapassados em sujidades, gastos em lágrimas de papel, posso ser eu, podes ser tu na janela embaciada do tempo! Os últimos dos últimos a fechar tamanha porta, que as aguas se separem Entre-Os-Rios das memórias, uma gota para cada um como lembrança, neste basto oceano quem manda senão as baleias? As árvores crescem robustas abrigam as almas silenciadas pelo pecado, memorável se torna o homem em passos lentos, de um labirinto sem fim!
Meu corpo se desnuda, suando sem fim, lamentando essa aragem que me entra sem avisar… Estou de partida e não tenciono cá voltar,eu sou quem me consome
Maldito minuto aqui me perdi
Noite de espasmos
Gritos e Erasmus
Noite de silêncio onde a morte impera
Tudo são anjos
Nos meus vermes olhos
Neste bonito mundo de arranjos
Ninguém vai reparar
Se estarás especial
Se és material
Corrompido por um sinal
Ou apenas mais um animal
A caminho do sedento
A caminho da fonte do ego
Sossego que nego
Correndo, correndo daqui
Nada me deixa feliz
Mesmo que sejas cabeça de alento
Docente e meretriz
Eu não pertenço aqui
Não foi este meu nascimento
Onde as magoas
São culatras bem preparadas
Onde sangue são águas
Abominais de descendentes
Nada mais que carnais
Onde sou verme
E espero meus derradeiros finais
Por um minuto
Maldito minuto aqui me perdi
Sendo eu verme
Sou forasteiro
E não pertenço aqui
Gritos e Erasmus
Noite de silêncio onde a morte impera
Tudo são anjos
Nos meus vermes olhos
Neste bonito mundo de arranjos
Ninguém vai reparar
Se estarás especial
Se és material
Corrompido por um sinal
Ou apenas mais um animal
A caminho do sedento
A caminho da fonte do ego
Sossego que nego
Correndo, correndo daqui
Nada me deixa feliz
Mesmo que sejas cabeça de alento
Docente e meretriz
Eu não pertenço aqui
Não foi este meu nascimento
Onde as magoas
São culatras bem preparadas
Onde sangue são águas
Abominais de descendentes
Nada mais que carnais
Onde sou verme
E espero meus derradeiros finais
Por um minuto
Maldito minuto aqui me perdi
Sendo eu verme
Sou forasteiro
E não pertenço aqui
Neste meu mundo adormecido
No meu mundo adormecido
Vozes distantes me abrem caminho
Mas este oceano é desconhecido
Para eu nadar com sentido
Se eu não conseguir
Alguém vai pisar meu chão
Se eu não me redimir
Alguém irá substituir minha mão
Neste meu mundo entorpecido
Eu voo completamente sozinho
Sem asas perdido
Eu me sinto enfraquecido
Quadros e telas vazias
Tendas de esperança
Eram suspiros
Memórias sem lembranças
Neste meu mundo entorpecido
Eu carrego o destino
De ser porto sem-abrigo
Mar vencido
Ausentes ao abraço
De uma vida que não é assim
A paragem é incerta
Nesta ida desértica
Neste meu mundo entorpecido
Apenas existe um sentido
Um amor antigo
Neste velho mundo irreconhecível
Neste meu mundo adormecido
Apenas sonho que estou contigo
Qual barco no cais da chegada
Onde minha vida apenas desliza ancorada
Vozes distantes me abrem caminho
Mas este oceano é desconhecido
Para eu nadar com sentido
Se eu não conseguir
Alguém vai pisar meu chão
Se eu não me redimir
Alguém irá substituir minha mão
Neste meu mundo entorpecido
Eu voo completamente sozinho
Sem asas perdido
Eu me sinto enfraquecido
Quadros e telas vazias
Tendas de esperança
Eram suspiros
Memórias sem lembranças
Neste meu mundo entorpecido
Eu carrego o destino
De ser porto sem-abrigo
Mar vencido
Ausentes ao abraço
De uma vida que não é assim
A paragem é incerta
Nesta ida desértica
Neste meu mundo entorpecido
Apenas existe um sentido
Um amor antigo
Neste velho mundo irreconhecível
Neste meu mundo adormecido
Apenas sonho que estou contigo
Qual barco no cais da chegada
Onde minha vida apenas desliza ancorada
Guardião do tempo
Guardião do tempo
Apenas me da mais uma brisa
Mais um momento
Ate minha amada estar acordada
Guardião do tempo
Não me leves pela madrugada
Tu bem sabes que minha senhora é amada
Não me tires de sua presença
Não me leves como doença
Guardião do tempo
Desta minha alma amargurada
Meu amor se tornou dor
Meu coração partido
Guardião do tempo
Me da só mais um abrigo
Não termines já comigo
Guardião do tempo
Ainda quero voar sobre o mar
Aprender a sonhar
Viajar pelos cabelos da senhora
Do meu luar
Guardião do tempo
Me deixa com alento
Vivendo mais uma vida
Aquela que não pode ser repetida
Guardião do tempo
Não fiques contra mim ressentido
Deixa me despedir
De todo aquele que é meu amigo
E então me leva contigo
Para la do meu jazigo
Apenas me da mais uma brisa
Mais um momento
Ate minha amada estar acordada
Guardião do tempo
Não me leves pela madrugada
Tu bem sabes que minha senhora é amada
Não me tires de sua presença
Não me leves como doença
Guardião do tempo
Desta minha alma amargurada
Meu amor se tornou dor
Meu coração partido
Guardião do tempo
Me da só mais um abrigo
Não termines já comigo
Guardião do tempo
Ainda quero voar sobre o mar
Aprender a sonhar
Viajar pelos cabelos da senhora
Do meu luar
Guardião do tempo
Me deixa com alento
Vivendo mais uma vida
Aquela que não pode ser repetida
Guardião do tempo
Não fiques contra mim ressentido
Deixa me despedir
De todo aquele que é meu amigo
E então me leva contigo
Para la do meu jazigo
A algo que nos quer ver sofrer
A algo forte que fere meu coração
Algo puro na imensidão
Mundo escuro
Oculto sem razão
A algo sem sensatez
Que mata na embriaguez
Algo oculto
Em cada estreito reduto
A algo impuro
Sem rumo ou futuro
Algo imaturo
Que nos deixa de coração duro
A algo sombrio
Que amanhece a cada dia
A algo inimigo
Que nos mira
A algo que nos quer ver sofrer
Algo que buscamos saber
Como podemos viver
Sem amor para anoitecer
A algo para cantar
Que cantamos sem saber
Por que razão devemos viver
A cada alvorada
A algo sem estrada
que nos guia
a morte inesperada
onde o amor se tornou apenas
mais uma palavra
Algo puro na imensidão
Mundo escuro
Oculto sem razão
A algo sem sensatez
Que mata na embriaguez
Algo oculto
Em cada estreito reduto
A algo impuro
Sem rumo ou futuro
Algo imaturo
Que nos deixa de coração duro
A algo sombrio
Que amanhece a cada dia
A algo inimigo
Que nos mira
A algo que nos quer ver sofrer
Algo que buscamos saber
Como podemos viver
Sem amor para anoitecer
A algo para cantar
Que cantamos sem saber
Por que razão devemos viver
A cada alvorada
A algo sem estrada
que nos guia
a morte inesperada
onde o amor se tornou apenas
mais uma palavra
Em cada curva
Estou sozinho
Entre a chuva
Sem faces no chão
Inicia minha corrida
Pela vida
Parado na ponte em vão
Procurando alguém
Que me tire desta maldita
Noite fria
Alguém pode tomar minha mão
E me levar algum lugar
Para me despedir desta humilhação
Quero chorar e minha alma surrar
Neste mundo que se parte em dois
Meus olhos brotam espinhos
E já não avistam canteiros no meio das flores
A estrada se estreita neste mundo que não se endireita
Quebrarei a porta
Serei caçador
Ou simplesmente nuvem sem sabor
Sem cores ou clamores
Matarei todas as dores
Pelas calçadas
Abrirei janelas apertadas
Quebrarei barragens
Entre as almas aprisionadas
E serei noite sem fim
Sozinho em mim
Caminhando pela chuva
Desta vida que nunca
Será fácil em cada curva
Entre a chuva
Sem faces no chão
Inicia minha corrida
Pela vida
Parado na ponte em vão
Procurando alguém
Que me tire desta maldita
Noite fria
Alguém pode tomar minha mão
E me levar algum lugar
Para me despedir desta humilhação
Quero chorar e minha alma surrar
Neste mundo que se parte em dois
Meus olhos brotam espinhos
E já não avistam canteiros no meio das flores
A estrada se estreita neste mundo que não se endireita
Quebrarei a porta
Serei caçador
Ou simplesmente nuvem sem sabor
Sem cores ou clamores
Matarei todas as dores
Pelas calçadas
Abrirei janelas apertadas
Quebrarei barragens
Entre as almas aprisionadas
E serei noite sem fim
Sozinho em mim
Caminhando pela chuva
Desta vida que nunca
Será fácil em cada curva
Agora vai e deixa-me a sós
Não interrompas o silêncio
Prova a noite,
As histórias estão por contar
No momento em que o céu abre suas cortinas
Deixando estrelas caídas
Não é o raiar do sol
Mas sim o cair da lua entre asas caídas
Nos sorriso dos anjos que cobrem a noite
Agora vai e deixa-me a sós
Entre mim e o pecado da alma
Tenho uma batalha a travar
Volta quando encontrares o amor pela vida
Constrói o sonho, enche o vazio
Sobe ao altar das lágrimas esquecidas
Lava a alma vazia
Mas volta na altura do raiar da aurora
Volta na maré cheia
Com um sorriso novo
Com um corpo nu de amor
Renasce qual criança sem medo do mundo
Torna-te guerreiro, torna-te feiticeiro, torna-te templário
Mas volta com força
Descobre que o universo é infinito
Que podes construir milagres
Mover tudo em nome do amor
Levanta a cabeça e caminha com passos alegres nas ruas estreitas
Trava memorias de dor da luta ao espírito
Droga a morte no ópio da vida
Esta na hora prepara tua armadura
Junta teu escudo de luz
Levanta tua espada na justiça do amor
Terás legiões acompanhando tua viagem
Sussurros tentando desviar tua atenção
Mas escuta a voz do mestre
Saberás quem ele é
E não te desvies nem para a direita nem para a esquerda
Se o caminho for o deserto continua ele terá medo de ti
Se o caminho for o mar ele se abrira para ti
Se o céu cair não te tocara
Escuta os sinais dos ventos
Escuto tua chegada triunfante
Escuto tambores e clamores
Gentes humildes que anseiam por teu segredo
Eu cá estarei guerreando contra todo o pecado
Soltando gritos de alerta
Soltando o beijo da rosa
Entoando teu nome as quatro tribos
Esperando reforços na legião do amor
E venha todo o humilde
E venha a no todo o faminto
Nada ficara esquecido
Nada será arrancado a força
E seja bem-vindo quem conhece a arte do amor
Prova a noite,
As histórias estão por contar
No momento em que o céu abre suas cortinas
Deixando estrelas caídas
Não é o raiar do sol
Mas sim o cair da lua entre asas caídas
Nos sorriso dos anjos que cobrem a noite
Agora vai e deixa-me a sós
Entre mim e o pecado da alma
Tenho uma batalha a travar
Volta quando encontrares o amor pela vida
Constrói o sonho, enche o vazio
Sobe ao altar das lágrimas esquecidas
Lava a alma vazia
Mas volta na altura do raiar da aurora
Volta na maré cheia
Com um sorriso novo
Com um corpo nu de amor
Renasce qual criança sem medo do mundo
Torna-te guerreiro, torna-te feiticeiro, torna-te templário
Mas volta com força
Descobre que o universo é infinito
Que podes construir milagres
Mover tudo em nome do amor
Levanta a cabeça e caminha com passos alegres nas ruas estreitas
Trava memorias de dor da luta ao espírito
Droga a morte no ópio da vida
Esta na hora prepara tua armadura
Junta teu escudo de luz
Levanta tua espada na justiça do amor
Terás legiões acompanhando tua viagem
Sussurros tentando desviar tua atenção
Mas escuta a voz do mestre
Saberás quem ele é
E não te desvies nem para a direita nem para a esquerda
Se o caminho for o deserto continua ele terá medo de ti
Se o caminho for o mar ele se abrira para ti
Se o céu cair não te tocara
Escuta os sinais dos ventos
Escuto tua chegada triunfante
Escuto tambores e clamores
Gentes humildes que anseiam por teu segredo
Eu cá estarei guerreando contra todo o pecado
Soltando gritos de alerta
Soltando o beijo da rosa
Entoando teu nome as quatro tribos
Esperando reforços na legião do amor
E venha todo o humilde
E venha a no todo o faminto
Nada ficara esquecido
Nada será arrancado a força
E seja bem-vindo quem conhece a arte do amor
Se apenas for tua vontade
Se for tua vontade
Que minha voz se cale
Sobre a colina que se estende
Sobre esta cidade deserta
Se apenas for tua vontade
Entre tu eu eu
Que esta voz se cale
E para sempre fique despida
Mesmo que cante para ti
Se apenas for tua vontade
Não mais cantarei
Nem mais teus olhos olharei
Se apenas for tua vontade
Eu partirei sem saudade
Na liberdade
Que o silêncio da tua vontade me tornou
Que minha voz se cale
Sobre a colina que se estende
Sobre esta cidade deserta
Se apenas for tua vontade
Entre tu eu eu
Que esta voz se cale
E para sempre fique despida
Mesmo que cante para ti
Se apenas for tua vontade
Não mais cantarei
Nem mais teus olhos olharei
Se apenas for tua vontade
Eu partirei sem saudade
Na liberdade
Que o silêncio da tua vontade me tornou
oh não, oh não
Eram
olhos ocultos entre faces e alpendres agrumes. Eram silêncios irmãos e
irmãs que anidra mais viviam atras do prazer. Como o ouro salenda a
mente e acenda um compendio do ladrão que não roubou ladrão, te mataria
como barata no ardiloso criança de Deus entre teus pais ateus. Quem vai a
igreja ao domingo e fala da justiça e liberdade e logo a seguir só fala
maldade contra toda a humanidade, oh não, oh não, não sois crianças de
Deus nos sinos deus ateus.
Filipe Assunção
Filipe Assunção
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Por um segundo
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Fazendo amizade com o mundo
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Fazendo amizade com o mundo
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Fazendo amizade com o mundo
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Fazendo amizade com o mundo
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
Hoje serei onda salgada
Gaivota apertada
De asas sem dor
Voando para la do horizonte
Onde vive o amor
Hoje apenas serei o tempo
Que parou no momento
E nos cobriu de alento
Para até ao fim caminhar
Hoje serei sorriso
Mesmo que tenha que chorar
Apenas me sentarei num olhar
Hoje apenas me sento junto a brisa do mar
Hoje serei velho e novo
Uma noite sem fim
Onde o dia se apresenta
Nos amigos que voltam a mim
Como rejuvenescidos
Hoje seremos sentidos
Carregando uns aos outros
Hoje não mais seremos inimigos
Pois como amigos estamos unidos
Hoje serei o tempo que também é meu
Sem nome sem morada
Serei luz de recordação
Porque foi ao tempo que apertei teus abraços
Hoje serei dela na despedida
Entre a onda e a areia da partida
Sombreando a canção do mundo
Farei história nem que seja por um segundo
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Nunca soube
Nunca soube como te encontrar
Nunca soube, te escrever
Apenas aprendi a te esconder
Apenas aprendi a ter medo de amar
Nunca soube, te abraçar de verdade
Quando debaixo da minha pele eras vida sem saber
Nunca soube, mais que de ti ter saudade
Nunca reconheci o que precisava de reconhecer
Nunca soube, te procurar
Enquanto tu imploravas para te amar
Eu corria de mim, Fugia para te deixar
Eu me escondia de mim, me privando do teu luar
Nunca soube, te abandonar
Nunca te quis libertar
Nunca deixei de este peso carregar
E mais que nunca te quero encontrar
Nunca ousei no tempo avançar
Nunca ousei contra o passado lutar
E cai na lama
Para agora me levantar
Numa tentativa sincera de tanta dor curar
Nunca soube, te escrever
Apenas aprendi a te esconder
Apenas aprendi a ter medo de amar
Nunca soube, te abraçar de verdade
Quando debaixo da minha pele eras vida sem saber
Nunca soube, mais que de ti ter saudade
Nunca reconheci o que precisava de reconhecer
Nunca soube, te procurar
Enquanto tu imploravas para te amar
Eu corria de mim, Fugia para te deixar
Eu me escondia de mim, me privando do teu luar
Nunca soube, te abandonar
Nunca te quis libertar
Nunca deixei de este peso carregar
E mais que nunca te quero encontrar
Nunca ousei no tempo avançar
Nunca ousei contra o passado lutar
E cai na lama
Para agora me levantar
Numa tentativa sincera de tanta dor curar
Tudo são caminhos
Tudo
são caminhos destintos entre a realidade e a ilusão se não tivermos
cuidado a ilusão nos paralisa enquanto a realidade não para, depois são
tempestades de erros que não se podem alterar, culpando tudo e todos por
aquilo que foi feito por nossas própria ações!
Podemos?
Podemos correr mas nunca fugir de nós
Podemos partir mas levamos sempre nossa voz
Podemos sangrar mas nunca curar
Podemos sofrer e até nunca vencer
Podemos amar mas só sabemos odiar
Podemos sorrir mas só sabemos chorar
Podemos construir mas só sabemos destruir
Podemos navegar mas só sabemos naufragar
Podemos ter um caminho mas só sabemos não ter destino
Podemos ter honra mas só nos damos com a desonra
Podemos vencer mas só sabemos perder
Quem mais queremos amar
Podemos ser céu mas queremos ser mar
Podemos viver mas só queremos eternizar
Podemos tudo de nada
Neste mundo que em nos desaba
Podemos partir mas levamos sempre nossa voz
Podemos sangrar mas nunca curar
Podemos sofrer e até nunca vencer
Podemos amar mas só sabemos odiar
Podemos sorrir mas só sabemos chorar
Podemos construir mas só sabemos destruir
Podemos navegar mas só sabemos naufragar
Podemos ter um caminho mas só sabemos não ter destino
Podemos ter honra mas só nos damos com a desonra
Podemos vencer mas só sabemos perder
Quem mais queremos amar
Podemos ser céu mas queremos ser mar
Podemos viver mas só queremos eternizar
Podemos tudo de nada
Neste mundo que em nos desaba
Alguém estará la
Quando deixo de poder contar
Quando o posso é profundo
E agua te quer afogar
Quando a voz se cala ao mundo
Quando o corpo quer tombar
Nos problemas que surgem
Quando já nada resta para amar
E tudo vira ferrugem
Alguém estará la para te abraçar
Quando tudo ruir
Alguém estará la para te amar
Quando o mar subir
Nascido sobre o rio
Uma mudança ira chegar
Quando o corpo se quer mutilar
Alguém por ti irá gritar
Quando o tempo é longo
A dor que não pode continuar
Entre o mundo velho de novo
E o corpo quer tombar
Alguém estará la para te abraçar
Quando tudo ruir
Alguém estará la para te amar
Quando o mar subir
Quando quiseres desistir
E não mais ver o sol brilhar
Quando queres prantear
E esta tudo de pernas para o ar
Alguém estará la
Para te levantar
Quando alguém te quiser derrubar
Alguém estará loa para te amparar
Alguém estará la para te sorrir
Alguém estará la para junto a ti chorar
Para te ouvir
Sempre haverá alguém que estará la para te amar
Quando o posso é profundo
E agua te quer afogar
Quando a voz se cala ao mundo
Quando o corpo quer tombar
Nos problemas que surgem
Quando já nada resta para amar
E tudo vira ferrugem
Alguém estará la para te abraçar
Quando tudo ruir
Alguém estará la para te amar
Quando o mar subir
Nascido sobre o rio
Uma mudança ira chegar
Quando o corpo se quer mutilar
Alguém por ti irá gritar
Quando o tempo é longo
A dor que não pode continuar
Entre o mundo velho de novo
E o corpo quer tombar
Alguém estará la para te abraçar
Quando tudo ruir
Alguém estará la para te amar
Quando o mar subir
Quando quiseres desistir
E não mais ver o sol brilhar
Quando queres prantear
E esta tudo de pernas para o ar
Alguém estará la
Para te levantar
Quando alguém te quiser derrubar
Alguém estará loa para te amparar
Alguém estará la para te sorrir
Alguém estará la para junto a ti chorar
Para te ouvir
Sempre haverá alguém que estará la para te amar
Enterra-me junto a qualquer lugar
Mesmo que não queira lutar
Pelo resto da minha vida
Mesmo que eu não queira amar
Mesmo que não tenha saída
Meus olhos por ti vão sempre olhar
Meu coração por ti vai sempre pular
Mesmo que minha espinha chegue a quebrar
Meu amor sempre te vai acordar
Mesmo que eu não queira mais acordar
Enterra-me como sou junto ao teu sono
Se eu não mais voltar
Não deixes meu coração sangrar
Enterra-me junto a qualquer lugar
Nosso amor, esta prestes a quebrar
Sem razão ou solução
Mesmo querendo respirar
Não encontro mais ar
Não encontro mais o luar
Na simplicidade que me é oferecida
Dou minha alma como vencida
Mesmo que se possa um coração curar
Enterra-me junto ao teu amor
Mesmo que eu sempre tenha que te amar
Deixa-me a dor matar
Pelo resto da minha vida
Mesmo que eu não queira amar
Mesmo que não tenha saída
Meus olhos por ti vão sempre olhar
Meu coração por ti vai sempre pular
Mesmo que minha espinha chegue a quebrar
Meu amor sempre te vai acordar
Mesmo que eu não queira mais acordar
Enterra-me como sou junto ao teu sono
Se eu não mais voltar
Não deixes meu coração sangrar
Enterra-me junto a qualquer lugar
Nosso amor, esta prestes a quebrar
Sem razão ou solução
Mesmo querendo respirar
Não encontro mais ar
Não encontro mais o luar
Na simplicidade que me é oferecida
Dou minha alma como vencida
Mesmo que se possa um coração curar
Enterra-me junto ao teu amor
Mesmo que eu sempre tenha que te amar
Deixa-me a dor matar
Sobre uma chuva de fogo
Se a vida fosse apenas mais um olhar
Nunca poderia abrir minhas asas e voar
Minhas mãos estão quebradas
Meus joelhos dobrados
Sobre uma chuva de fogo
Que arde em meu pecado
Vou chegar atrasado contigo
Só para te respirar para sempre
Sobre algo que nunca saberei
Mas na verdade te darei
Fogo sobre a chuva
Queimando os gritos soltos
Pelo teu peito
Pensarias tu que não cuidaria da tua face
Sobres as estrelas que te desejam
As vezes amor
Outras em dor
E tu bem sabes que tens
O tempo para voar sobre mim
Entre os invernos do odio
Nunca poderia abrir minhas asas e voar
Minhas mãos estão quebradas
Meus joelhos dobrados
Sobre uma chuva de fogo
Que arde em meu pecado
Vou chegar atrasado contigo
Só para te respirar para sempre
Sobre algo que nunca saberei
Mas na verdade te darei
Fogo sobre a chuva
Queimando os gritos soltos
Pelo teu peito
Pensarias tu que não cuidaria da tua face
Sobres as estrelas que te desejam
As vezes amor
Outras em dor
E tu bem sabes que tens
O tempo para voar sobre mim
Entre os invernos do odio
Sou poema
Sou poema saudade
Entre a mentira e a verdade
Sou ilusão da realidade
Ou realidade da ilusão
Sou poema verdade
Na caneta que escreve a lealdade
Tinta da caridade
Onde me recosto a saudade
Sou poema vagabundo
Impuro do mundo
Alento do desalento
Irradiado pelo escuro
Sou poema vivo
De corpo sentido
Que me dou a cada ouvido
Uma nova voz
Sou poema
De calibre vertido
Sem pensamento
Ou sentido
Sou poema de amor
Que fala do sonho
E da dor
Que a alma
Transporta em flor
Sou poema vazio
Apenas da tinta sem papiro
Querendo apenas sonhar
E o céu rasgar
Entre a mentira e a verdade
Sou ilusão da realidade
Ou realidade da ilusão
Sou poema verdade
Na caneta que escreve a lealdade
Tinta da caridade
Onde me recosto a saudade
Sou poema vagabundo
Impuro do mundo
Alento do desalento
Irradiado pelo escuro
Sou poema vivo
De corpo sentido
Que me dou a cada ouvido
Uma nova voz
Sou poema
De calibre vertido
Sem pensamento
Ou sentido
Sou poema de amor
Que fala do sonho
E da dor
Que a alma
Transporta em flor
Sou poema vazio
Apenas da tinta sem papiro
Querendo apenas sonhar
E o céu rasgar
Eu queria ser
Sou dieta vazia
De corpo na areia
Sou menino gavina
Aquecendo junto a lareira
Eu queria sem palavras amar
Eu queria sentir seu corpo sem emoções
Eu queria entrar em você e sonhar
Como um velho que transporta dor
Sou a embarcação de madeira
A vela traiçoeira
Que não disputa corações
Sou as menos de mil razões
Eu queria ser o duche do seu corpo
A verdura de seu jardim
O suspiro do início
Eu queria ser uma espécie do infinito
Sou lamparina apagada
Voz apregoada
Sou tudo menos soluções
Em seu sangue morando em meu quarto
Eu queria ser um perdido na areia
Eu queria beijar o mar
Eu queria aprender a cantar
Seu nome em cada noite de luar
Sou grito aflito
Feio e bonito
Sou onda sem mar
Tinta sem palavras
Eu queria apenas a teu lado invernar
Teu corpo salvar
E todos os meus dias te amar
Na esperança de ser o infinito do seu lugar
De corpo na areia
Sou menino gavina
Aquecendo junto a lareira
Eu queria sem palavras amar
Eu queria sentir seu corpo sem emoções
Eu queria entrar em você e sonhar
Como um velho que transporta dor
Sou a embarcação de madeira
A vela traiçoeira
Que não disputa corações
Sou as menos de mil razões
Eu queria ser o duche do seu corpo
A verdura de seu jardim
O suspiro do início
Eu queria ser uma espécie do infinito
Sou lamparina apagada
Voz apregoada
Sou tudo menos soluções
Em seu sangue morando em meu quarto
Eu queria ser um perdido na areia
Eu queria beijar o mar
Eu queria aprender a cantar
Seu nome em cada noite de luar
Sou grito aflito
Feio e bonito
Sou onda sem mar
Tinta sem palavras
Eu queria apenas a teu lado invernar
Teu corpo salvar
E todos os meus dias te amar
Na esperança de ser o infinito do seu lugar
A uma claraboia que me desflora
A uma claraboia que me desflora
Um ar que não me espera
Um comboio que desespera de esperar
A uma aurora que me cobre os lábios com sabores doces de amora
A um sempre um dia que passa sem sua presença
Livro incendiário por escrever
A sempre culpa e uma sentença
Sempre que teus olhos ao infinito olham tristes
A um louco que ainda me resta
Uma gota de vinho que não presta
A uma música por cantar
Escrita num velho diário por se soltar
Sempre uma aresta por limar
A uma manha para levantar
Um corpo por saudar
Nesta estrada para sonhar
Uma boca para beijar
A um preso em cada janela
Entre a curva de cada viela
A festa que nos resta
Nos gritos dos aflitos
A uma claraboia que me desflora
Um ar que não me espera
Um comboio que desespera de esperar
A uma aurora que me cobre os lábios com sabores doces de amora
Um ar que não me espera
Um comboio que desespera de esperar
A uma aurora que me cobre os lábios com sabores doces de amora
A um sempre um dia que passa sem sua presença
Livro incendiário por escrever
A sempre culpa e uma sentença
Sempre que teus olhos ao infinito olham tristes
A um louco que ainda me resta
Uma gota de vinho que não presta
A uma música por cantar
Escrita num velho diário por se soltar
Sempre uma aresta por limar
A uma manha para levantar
Um corpo por saudar
Nesta estrada para sonhar
Uma boca para beijar
A um preso em cada janela
Entre a curva de cada viela
A festa que nos resta
Nos gritos dos aflitos
A uma claraboia que me desflora
Um ar que não me espera
Um comboio que desespera de esperar
A uma aurora que me cobre os lábios com sabores doces de amora
Enquanto o mundo sangra
Mesmo agora
Mais uma ave é abatida
Enquanto o mundo sangra
O tempo urge nesta hora
Enquanto o mundo sangra
Me arrasta para fora
Para campo aberto
Desliga o motor
E apenas me vomita
Enquanto o mundo grita
Me arrasta como água sagrada
E me deixa nos portões do amor
Onde somos livres para escolher
Mas escravos para a liberdade
Enquanto o mundo sangra sem saber
Minha alma arrasta saudade
Pelo campo aberto abortar
Fazendo o odio voar
Até aos portões do amor
Abrandando um pouco a dor
Enquanto o mundo sangra
Me arrasta apenas para fora
Para campo aberto
Desliga o motor
Apenas me vomita
Enquanto o mundo grita
Me arrasta como água sagrada
E me deixa nos portões do amor
Onde somos livres para escolher
Mas escravos para a liberdade
Mais uma ave é abatida
Enquanto o mundo sangra
O tempo urge nesta hora
Enquanto o mundo sangra
Me arrasta para fora
Para campo aberto
Desliga o motor
E apenas me vomita
Enquanto o mundo grita
Me arrasta como água sagrada
E me deixa nos portões do amor
Onde somos livres para escolher
Mas escravos para a liberdade
Enquanto o mundo sangra sem saber
Minha alma arrasta saudade
Pelo campo aberto abortar
Fazendo o odio voar
Até aos portões do amor
Abrandando um pouco a dor
Enquanto o mundo sangra
Me arrasta apenas para fora
Para campo aberto
Desliga o motor
Apenas me vomita
Enquanto o mundo grita
Me arrasta como água sagrada
E me deixa nos portões do amor
Onde somos livres para escolher
Mas escravos para a liberdade
Dorme bem
Chega bem vaidosa
Negra asquerosa
Pomposa e vultuosa
Morte dolorosa
Abrupta em veneno
Serpente maldosa
Chegas ventríloqua enganosa
Falseando ferrando
Chegas cavalgando
Num cavalo de fogo
Na algibeira o recobro
Dorme bem
Interina ameniza
Minha dor
Liberta liberta-me
Em minha alma desliza
Amena
Luz da escuridão
Amena
Vida de morte pela mão
Dorme bem
Enquanto ela chega
De negro cintilante
De negro humilhante
Dorme bem
Enquanto eu sou errante
Dome bem
Enquanto eu sou pedinte
Dorme bem
Sobre minha dor
E rouba todo o meu amor
Enquanto eu sou pecador
Filipe Assunção
Negra asquerosa
Pomposa e vultuosa
Morte dolorosa
Abrupta em veneno
Serpente maldosa
Chegas ventríloqua enganosa
Falseando ferrando
Chegas cavalgando
Num cavalo de fogo
Na algibeira o recobro
Dorme bem
Interina ameniza
Minha dor
Liberta liberta-me
Em minha alma desliza
Amena
Luz da escuridão
Amena
Vida de morte pela mão
Dorme bem
Enquanto ela chega
De negro cintilante
De negro humilhante
Dorme bem
Enquanto eu sou errante
Dome bem
Enquanto eu sou pedinte
Dorme bem
Sobre minha dor
E rouba todo o meu amor
Enquanto eu sou pecador
Filipe Assunção
terça-feira, 14 de maio de 2013
Pecados que ninguém quer falar
Famintos de corpos abalroados
Na beira da estrada
Feridos corpos nunca ouvidos
Lamentos sangrentos
Noite escura
Alpendurada imatura
Corpos gelados
Ossos quebrados
Corações caídos
Nunca lembrados
Teclas e teclas
De pianos desgastados
Demandados pelo sistema
Corrupto entre tanta pureza
Ergue te em beleza
Alma de incerteza
Epiderme pálida, cálice do mundo
Batida forte
Do filho da má sorte
Sem traquitana
Ou nobre porte
Entre a espada de dois gumes
Da laranja sumarenta
Quem te ouve?
Quem se ergue em teu favor?
Haverá Deus quem te louve
Nesta caça do rato e da lebre
Haverá quem te erga
Ao desalento
De cada corpo afundado
Pelo mar que a vida não perdoa
Pevides caídas
Entre frutos secos
Ervas daninhas
Pequenas sardinhas
Para tamanho pescador
Cardume de rebanhos
Pastor de ungidos
Jamais vencidos
Oh Mundo porque, nos ousas
Em tanto clamor
Amor deseja a despedida
Deste corpo sem vida
Tudo finda
Em lampiões apagados
Em segredos guardados
E pecados que ninguém quer falar
Na beira da estrada
Feridos corpos nunca ouvidos
Lamentos sangrentos
Noite escura
Alpendurada imatura
Corpos gelados
Ossos quebrados
Corações caídos
Nunca lembrados
Teclas e teclas
De pianos desgastados
Demandados pelo sistema
Corrupto entre tanta pureza
Ergue te em beleza
Alma de incerteza
Epiderme pálida, cálice do mundo
Batida forte
Do filho da má sorte
Sem traquitana
Ou nobre porte
Entre a espada de dois gumes
Da laranja sumarenta
Quem te ouve?
Quem se ergue em teu favor?
Haverá Deus quem te louve
Nesta caça do rato e da lebre
Haverá quem te erga
Ao desalento
De cada corpo afundado
Pelo mar que a vida não perdoa
Pevides caídas
Entre frutos secos
Ervas daninhas
Pequenas sardinhas
Para tamanho pescador
Cardume de rebanhos
Pastor de ungidos
Jamais vencidos
Oh Mundo porque, nos ousas
Em tanto clamor
Amor deseja a despedida
Deste corpo sem vida
Tudo finda
Em lampiões apagados
Em segredos guardados
E pecados que ninguém quer falar
Também eu
Também eu pisei a beirada
Tropeçando sobre meu corpo
Também eu beijei o mundo
O abraçando como um louco
Também contei estrelas
Em dias cinzentos
Cabelos e caravelas
Também eu beijei corpos carentes
Enganei o mundo
Pulei o muro
E cai de frente
Num golpe duro
Também eu beijei o solo
Maculei meus lábios
Também eu me enraiveci com o sol
Sempre que meus olhos ficaram estrábicos
Também eu sonhei com o céu
Num salto sem fim
Afundando o beijo
Que ao mundo dei no mar
Também eu julguei
Sem qualquer pudor
Quem mais amei
Também eu colhi frutos de dor
Também eu acendi a vela da esperança
Tatuando nomes em meu peito
Também eu tenho a todos na lembrança
Que todos um dia em amor seremos nascente do mesmo leito
Também eu chorei
Quando o mundo me abandonou
Também eu sorri
Quando o mundo me abraçou
Também eu abruptamente fui atirado ao solo
Quando o mundo se insurgiu contra mim
Quando o beijei
E o trai por um momento ao luar
Também eu deixei a paixão meu barco comandar
Também eu deixei meu coração navegar
Por este mar na própria alma
Também eu procuro um novo lugar onde se possa amar
Tropeçando sobre meu corpo
Também eu beijei o mundo
O abraçando como um louco
Também contei estrelas
Em dias cinzentos
Cabelos e caravelas
Também eu beijei corpos carentes
Enganei o mundo
Pulei o muro
E cai de frente
Num golpe duro
Também eu beijei o solo
Maculei meus lábios
Também eu me enraiveci com o sol
Sempre que meus olhos ficaram estrábicos
Também eu sonhei com o céu
Num salto sem fim
Afundando o beijo
Que ao mundo dei no mar
Também eu julguei
Sem qualquer pudor
Quem mais amei
Também eu colhi frutos de dor
Também eu acendi a vela da esperança
Tatuando nomes em meu peito
Também eu tenho a todos na lembrança
Que todos um dia em amor seremos nascente do mesmo leito
Também eu chorei
Quando o mundo me abandonou
Também eu sorri
Quando o mundo me abraçou
Também eu abruptamente fui atirado ao solo
Quando o mundo se insurgiu contra mim
Quando o beijei
E o trai por um momento ao luar
Também eu deixei a paixão meu barco comandar
Também eu deixei meu coração navegar
Por este mar na própria alma
Também eu procuro um novo lugar onde se possa amar
Se eu soubesse
A dor era minha
Como que morrera
Calada também sofria
Dor que alguém colhera
Se eu soubesse como em ti ficar
Se eu soubesse esta dor abrandar
Neste meu medo de amar
Poderia para sempre voar
Enquanto falho
Continuamente a falhar
Destino que baralho
Mesmo quando o vento me quer falar
Se eu soubesse como te ajudar
Minha dor seria apenas egoísmo
Se eu soubesse a ti abraçar
Minha trilha não seria de abismo
Falo-te da dor
Pela sombra da estrada
Falas-me de amor
Chamando-me para a terra habitada
Se eu soubesse como morrer
Apertaria cada ombro
Não teria mais medo de viver
Na retina do escombro
Se eu soubesse agua da vida
Te daria para beber
Se eu soubesse amor
Te daria para viver
A dor era minha
Como que morrera
Calada também sofria
Dor que alguém colhera
Como que morrera
Calada também sofria
Dor que alguém colhera
Se eu soubesse como em ti ficar
Se eu soubesse esta dor abrandar
Neste meu medo de amar
Poderia para sempre voar
Enquanto falho
Continuamente a falhar
Destino que baralho
Mesmo quando o vento me quer falar
Se eu soubesse como te ajudar
Minha dor seria apenas egoísmo
Se eu soubesse a ti abraçar
Minha trilha não seria de abismo
Falo-te da dor
Pela sombra da estrada
Falas-me de amor
Chamando-me para a terra habitada
Se eu soubesse como morrer
Apertaria cada ombro
Não teria mais medo de viver
Na retina do escombro
Se eu soubesse agua da vida
Te daria para beber
Se eu soubesse amor
Te daria para viver
A dor era minha
Como que morrera
Calada também sofria
Dor que alguém colhera
Desgastado lamento
Desgastado
lamento prostrado atento resolução sem eira nem beira arco entre a
figueira cegueira ladeira de retas entre curvas do peregrino sincero,
tens os olhos com a luz que te ilumina a voz entoando os céus em asas de
esperança, muros labirínticos e chuvas para drenar a cada dia que passa
e nos é negada a liberdade a cada noite que passa que nos é negada a
humanidade a cada hora que passa e nos retiram a dignidade!
Transmundo
Transmudo
Transmundo
Transformista irrealista
De quem não respeita
Quem em ti habita
Com todo o respeito
Me apego em ti
Me afinco em teus arcos
Que albergam esse início
Com todo o respeito
Te demonstro a simplicidade
Deixando para trás trilhas traídas
Humildes olhos
Fixados aos teus
Pequenas caridades
Gestos enclareados
Vontades debilitadas
Vozes roubadas
Insuficiente para uma nova paixão
Com todo o respeito
Desfaleço nesses braços
Procurando uma cura
Para meus traços
Com todo respeito
Caminho teus passos
Repetindo abraços
E silêncios que nem tu podes compreender
Admiro o respeito
Que te respeita
Sem nada, demostrares
Além da frieza
Que me causa pavor
Incerteza que regozija
Sobre minha dor
Sempre que eu solto amor
Com todo o respeito
Amei sem qualquer pudor
Sem medo de falhar
Guardando tudo
Que me foi dado
Numa mão pequena
Chorei, chorei
Entre as lagrimas que verti
Que verterei
Sempre que me lembrei
Que amei quem não me quer amar
Com todo o respeito
Transmudo
Transmundo
Transformista
Em meu corpo
Já nada habita
Transmundo
Transformista irrealista
De quem não respeita
Quem em ti habita
Com todo o respeito
Me apego em ti
Me afinco em teus arcos
Que albergam esse início
Com todo o respeito
Te demonstro a simplicidade
Deixando para trás trilhas traídas
Humildes olhos
Fixados aos teus
Pequenas caridades
Gestos enclareados
Vontades debilitadas
Vozes roubadas
Insuficiente para uma nova paixão
Com todo o respeito
Desfaleço nesses braços
Procurando uma cura
Para meus traços
Com todo respeito
Caminho teus passos
Repetindo abraços
E silêncios que nem tu podes compreender
Admiro o respeito
Que te respeita
Sem nada, demostrares
Além da frieza
Que me causa pavor
Incerteza que regozija
Sobre minha dor
Sempre que eu solto amor
Com todo o respeito
Amei sem qualquer pudor
Sem medo de falhar
Guardando tudo
Que me foi dado
Numa mão pequena
Chorei, chorei
Entre as lagrimas que verti
Que verterei
Sempre que me lembrei
Que amei quem não me quer amar
Com todo o respeito
Transmudo
Transmundo
Transformista
Em meu corpo
Já nada habita
Sábios dementes
Sábios
dementes que dormem em cartão sem telhado bebem o vinho quente telhados
de papelão tendo no horizonte o frio como companhia, olhos esbugalhados
cabelos brancos corpos suados em suas roupas sujas de corpo impuro mas
de alma de tamanha pureza, caminham eles na viela da rua fazendo cada
curva em cada estrela por iluminar conhecem o dono do Mundo lamentando
sua condição desumana, cães que latem em
cada noite vazia gatos dos caixotes do lixo procurando a melhor
refeição, sem razão e com toda a razão são odiados sempre esquecidos
almas vagabundas, sem pouso ou pomba branca onde a esperança já não tem
poleiro são estes homens os donos da noite os companheiros do silencio
amados apenas pela rua sua eterna companheira destes que do nada se
erguem pelo seu grande coração mesmo ninguém! Não tendo ninguém que lhes
afague em devolução, continuam escondendo sua mão como proteção desse
nobre coração!
Lusitano invicto
Se o mar se abrisse
Entre o passo lento
Talvez a alma sentisse
A dor que é bem real
Neste trágico momento
Desalento, desalento
Povo de lamento
Culpado sem culpa ter
Intento, intento
Nasce o fruto sem saber
De onde vem sua semente
Sem lhe perguntarem se quer nascer
Como a noite que se deita sobre nós
Ao amanhecer sem perguntar se queremos acordar
Eis a brasina do fogo
Cuspida pelo ditador
Vinho de falso Odo
Que nos assombra em clamor
Como o se o céu se rasgasse a sua ordem
E as legiões de nuvens
Se lançassem a guerra dos homens
Ignóbil a lúmens, ignóbil
Parai, parai, parai
De chorar
De lamentar
Se é para morrer lentamente
Porque não fazeis
Frente lutando
Fazendo acreditar
Que unidos podemos
E devemos lutar
Por um novo amanhecer
Uma nova terra
Um novo céu
Unidos voar
Unidos ao próximo amar
Povo do mar
Ergue teu esplendor
Afasta os reis da dor
Não deixeis ancorar
O barco dos descobrimentos
E lutai contra todos estes lamentos
Lusitano invicto
Será agora que deixaras ser extinto
Ou levantaras o escudo da salvação
Baixando a espada da destruição
A palavra silencia
A voz faz mover
E o barco pode avançar na sua maresia
Chamemos os outros e eles serão ambíguos
E terão de nossa voz ouvir com olhos de ver
Entre o passo lento
Talvez a alma sentisse
A dor que é bem real
Neste trágico momento
Desalento, desalento
Povo de lamento
Culpado sem culpa ter
Intento, intento
Nasce o fruto sem saber
De onde vem sua semente
Sem lhe perguntarem se quer nascer
Como a noite que se deita sobre nós
Ao amanhecer sem perguntar se queremos acordar
Eis a brasina do fogo
Cuspida pelo ditador
Vinho de falso Odo
Que nos assombra em clamor
Como o se o céu se rasgasse a sua ordem
E as legiões de nuvens
Se lançassem a guerra dos homens
Ignóbil a lúmens, ignóbil
Parai, parai, parai
De chorar
De lamentar
Se é para morrer lentamente
Porque não fazeis
Frente lutando
Fazendo acreditar
Que unidos podemos
E devemos lutar
Por um novo amanhecer
Uma nova terra
Um novo céu
Unidos voar
Unidos ao próximo amar
Povo do mar
Ergue teu esplendor
Afasta os reis da dor
Não deixeis ancorar
O barco dos descobrimentos
E lutai contra todos estes lamentos
Lusitano invicto
Será agora que deixaras ser extinto
Ou levantaras o escudo da salvação
Baixando a espada da destruição
A palavra silencia
A voz faz mover
E o barco pode avançar na sua maresia
Chamemos os outros e eles serão ambíguos
E terão de nossa voz ouvir com olhos de ver
Não afundes o desejo
Tenho o barco de encontro ao peito
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
Erro por erro
Noite por noite
Onde bem sabes meu segredo
Que rasga em açoite
Pela luz da manha escondidos
Depois do relento
Os corpos despidos
Paixão que em ti alimento
Não te vás agora
Esquecendo o amanha
Ama-me sem demora
Enquanto meu corpo ainda vive ca
Ao longe do perto
Do toque desperto
Grito de alerta
No teu perfume que me cerca
Não afundes o desejo
Na traição devida
Não me deixes sem o beijo
Enquanto em mim pulsa vida
Barco de encontro ao peito
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
Erro por erro
Noite por noite
Onde bem sabes meu segredo
Que rasga em açoite
Pela luz da manha escondidos
Depois do relento
Os corpos despidos
Paixão que em ti alimento
Não te vás agora
Esquecendo o amanha
Ama-me sem demora
Enquanto meu corpo ainda vive ca
Ao longe do perto
Do toque desperto
Grito de alerta
No teu perfume que me cerca
Não afundes o desejo
Na traição devida
Não me deixes sem o beijo
Enquanto em mim pulsa vida
Barco de encontro ao peito
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
Galinheiros
Meu
coração apertava entre os galinheiros e os caracóis a chuva que me
tentava falar num dialeto vazio cheio de pequenas partículas de nada a
voz era calmamente assustadora e a noite tinha tomado conta do dia eram
os dias sem fim no eterno passo lento eram vozes roucas de silêncios
despertos amores e desamores, dores? Me ensina, amar hoje! Serei grato
pelo desprezo causado em intempéries do passado
que se apressem eles, as senhoras já cantam sua chegada, eufóricas pela
alternativa de paixão as sete sais entre canastros ao fermento sem pão
os lábios se secam no deserto que amanhece. Solta o beijo e esquece meu
corpo ainda treme entre tua assoalhada e o patamar se estende entre
paredes soltas, me ensina amar! Se tiveres boa vontade apenas me ensina o
que é o amor pois a outra eu já conheço aquela que se chama dor.
Estrelas mortas
Estrelas
caem mortas entre corações içados, devolutas cicatrizes profundas dores
de parto de anjos caídos sofre o infinito amor por encontrar, teclas de
um piano velho desafinado pelo tempo, ele chama por ela e ela corre
para ele sem saber o que os reserva fazem do abraço o tempo sem tempo de
uma vida que se vence a cada gesto e nada fica por dar esta tudo la
mesmo nas bastas horas que não existe encontro de sentimentos por vezes gastos e sujos
Qual lagrima vencida por um orgulho qualquer inexplicável historia de vida que seca os ossos penetrando o mais intimo ser, no amor que em tudo quer caber se ao menos se ouvisse sua terna voz nos chama com ternura, por ai não chama ele são passos sem retorno e tudo se torna desencontro se não dermos as mãos vencendo todo este clamor!
Qual lagrima vencida por um orgulho qualquer inexplicável historia de vida que seca os ossos penetrando o mais intimo ser, no amor que em tudo quer caber se ao menos se ouvisse sua terna voz nos chama com ternura, por ai não chama ele são passos sem retorno e tudo se torna desencontro se não dermos as mãos vencendo todo este clamor!
Historia sem fim
Ignóbil momento
Em que essa atenção
Se torna apenas um segmento
Onde eu sou uma contradição
Rogo por ti
Clamo por ela
E mesmo aqui junto a mim
Sou esquecido em cada favela
Não me torno desespero
Ou sombra do destino
Choro de medo
Onde me torno alma sem sentido
Triste sina
De quem não sabe amar
E tudo perde sem saber porque
Alegria que não anima neste falo sonhar
Pedra esculpida
Raiz sem fim
Onde sou eu sem mim
De alma vivida
Ao encontro desse teu desencontro
Que nada mais é que uma rua por abrir
Cavalo alado que monto
Apenas para mais uma vez cair
Amar é olhar
Amar é saber sonhar
Amar é não reclamar
Amar é o desenhar de uma historia
Historia sem fim
De um acordar
Em asas de querubim
De quem nunca pode esquecer
Que viver é lembrar
Que amar é mais que um pequeno olhar
Em que essa atenção
Se torna apenas um segmento
Onde eu sou uma contradição
Rogo por ti
Clamo por ela
E mesmo aqui junto a mim
Sou esquecido em cada favela
Não me torno desespero
Ou sombra do destino
Choro de medo
Onde me torno alma sem sentido
Triste sina
De quem não sabe amar
E tudo perde sem saber porque
Alegria que não anima neste falo sonhar
Pedra esculpida
Raiz sem fim
Onde sou eu sem mim
De alma vivida
Ao encontro desse teu desencontro
Que nada mais é que uma rua por abrir
Cavalo alado que monto
Apenas para mais uma vez cair
Amar é olhar
Amar é saber sonhar
Amar é não reclamar
Amar é o desenhar de uma historia
Historia sem fim
De um acordar
Em asas de querubim
De quem nunca pode esquecer
Que viver é lembrar
Que amar é mais que um pequeno olhar
Para nada
Para
nada se luta contra o vazio em ilusão sentida se perde as qualidades em
moralidades distintas de quem já nada tem para oferecer qual magoa que
perdura presa a uma esperança irrisória, na já banalizada palavra amo-te
onde quase nada sinto amo-te logo engano-te pois nada quero fazer a não
ser te silenciar, quero-te sem me mover a nada vou mudar nesse amargo
paladar que se apresenta doce a
Cada luar, nada ele de ela tem para ofertar a não ser o pesar de não saber amar e ter a coragem de falar sabes eu te estou amar na hipocrisia de um pai da mentira mãe de traição índole de depravação que apenas ao mundo quer enganar!
Cada luar, nada ele de ela tem para ofertar a não ser o pesar de não saber amar e ter a coragem de falar sabes eu te estou amar na hipocrisia de um pai da mentira mãe de traição índole de depravação que apenas ao mundo quer enganar!
Sacudindo o pó
Desbravado tempo
Ancorado alento
Em tantas águas curvas
Em tantos mares turbos
Alma de silêncio
Luta de rua
De uma dor no imenso
Corpo sem lua
Mulher nua
Qual mão por estender
Marca sem luta
Cabe ao sonho saber
Quem no caminho enrufa
Tambores de liberdade
Flores de estufa
Almas de ansiedade
Coração de aço
Pés de compasso
Ritmados pela paixão
Povo unido na grande multidão
Sorrisos destintos
De ombros chegados
Caminhos guardados
Em fogos amitos
Se abrem os céus
Se beijam os corpos
Se despem os véus
Se erguem os ossos
Sacudindo o pó
Se medos
Sem dor de mó
Sem segredos
Dos céus desce o amor
A terra treme de louvor
A lagrima já não mais existe
E o que era triste se tornou amor
Ancorado alento
Em tantas águas curvas
Em tantos mares turbos
Alma de silêncio
Luta de rua
De uma dor no imenso
Corpo sem lua
Mulher nua
Qual mão por estender
Marca sem luta
Cabe ao sonho saber
Quem no caminho enrufa
Tambores de liberdade
Flores de estufa
Almas de ansiedade
Coração de aço
Pés de compasso
Ritmados pela paixão
Povo unido na grande multidão
Sorrisos destintos
De ombros chegados
Caminhos guardados
Em fogos amitos
Se abrem os céus
Se beijam os corpos
Se despem os véus
Se erguem os ossos
Sacudindo o pó
Se medos
Sem dor de mó
Sem segredos
Dos céus desce o amor
A terra treme de louvor
A lagrima já não mais existe
E o que era triste se tornou amor
velho marujo
Tronos de anjos mutilados
Dardos lançados
Se amanha volto
A nascer em flor
Sorri minha alma
Desagua pelo leito
Amor que me acalma
Paixão em meu peito
Segue o vento
Em cada direção
Não me percas sem momento
Entrando em erupção qual vulcão
Devorador sem paixão
Abriga-te neste puro coração
Pois o tempo é curto
De pura sedução
Larga essa lagrima destinta
Qual gota do imenso oceano
Profundamente azul
Barca extinta
Podada ao amanhecer
Entre o cantar do galo
E o cajado do saber viver
Poema que declamo
Sem saber se é amor
Este sentimento que em mim
A força quer ficar
Qual semente que quer a força bruta
Crescer, viver, crescer, amar
Tronos de anjos mutilados
Dardos lançados
Se amanha volto
A nascer em flor
Pessoas são pessoas
Fantasmas, fantasmas
Coisas más coisas boas
Resguardados sentimentos
Momentos que não aguardas
Simples de sujo
Coração embriagado
Do velho marujo
Que nunca foi amado
Sem saber se é amor
Este sentimento que em mim
A força quer ficar
Qual semente que quer a força bruta
Crescer, viver, crescer, amar
Dardos lançados
Se amanha volto
A nascer em flor
Sorri minha alma
Desagua pelo leito
Amor que me acalma
Paixão em meu peito
Segue o vento
Em cada direção
Não me percas sem momento
Entrando em erupção qual vulcão
Devorador sem paixão
Abriga-te neste puro coração
Pois o tempo é curto
De pura sedução
Larga essa lagrima destinta
Qual gota do imenso oceano
Profundamente azul
Barca extinta
Podada ao amanhecer
Entre o cantar do galo
E o cajado do saber viver
Poema que declamo
Sem saber se é amor
Este sentimento que em mim
A força quer ficar
Qual semente que quer a força bruta
Crescer, viver, crescer, amar
Tronos de anjos mutilados
Dardos lançados
Se amanha volto
A nascer em flor
Pessoas são pessoas
Fantasmas, fantasmas
Coisas más coisas boas
Resguardados sentimentos
Momentos que não aguardas
Simples de sujo
Coração embriagado
Do velho marujo
Que nunca foi amado
Sem saber se é amor
Este sentimento que em mim
A força quer ficar
Qual semente que quer a força bruta
Crescer, viver, crescer, amar
Deuses de tributos
Deuses
de tributos alectórios de semblantes fechados labirínticos fatídicos
caminhos da eterna vida em morte, sopra o vento na ira do mar quebra os
remos afunda a barca onde o amor se esconde num tabernáculo submisso
entre esses passos falsos de planos traiçoeiros, homem da desgraça sem
destino sem graça que arranca tudo em dor por onde passa desértica alma
arrebatador abutre és sem amor rei de aquém,
quem te fez destruidor? Te designando o poder imerecido entre as
intempéries e choros de mais uns invernos sem cores de sois que não
brilham, desdenhas tudo que queres para falsamente amar, tua voz não
escuto entre teu tremor sem consciência de quem apenas deseja causar
temor! O julgamento será teu sobre as aguias que te debicarão e os
corvos que teu corpo devorarão e nem grutas ou universos por descobrir
te salvarão o destruidor da humanidade. Quê compraras com tua riqueza,
quando não houver mais nada para comprar? Quê alimentos compraram para a
tua barriga saciar quando não houver alimento para plantar e nada para
colher? Como viveras quando o pobre de sofrimento morrer?
Que nunca
Tudo esta na tua mente
Todos os nossos sonhos
Nosso corpo carente
Quem vem do alto
Descendo a nuvem do sonho
Angústia e ternura
Que se afoga na loucura
Desespero esperado
Corpo acorrentado
Espírito derrotado
E quem chama se aproxima
Qual voz qual cantiga
Qual poeta em plena estima
Em cada palavra que não lhe é amiga
Em cada brisa de seu estigma
Quem vem do alto não se aproxima
Não se resigna
Não se entrega
Mordendo seu próprio calcanhar
E se o poder é só o ter
Onde esta a razão?
Se para ter basta saber ser
A palavra que deu uma bela canção
Gritando ao escuro da noite
Os segredos escondidos
Na palavra incerta
No momento em que o coração aperta
Nesse pecado de pecar
Só não aceita quem não quer aceitar
Talvez seja mais facial disfarçar
Ou mesmo não se saiba amar
Talvez o prazer de odiar?
E quem chama se aproxima
Qual voz qual cantiga
Qual poeta em plena estima
Em cada palavra que não lhe é amiga
Em cada brisa de seu estigma
E se essa voz que morde pela calada
Que entra pela assoalhada
Sem cara sem morada
Suas unhas me cravam
Que nunca utilize a minha palavra
Deturpando razões
Reiterando emoções
Entregues a novas sensações
E quem chama se aproxima
Qual voz qual cantiga
Qual poeta em plena estima
Em cada palavra que não lhe é amiga
Em cada brisa de seu estigma
Nessa voz que não é só minha
Que nunca a tentem calar
Todos os nossos sonhos
Nosso corpo carente
Quem vem do alto
Descendo a nuvem do sonho
Angústia e ternura
Que se afoga na loucura
Desespero esperado
Corpo acorrentado
Espírito derrotado
E quem chama se aproxima
Qual voz qual cantiga
Qual poeta em plena estima
Em cada palavra que não lhe é amiga
Em cada brisa de seu estigma
Quem vem do alto não se aproxima
Não se resigna
Não se entrega
Mordendo seu próprio calcanhar
E se o poder é só o ter
Onde esta a razão?
Se para ter basta saber ser
A palavra que deu uma bela canção
Gritando ao escuro da noite
Os segredos escondidos
Na palavra incerta
No momento em que o coração aperta
Nesse pecado de pecar
Só não aceita quem não quer aceitar
Talvez seja mais facial disfarçar
Ou mesmo não se saiba amar
Talvez o prazer de odiar?
E quem chama se aproxima
Qual voz qual cantiga
Qual poeta em plena estima
Em cada palavra que não lhe é amiga
Em cada brisa de seu estigma
E se essa voz que morde pela calada
Que entra pela assoalhada
Sem cara sem morada
Suas unhas me cravam
Que nunca utilize a minha palavra
Deturpando razões
Reiterando emoções
Entregues a novas sensações
E quem chama se aproxima
Qual voz qual cantiga
Qual poeta em plena estima
Em cada palavra que não lhe é amiga
Em cada brisa de seu estigma
Nessa voz que não é só minha
Que nunca a tentem calar
Deslizando sobre quem em nós cai
Deslizei sobre quem em mim cai
Deslizei sobre um monte de mil sois
Cai sobre o longínquo mar
Entre escarpas e girassóis
Colhi anzois de nuvens
Despi lençóis
Em cordas seguras
De quem quer amar
Saltei, pulei
Gritei, amei
De lugar em lugar
Numa nova busca
Uma nova forma de amar
Construí castelos
Deslizei sonhos
Troquei moradas
Salivas desdobradas
Casas de portas amarelas
Telhados medonhos
Em janelas singelas
Era-mos nós
Porta de despedida
Era eu e tu
No sopro da vida
Na última saída
Sorrindo sobre a lagrima vertida
Estrangeiros numa terra prometida
Deslizando sobre quem em nós cai
Deslizando sobre um monte de mil sois
Caindo sobre o longínquo mar
Entre escarpas e girassóis
Deslizei sobre um monte de mil sois
Cai sobre o longínquo mar
Entre escarpas e girassóis
Colhi anzois de nuvens
Despi lençóis
Em cordas seguras
De quem quer amar
Saltei, pulei
Gritei, amei
De lugar em lugar
Numa nova busca
Uma nova forma de amar
Construí castelos
Deslizei sonhos
Troquei moradas
Salivas desdobradas
Casas de portas amarelas
Telhados medonhos
Em janelas singelas
Era-mos nós
Porta de despedida
Era eu e tu
No sopro da vida
Na última saída
Sorrindo sobre a lagrima vertida
Estrangeiros numa terra prometida
Deslizando sobre quem em nós cai
Deslizando sobre um monte de mil sois
Caindo sobre o longínquo mar
Entre escarpas e girassóis
Sei de ti
Sei de ti como quem sabe de mim
Sei de ti como o deserto
Sei de ti como um rio
De paragem, incerto
Sei de ti a cada noite
A cada luar
Sei de ti a cada madrugada
Que me quer amar
Sei de ti a cada pétala dobrada
Em cada ramo partido
Sei de ti, fonte de água
Cristalina em sua nascente
Sei de ti em cada por do sol
Em cada beijo
Sei de ti em cada abraço
Em cada ensejo
Sei de ti em cada linha
Do teu rosto cada traço
Sei de ti de cabelo ao vento
Cada laço num tempo
Sei de ti sem fim
Em cada rua por trilhar
Sei de ti em teu corpo
Cada passo que ele quer caminhar
Sei de ti em cor
Sei de ti em jasmim
Perfume perfumado
Sei de ti em flor
Sei que será assim
Sei de ti ao teu lado acordar
Sei de mim
Sei de ti que te vou sempre amar
Sei de ti como o deserto
Sei de ti como um rio
De paragem, incerto
Sei de ti a cada noite
A cada luar
Sei de ti a cada madrugada
Que me quer amar
Sei de ti a cada pétala dobrada
Em cada ramo partido
Sei de ti, fonte de água
Cristalina em sua nascente
Sei de ti em cada por do sol
Em cada beijo
Sei de ti em cada abraço
Em cada ensejo
Sei de ti em cada linha
Do teu rosto cada traço
Sei de ti de cabelo ao vento
Cada laço num tempo
Sei de ti sem fim
Em cada rua por trilhar
Sei de ti em teu corpo
Cada passo que ele quer caminhar
Sei de ti em cor
Sei de ti em jasmim
Perfume perfumado
Sei de ti em flor
Sei que será assim
Sei de ti ao teu lado acordar
Sei de mim
Sei de ti que te vou sempre amar
Eram ramos de rosas
Eram ramos de rosas
Cardos de espinhos
Relinchando cobras
Eram serpentes desertas
Venenos e ferroes
De feridas de sortidas
Cavalgando sobre glórias
Satíricas antepassadas
Eram lanças entregues aos tempos
Moinhos parados
espera dos ventos
Sussurros e sopros
Vozes roucas
Línguas dissolvidas
Acidas chuvas
De pensamentos bastos
Em vasos quebrados
Raízes brotadas
Arrancadas pelos secos corpos
Eram eles
Eram elas
Correndo descalços
Sobre as poças
As lamas da juventude
Eram todos
Sorrisos abrigados
Pela ternura que já não volta
Eram sapatos sem cordões
Velhos no jardim
Num banco de cartas
Acordeões de galos cantantes
Era elas e eles
Era o amor ao amanhecer
De cada vida
Eram eles e elas
Sem medo de nada perder
Eram fortes
Com sangue nas veias
Limpando poeira
Aventurando cada fronteira
Eram paixões
Vinhos e verões
Mulheres de saias
Barões e lampiões
Era-mos nós na primeira vez
Que abrimos os olhos
Para um mundo sem igual
No hoje relembro apenas
Que já tive toda a força no mundo na mão
Era ele era ela
De cana na mão
Pescando cada nova sensação
Salivando cada novo paladar
Eram singelas janelas
Pintadas de aguarelas
Madeiras ilustradas
De vernizes lacradas
Eram eles de rosas na mão
Chamando atenção
Em cada pé de dança
Em cada salto do chão
Eram elas
Eram eles
Era ele
Era ela
Com o condão
Da vida pendurado
No coração
Qual amuleto
Nesse grande paixão
Eram descobertas
Que me trouxeram
Ate ao dia que então
Pude finalmente respirar
E era só eu na basta miragem
Da solidão
Cardos de espinhos
Relinchando cobras
Eram serpentes desertas
Venenos e ferroes
De feridas de sortidas
Cavalgando sobre glórias
Satíricas antepassadas
Eram lanças entregues aos tempos
Moinhos parados
espera dos ventos
Sussurros e sopros
Vozes roucas
Línguas dissolvidas
Acidas chuvas
De pensamentos bastos
Em vasos quebrados
Raízes brotadas
Arrancadas pelos secos corpos
Eram eles
Eram elas
Correndo descalços
Sobre as poças
As lamas da juventude
Eram todos
Sorrisos abrigados
Pela ternura que já não volta
Eram sapatos sem cordões
Velhos no jardim
Num banco de cartas
Acordeões de galos cantantes
Era elas e eles
Era o amor ao amanhecer
De cada vida
Eram eles e elas
Sem medo de nada perder
Eram fortes
Com sangue nas veias
Limpando poeira
Aventurando cada fronteira
Eram paixões
Vinhos e verões
Mulheres de saias
Barões e lampiões
Era-mos nós na primeira vez
Que abrimos os olhos
Para um mundo sem igual
No hoje relembro apenas
Que já tive toda a força no mundo na mão
Era ele era ela
De cana na mão
Pescando cada nova sensação
Salivando cada novo paladar
Eram singelas janelas
Pintadas de aguarelas
Madeiras ilustradas
De vernizes lacradas
Eram eles de rosas na mão
Chamando atenção
Em cada pé de dança
Em cada salto do chão
Eram elas
Eram eles
Era ele
Era ela
Com o condão
Da vida pendurado
No coração
Qual amuleto
Nesse grande paixão
Eram descobertas
Que me trouxeram
Ate ao dia que então
Pude finalmente respirar
E era só eu na basta miragem
Da solidão
terça-feira, 7 de maio de 2013
Pétala do amor
Corpo meu
Viagem do adeus
Corpo teu
Viagem sem bagagem
Alpendurada de desejo
Um aplauso ao teu sorriso
Casa tua onde me revejo
Teu abraço amigo
Uma espécie de felicidade
Aguarela pintada
Respiro de saudade
Amor de verdade
Quem te tirou de mim
E me deixou sem vontade
Quem te fez assim
Mulher de liberdade
Rosa madrugadora
Que te espetas em meu peito
embeleza meu sonho
És dor sim!
Mas também verdadeira
Mais que verdadeira nesta alma
Que em rosa brota a pétala do amor
Dor que não dói
Na morte de um coração
Dor que mói
Sem qualquer razão
Tudo que seria
Sem destino alado
Em nós sem alegria
De este amor quebrado
Nesta hora
Neste tudo ou nada
Viagem sem demora
Na pétala jogada
Rosa madrugadora
Que te espetas em meu peito
embeleza meu sonho
És dor sim!
Mas também verdadeira
Mais que verdadeira nesta alma
Que em rosa brota a pétala do amor
Viagem do adeus
Corpo teu
Viagem sem bagagem
Alpendurada de desejo
Um aplauso ao teu sorriso
Casa tua onde me revejo
Teu abraço amigo
Uma espécie de felicidade
Aguarela pintada
Respiro de saudade
Amor de verdade
Quem te tirou de mim
E me deixou sem vontade
Quem te fez assim
Mulher de liberdade
Rosa madrugadora
Que te espetas em meu peito
embeleza meu sonho
És dor sim!
Mas também verdadeira
Mais que verdadeira nesta alma
Que em rosa brota a pétala do amor
Dor que não dói
Na morte de um coração
Dor que mói
Sem qualquer razão
Tudo que seria
Sem destino alado
Em nós sem alegria
De este amor quebrado
Nesta hora
Neste tudo ou nada
Viagem sem demora
Na pétala jogada
Rosa madrugadora
Que te espetas em meu peito
embeleza meu sonho
És dor sim!
Mas também verdadeira
Mais que verdadeira nesta alma
Que em rosa brota a pétala do amor
cores de alento
Passeio seguro
Entre o lampião apagado
Cair de um muro
Voz do dessossegado
Numa rua deserta
Sem entrada ou saída
Cidade de porta aberta
Muralha amiga
Noite que me despe
Ao relento da brisa
Maresia agreste
Ondulação de carisma
Leva-me para la desse momento
De uma tela por pintar
Em cores de alento
E me mostra o que é amar
Regressa pela mão
Onde te abracei no primeiro segundo
Regressa na imensidão
De que eu e tu somos uno
Entre as luzes das estrelas
Nadando entre pirilampos
Telhados e merendas
De rios e ganapos
De princesas e sapos
Na montanha do coração
Que de novo caminha no fogo dos arcos
Aceitando essa emoção
Leva-me para la desse momento
De uma tela por pintar
Em cores de alento
E me mostra o que é amar
Regressa pela mão
Onde te abracei no primeiro segundo
Regressa na imensidão
De que eu e tu somos uno
Entre o lampião apagado
Cair de um muro
Voz do dessossegado
Numa rua deserta
Sem entrada ou saída
Cidade de porta aberta
Muralha amiga
Noite que me despe
Ao relento da brisa
Maresia agreste
Ondulação de carisma
Leva-me para la desse momento
De uma tela por pintar
Em cores de alento
E me mostra o que é amar
Regressa pela mão
Onde te abracei no primeiro segundo
Regressa na imensidão
De que eu e tu somos uno
Entre as luzes das estrelas
Nadando entre pirilampos
Telhados e merendas
De rios e ganapos
De princesas e sapos
Na montanha do coração
Que de novo caminha no fogo dos arcos
Aceitando essa emoção
Leva-me para la desse momento
De uma tela por pintar
Em cores de alento
E me mostra o que é amar
Regressa pela mão
Onde te abracei no primeiro segundo
Regressa na imensidão
De que eu e tu somos uno
Ao longe do perto
Tenho o barco de encontro ao peito
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
Erro por erro
Noite por noite
Onde bem sabes meu segredo
Que rasga em açoite
Pela luz da manha escondidos
Depois do relento
Os corpos despidos
Paixão que em ti alimento
Não te vás agora
Esquecendo o amanha
Ama-me sem demora
Enquanto meu corpo ainda vive ca
Ao longe do perto
Do toque desperto
Grito de alerta
No teu perfume que me cerca
Não afundes o desejo
Na traição devida
Não me deixes sem o beijo
Enquanto em mim pulsa vida
Barco de encontro ao peito
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
Erro por erro
Noite por noite
Onde bem sabes meu segredo
Que rasga em açoite
Pela luz da manha escondidos
Depois do relento
Os corpos despidos
Paixão que em ti alimento
Não te vás agora
Esquecendo o amanha
Ama-me sem demora
Enquanto meu corpo ainda vive ca
Ao longe do perto
Do toque desperto
Grito de alerta
No teu perfume que me cerca
Não afundes o desejo
Na traição devida
Não me deixes sem o beijo
Enquanto em mim pulsa vida
Barco de encontro ao peito
O desejo de um segredo
Pernas abertas pernas fechadas de um olhar que deleito
No corpo que te entrego na paixão que te concedo
Ressurge uma vontade
Ressurge
uma vontade de agarrar o tempo como um louco mesmo sabendo impossível
agarrar o vento continuarei a me insurgir agarrando aquilo que o vento
me entrega na simplicidade cada vez que o tento agarrar e ele me
responde com um sorriso!
Entre esses espelhos partidos
Quando abro a porta para te amar
Nesse medo de não te querer perder
Eu te toco e deslumbro com o olhar
E me convenço que na minha vida você quer caber
Quando a chuva toca seu corpo
Te molhando de amor
Tu soltas esse apelo
Me dando a provar seu sabor
Entre esses espelhos partidos
Onde quebrou meu reflexo
Nesses sentimentos perdidos
Eu te amei com medos vencidos
De loucura em loucura
De quem não quis em você só uma aventura
Vou te libertar
Vou te esquecer
Mesmo sabendo que não posso deixar de te amar
Vou enlouquecer
E ate chorar
Mas meu amor, eu vou te libertar
Eu bem sei que
Posso até tentar
Talvez até sofrer
De saber que não soube amar
Nem vai tentar
Eu já sofri
Não vai lembrar
Quem te amou assim
Entre esses espelhos partidos
Onde você quebrou meu reflexo
Nesses sentimentos perdidos
Eu te amei com medos vencidos
De loucura em loucura
De quem não quis em você só uma aventura
Vou te libertar
Vou te esquecer
Mesmo sabendo que não posso deixar de te amar
Vou enlouquecer
E ate chorar
Mas meu amor, eu vou te libertar
Nesse medo de não te querer perder
Eu te toco e deslumbro com o olhar
E me convenço que na minha vida você quer caber
Quando a chuva toca seu corpo
Te molhando de amor
Tu soltas esse apelo
Me dando a provar seu sabor
Entre esses espelhos partidos
Onde quebrou meu reflexo
Nesses sentimentos perdidos
Eu te amei com medos vencidos
De loucura em loucura
De quem não quis em você só uma aventura
Vou te libertar
Vou te esquecer
Mesmo sabendo que não posso deixar de te amar
Vou enlouquecer
E ate chorar
Mas meu amor, eu vou te libertar
Eu bem sei que
Posso até tentar
Talvez até sofrer
De saber que não soube amar
Nem vai tentar
Eu já sofri
Não vai lembrar
Quem te amou assim
Entre esses espelhos partidos
Onde você quebrou meu reflexo
Nesses sentimentos perdidos
Eu te amei com medos vencidos
De loucura em loucura
De quem não quis em você só uma aventura
Vou te libertar
Vou te esquecer
Mesmo sabendo que não posso deixar de te amar
Vou enlouquecer
E ate chorar
Mas meu amor, eu vou te libertar
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Eu posso até chorar
Eu
posso até chorar, me dar por vencido ficar estarrecido neste momento
desesperante, posso vencer, posso perder e sorrir. Posso revoltar minha
voz calar não saber meu próximo consolar neste amor que se extingue em
cada olhar chorando entre sorrisos, mas nunca vou deixar de imaginar
você e eu na tenda de que Deus prometeu no paraíso próximo para habitar
sobre toda a terra habitada!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Árvores podres
Destras sombras enraiadas de escuridão
Escotilhas e Marias
De quem grita revolução
Casas cheias de barrigas vazias
Sopros sem alcance
De desertos mais que habitados
Enquanto sobre o céu a quem dance
Entre cabelos enraizados
Aplaudindo a pobreza
Custeando a tristeza
Aumentando riqueza
Se achando cheios de franqueza
Árvores podres só podem dar frutos podres
Vendimas e falsos odres
Serpentes de veneno, Glória
Só podem dar o azedo de esta farta memoria
Destras sombras enraiadas de escuridão
Escotilhas e Marias
De quem grita revolução
Casas cheias de barrigas vazias
Amigo
Ao meu Amigo Vitor Monteiro!
Que se apaguem as luzes
Que se sentem os ouvintes
Os de sede de verdade
Que levantem as vozes dos fieis
Eu trago minha esposa
E meu filho em seu ventre
Tu trazes amor
E eu te digo entre
Entre em minha casa
Este é meu templo
Onde o menino ganha asa
Onde a menina brinca com o vento
Minha árvore aquele que você vê
Dessa pequena janela
Plantada a direita
Da rosa sofrida
Meu fruto
É esse que você vê
Minha alma transparente
Meu amor latente
Que te ofereço
Sem nada cobrar
Meu fruto é este ombro
Que te dou para te apoiar
Este sorriso para te alegrar
Não chore agora
Primeiro escute
Chegou em boa hora
Se sente
A comida ainda chega
Ainda esta quente
Te abraço irmão
Abraçando e dividindo
Com você esse seu sofrimento
Me prostro de joelhos ao ancião
Você que chega pelo tempo
Batendo em minha porta
Procurando curar esse sofrimento
Suba as escadas e se recosta em meu patamar
Preparei esse sentimento
Uma paixão
Que se você regar
Se tornara um simples amar
Sacie sua sede
Tenho essa água da vida
Que de sede não deixa sua vida perdida
Pode chorar
Pode, ate sorrir
Pode, ate reclamar
Mas se lembre a sempre algo bom
Algo que se deve amar
Mandei preparar seu quarto
Mesmo sem saber de sua chegada
Mandei cravejar seu nome em sua porta
Mesmo sem saber seu nome
Que nome cravejei?
Cravejei. Seu nome!
Mas você nem sabe meu nome?
Sei, sim! seu nome é AMIGO!
Filipe Assunção
Que se apaguem as luzes
Que se sentem os ouvintes
Os de sede de verdade
Que levantem as vozes dos fieis
Eu trago minha esposa
E meu filho em seu ventre
Tu trazes amor
E eu te digo entre
Entre em minha casa
Este é meu templo
Onde o menino ganha asa
Onde a menina brinca com o vento
Minha árvore aquele que você vê
Dessa pequena janela
Plantada a direita
Da rosa sofrida
Meu fruto
É esse que você vê
Minha alma transparente
Meu amor latente
Que te ofereço
Sem nada cobrar
Meu fruto é este ombro
Que te dou para te apoiar
Este sorriso para te alegrar
Não chore agora
Primeiro escute
Chegou em boa hora
Se sente
A comida ainda chega
Ainda esta quente
Te abraço irmão
Abraçando e dividindo
Com você esse seu sofrimento
Me prostro de joelhos ao ancião
Você que chega pelo tempo
Batendo em minha porta
Procurando curar esse sofrimento
Suba as escadas e se recosta em meu patamar
Preparei esse sentimento
Uma paixão
Que se você regar
Se tornara um simples amar
Sacie sua sede
Tenho essa água da vida
Que de sede não deixa sua vida perdida
Pode chorar
Pode, ate sorrir
Pode, ate reclamar
Mas se lembre a sempre algo bom
Algo que se deve amar
Mandei preparar seu quarto
Mesmo sem saber de sua chegada
Mandei cravejar seu nome em sua porta
Mesmo sem saber seu nome
Que nome cravejei?
Cravejei. Seu nome!
Mas você nem sabe meu nome?
Sei, sim! seu nome é AMIGO!
Filipe Assunção
O Povo grita
São tormentas
Escudos sobre homens
Mulheres desatentas
Mundo de ignóbeis
Transportando a espada
Causando dor
Jorrando sangue
Sangue
Sobre o amor
São homens de preto
Sorrindo alto
Tão alto de suas muralhas
De cobardia
Sem fim
São mares revoltados
Pelos tempos
Em que um justo chora de lamentos
De quem quer e não pode ter
Uma migalha para comer
Ai abutres que comeis tudo
Vampiros da carne
Sem sorte andamos sem pouso
Voando sem asas
Aumentando as feridas
Dos corajosos
Que a voz se erga
Que a legião avance
Sobre a terra
Sobre o mar
E lute até morrer
Contra os homens de negro
Que não me deixa a minha alma repousar
Porque o povo grita
Chega de dor
Queremos já agora
Queremos Amor
Escudos sobre homens
Mulheres desatentas
Mundo de ignóbeis
Transportando a espada
Causando dor
Jorrando sangue
Sangue
Sobre o amor
São homens de preto
Sorrindo alto
Tão alto de suas muralhas
De cobardia
Sem fim
São mares revoltados
Pelos tempos
Em que um justo chora de lamentos
De quem quer e não pode ter
Uma migalha para comer
Ai abutres que comeis tudo
Vampiros da carne
Sem sorte andamos sem pouso
Voando sem asas
Aumentando as feridas
Dos corajosos
Que a voz se erga
Que a legião avance
Sobre a terra
Sobre o mar
E lute até morrer
Contra os homens de negro
Que não me deixa a minha alma repousar
Porque o povo grita
Chega de dor
Queremos já agora
Queremos Amor
Estrelas negras em meu peito
Letras
e palavras que entrego como estrelas negras em meu peito num livro em
branco, quem persegue o suspiro encandeando a luz que do solo clama,
injúria de um presente sem futuro, onde o caminhante é pedinte sem
direito a uma voz de consolo! Onde esta o bom dia? Que é meu por direito
que é teu por direito, onde esta tu neste caminho estreito em dúbio de
passos. Asas quebradas em céus pesados de tanta
impureza poluição mental nascimento anti maternal da terra que clama
justiça sobre o sangue derramado entre as vestes que já foram brancas
improprias para cerimonias onde os muros são altos para tanta heresia,
rio que corre sem leito sem nascente desaguando no vazio pois o mar já
não o aceita, imaginando como seria todo ser humano poder respira um dia
que fosse, sem as chuvas acidas quem ameaçam grotescamente cada corpo
em vida já morto!
Se a espada fosse casta
Serenos seriam
Se a espada fosse casta
E um olhar sincero
Tudo poderia mudar
Entre o sol que não chega e o mar que nos cobre
Será algum dia bom para amar?
Se a espada fosse casta
E um olhar sincero
Tudo poderia mudar
Entre o sol que não chega e o mar que nos cobre
Será algum dia bom para amar?
Uma simples caixinha
Brumas
da glória dunas da salvação entre uma e outra porta, soleira gaivota
rosa de mão enraizada pela chuva de espinhos, quem estende agora a mão?
Assumindo sua solidão navegando em cada emoção erguida as denúncias
esquecidas, escondidas pelas árvores podres enraizadas aos vitupérios de
caim qual Eva em fruto por brotar, serpente vitriólica. Quem sabe ele
não acorda do pó soprado em seu nariz e ressurge
de novo em osso menor lírico deixando a vida ser poeta em sua mão de
poesia, onde o amor pode caber em qualquer lugar e nem a morte o pode
alterar se a vida não cobarde for e ousar parar para olhos se abrirem
juntos novos rumos traçar entre mapas resgatados pela bússola do tempo,
sabendo que a muito mais para la do mar, e basta uma simples caixinha
com sete lápis para um novo horizonte pintar!
Pedir ao mundo
Num dia cinzento de chuva, um menino corria procurando
abrigo entre seu estomago cheio de nada, onde o alimento era sua própria alma
respirando o ar de dor! Seus olhos nada pediam, nem mesmo o mundo ele julgava,
quase despido em suas roupas rasgadas ele não chorava mas sorria por entre lagrimas,
questionando a si próprio se seria muito pedir ao mundo um simples mas muito
significativo abraço que o fizesse sentir amado!
Faces pintadas
Somos um eu vazio entre tantos eus de relento saturado,
faces pintadas pela maresia que desagua na alma, o entra e sai de sentimentos
que não querem habitar entre as grades de nossa janela, tenho o tempo que o
mundo me deu no tempo que não é meu, sendo ele da vida que também não a encontro!
Joelhos doridos de tanto se prostrarem ao nada que nos abraça em estridentes
gemidos ouvidos surdos, corpos suados onde a mão se esconde do ato não
praticado e a boca fala o calado, adormece num colo que te afague os cabelos
sobre a brisa que queres agarrar entre o vento impossível de agarrar mesmo
assim quero tentar na certeza que outras coisas vou alcançar como a esperança
que a vida oferece a cada coração, a liberdade de sonhar que um dia será tudo
um enorme poema cantando pela Humanidade como hino ao amor!
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