Olha!
Se tivesses uma oportunidade de vomitar o medo de agarrar o criminoso
estoirar com o sistema, avariar o relógio, chegar sempre atrasado
retardar o sol agarrar a lua e nunca deixar o amor colar selos em
postais, nunca abandonar animais ou rasgar jornais produtos nacionais de
mentes convencionais, que mais jogos jogarias? Farias o filme do seculo
do jazigo do vizinho o ultimo golo na baliza da
dor sem rede ou pescador ou largarias essa vontade de uma vida para em
alguém teus erros bater, chamarias a mãe do filho sem pai apenas para
saber como neste mundo podem viver e subirias mais alto apenas para te
veres crescer dos palcos dos focos, holofotes de fama instantânea da tua
mão insana como os ratos largados no porão em vão ao barco afundar e
logo começam a matar milhões com saudações de que deus vive em nós, até
eu chegar aos ateus e agnósticos de todos os eus, fechando a minha boca
aos olhos dos jazigos serviçais verticais fazendo escravos humanos, e te
aviso não existem acusações sedentas ou criticas em bom Português,
porque na área é o poeta que escreve como quem diz que amanhece a tua
cocaína, mania interina sem esforço da rua e sua latrina pesada
acorrentada qual prisão do teu palanque de combustão, e agora dá-me uma
arte mas cala a matraca e solta o que ninguém arrebata ,porque ninguém
deste povo vendera a alma ao que tua palavra promete com a maior calma
porque e a tua palavra que nos mata!
A lágrima distinta a tal porta cai Como uma campainha que inunda Nossa porta por abrir
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Enrolada pela areia
Sorri apenas e beija o ar
O amanha esta a começar
E até os pássaros te estão a chamar
O sol aflito por não te poder abraçar
O mar bravo por te querer tocar
Enrolada pela areia de cabelo ao vento
Sorri ao universo incerto no que é certo
Na esperança de algo parecido com o amor te encontrar!
O amanha esta a começar
E até os pássaros te estão a chamar
O sol aflito por não te poder abraçar
O mar bravo por te querer tocar
Enrolada pela areia de cabelo ao vento
Sorri ao universo incerto no que é certo
Na esperança de algo parecido com o amor te encontrar!
Apenas atrasado
Um recanto em madeira
Uma mesa e uma cadeira
E varias almas vazias
Por encher
O respiro e a frincha
A paixão que leva a dor
E o sempre eterno amor
O eu a sós e a companhia da tua distancia
Um mundo falido
Que se alimenta do humano
De coração sentido
Gira tudo insano
Sem mão na própria mão
Onde a voz
Longinquamente se estingue
Dentro do próprio sonho
Aqui e em qualquer lugar
Não basta só a palavra amar
Que se associa apenas a dois corpos
Caídos pelo chão frio
Cobertos pela neblina
De uma noite mal dormida
Nas olheiras de um sentimento
Que se chega
Apenas atrasado
Uma mesa e uma cadeira
E varias almas vazias
Por encher
O respiro e a frincha
A paixão que leva a dor
E o sempre eterno amor
O eu a sós e a companhia da tua distancia
Um mundo falido
Que se alimenta do humano
De coração sentido
Gira tudo insano
Sem mão na própria mão
Onde a voz
Longinquamente se estingue
Dentro do próprio sonho
Aqui e em qualquer lugar
Não basta só a palavra amar
Que se associa apenas a dois corpos
Caídos pelo chão frio
Cobertos pela neblina
De uma noite mal dormida
Nas olheiras de um sentimento
Que se chega
Apenas atrasado
Há esta alma
Há esta alma que não se vê por fora
Que implora e chora
Um suspiro na tormenta
De uma seca boca
Silenciando um coração
Nada é nada
Nos ventos que assobiam la fora
Mas a alma não ignora
Quando um coração se demora
Há esta alma que se pinta
E se desclora
Na orla do mundo
Nos corações de quem o sinta
Que implora e chora
Um suspiro na tormenta
De uma seca boca
Silenciando um coração
Nada é nada
Nos ventos que assobiam la fora
Mas a alma não ignora
Quando um coração se demora
Há esta alma que se pinta
E se desclora
Na orla do mundo
Nos corações de quem o sinta
O poema que deixa de ser preciso!
O poema vertido
Sem poeta para o acabar
De quem o respira
E o sente sem negar
Há alma que não quer ser anjo
Mas quer voar
Sobre eles na lua
E acreditar que se pode e deve sonhar
Que tudo vai mudar
O coração o mundo vai abraçar
Construindo um altar
Onde o homem ou alma possa habitar
O poema que deixa de ser preciso!
Sem poeta para o acabar
De quem o respira
E o sente sem negar
Há alma que não quer ser anjo
Mas quer voar
Sobre eles na lua
E acreditar que se pode e deve sonhar
Que tudo vai mudar
O coração o mundo vai abraçar
Construindo um altar
Onde o homem ou alma possa habitar
O poema que deixa de ser preciso!
sábado, 11 de janeiro de 2014
E se eu fosse poeta la saberia amar
Não te sei escrever
Na tinta que cobre o papel
Nem ouvir- te dizer
Ninguém me ouviu
Trabalharem-mos então dia e noite
Entre as formigas
Talharemos então o amor
Afastando o inverno
Fare-mos círculos e fogueiras destintas
E cantaremos a um anjo qualquer
Desses caídos, sem redentor
Faliremos línguas extintas
E dançaremos sobre a lua do poeta
Aquela de porta aberta
Que nos aproxima de um amanha
De lábios húmidos, não omitiremos mais os beijos desejados
Seremos lembrados pelo verso
Que a alma teceu
E esquecidos pelo que o corpo rompeu
Quais reis do nosso universo
Despojaremos vontades
Subindo montanhas
Para largar saudades
Arrancando as entranhas
Visitaremos o sol
Num dia nocturno
E faremos da viajem
Um ponto de passagem
Unificando todos os eus
Num só eu
E se a terra tremer
Que se abre então
Engolindo tudo que nos resta
Do eu
Do tu
E dos eus
Sobraria então uma pequena desunião
Unificada em prontidão
E o lamento nada mais seria
Que uma história para contar
Em versos descartáveis
Em quadras populares
Em dias de festa
Erguendo mais um altar
E se eu fosse poeta la saberia amar
Ou escutar uma nova melodia para cantar
De boémio ao copo levantar
E as saias das moças ver girar
Mas se fosse poema
Na alma que bombeia
Da medula ao coração
Saberia então o que rascunho
Com tanta emoção
e te escreveria sem tinta no papel
apenas com o dedo em tua pele
Na tinta que cobre o papel
Nem ouvir- te dizer
Ninguém me ouviu
Trabalharem-mos então dia e noite
Entre as formigas
Talharemos então o amor
Afastando o inverno
Fare-mos círculos e fogueiras destintas
E cantaremos a um anjo qualquer
Desses caídos, sem redentor
Faliremos línguas extintas
E dançaremos sobre a lua do poeta
Aquela de porta aberta
Que nos aproxima de um amanha
De lábios húmidos, não omitiremos mais os beijos desejados
Seremos lembrados pelo verso
Que a alma teceu
E esquecidos pelo que o corpo rompeu
Quais reis do nosso universo
Despojaremos vontades
Subindo montanhas
Para largar saudades
Arrancando as entranhas
Visitaremos o sol
Num dia nocturno
E faremos da viajem
Um ponto de passagem
Unificando todos os eus
Num só eu
E se a terra tremer
Que se abre então
Engolindo tudo que nos resta
Do eu
Do tu
E dos eus
Sobraria então uma pequena desunião
Unificada em prontidão
E o lamento nada mais seria
Que uma história para contar
Em versos descartáveis
Em quadras populares
Em dias de festa
Erguendo mais um altar
E se eu fosse poeta la saberia amar
Ou escutar uma nova melodia para cantar
De boémio ao copo levantar
E as saias das moças ver girar
Mas se fosse poema
Na alma que bombeia
Da medula ao coração
Saberia então o que rascunho
Com tanta emoção
e te escreveria sem tinta no papel
apenas com o dedo em tua pele
Então chorei, chorei
Sorri em tua face
Assim como toquei teu peito
Nesta chuva que não molha
Desta madeira ladeada que queima o coração
Explodi em vendavais e vulcões de palavras
Sobre a pele que te veste
Entre homens que te cavalgam
E te exploram
Resisti a milhões de anos
Onde o principio era a verdade
Podei do vinho branco
E pintei-te de tinto
Pelo rio que te flui
Que te alimenta
De perdão constrangedor
Onde esta o perdedor?
Onde esta o vencedor?
´
Que içou a bandeira do seu reino
Que resgatou a alma do redentor
Eu também te vi!
Sobre as asas do amor
Eu também te vi!
Quando te trouxeram a dor
Num pesadelo sem fim
Não sei se me conheces?
Mas também nasci aqui, sabes!
Sou pó da tua alma
Terra do teu ventre
Fruto de uma de uma das tuas raízes
Eu também sai das entranhas do amor
Abraçando ao nascer
O olhar singelo de quem me semeou
E do nada tudo me doou
Tudo em minha alma lavrou
Mesmo sabendo que um dia
O vento tudo me iria levar
Então chorei, chorei
Sem saber que tipo de alegria
Viria, depois do Adeus
Que tipo de rio em mim fluiria
E chegou o amanha
Singelo em mim despido
Sem qualquer raio contido
Iluminando o querer
De quem quer vencer
As barreiras que se erguem
Entre nos humanos domesticamente, domesticados
Por fronteiras e lareiras a findar
Olhando frente a frente
Este novo olhar
Que se estende aos céus dos sonhos
Como um novo modo para a vida abraçar
E silenciosamente te respondo
Com a palavra mais curta
Com o sentimento mais sentido
E te digo obrigado
Por me deixares ser ,ver
Amar e ser amado
Neste mundo tão desamparado
Enquanto meu corpo não tombar
Será sempre um prazer ter um motivo por qual lembrar
Que chorar nem sempre é dor
E que as vezes o amor chega em forma de dor
Nos transportando para o maior esplendor
De uma vida para ser realmente
Plenamente vivida
E nesse breve instante solto a palavra
Meu muito obrigada !
Assim como toquei teu peito
Nesta chuva que não molha
Desta madeira ladeada que queima o coração
Explodi em vendavais e vulcões de palavras
Sobre a pele que te veste
Entre homens que te cavalgam
E te exploram
Resisti a milhões de anos
Onde o principio era a verdade
Podei do vinho branco
E pintei-te de tinto
Pelo rio que te flui
Que te alimenta
De perdão constrangedor
Onde esta o perdedor?
Onde esta o vencedor?
´
Que içou a bandeira do seu reino
Que resgatou a alma do redentor
Eu também te vi!
Sobre as asas do amor
Eu também te vi!
Quando te trouxeram a dor
Num pesadelo sem fim
Não sei se me conheces?
Mas também nasci aqui, sabes!
Sou pó da tua alma
Terra do teu ventre
Fruto de uma de uma das tuas raízes
Eu também sai das entranhas do amor
Abraçando ao nascer
O olhar singelo de quem me semeou
E do nada tudo me doou
Tudo em minha alma lavrou
Mesmo sabendo que um dia
O vento tudo me iria levar
Então chorei, chorei
Sem saber que tipo de alegria
Viria, depois do Adeus
Que tipo de rio em mim fluiria
E chegou o amanha
Singelo em mim despido
Sem qualquer raio contido
Iluminando o querer
De quem quer vencer
As barreiras que se erguem
Entre nos humanos domesticamente, domesticados
Por fronteiras e lareiras a findar
Olhando frente a frente
Este novo olhar
Que se estende aos céus dos sonhos
Como um novo modo para a vida abraçar
E silenciosamente te respondo
Com a palavra mais curta
Com o sentimento mais sentido
E te digo obrigado
Por me deixares ser ,ver
Amar e ser amado
Neste mundo tão desamparado
Enquanto meu corpo não tombar
Será sempre um prazer ter um motivo por qual lembrar
Que chorar nem sempre é dor
E que as vezes o amor chega em forma de dor
Nos transportando para o maior esplendor
De uma vida para ser realmente
Plenamente vivida
E nesse breve instante solto a palavra
Meu muito obrigada !
A nós os sós
Quem somos nós?
Quem ousa olhar
Para quem não quer olhar
Me deixam a sós
Os que sós
Me querem agarrar
E corromper a minha solidão
Já corrompida
Quem sois vós?
Sem voz
Para me guiar no caminho
Em que a luz escurece
Se assim fosse
Teria vestido meu melhor fato
E apartaria eu próprio
A gravata com o pescoço
Apararia minhas unhas
E esqueceria que existe luar
Subiria ao vosso altar
E ergueria minha cabeça em vossa prontidão
Tudo faria
No nada que existe
Para me acalmar
E estenderia meu corpo como tapete
Para vós me calcar
Estou sujo e preciso me lavar
Sacudir o pó
E erguer novos canteiros
Sobre o chão que lavro
Sentir o cheiro do sabão
Dos velhos tanques
Das lavadeiras
E suas bocas cantadeiras
Até então o sino tocava no cume
E o povo se aprontava
Numa rumaria espontânea
Ao primeiro rufar do tambor
Hoje somos vós
Sem voz
A sós
Guardando a velha gloria
Uma mão que estendida
De tão sofrida
Sendo agarrada
Que doa o coração
A plantação empobrecida
A árvore caída
Sem fruto ou emoção
Esperando a prometida salvação
Se extinguem todos
Os novos velho
Os velhos novos
Em jogos de amargura pura
Quem se senta agora a meu lado?
No banquete preparado
O amigo convidado
O inimigo esquecido
Do medo vencido
Quem se ergue agora
Entre as raízes que o corpo cobre
E grita eu sou quem sou
Ao desespero dos desesperos
Queria eu a embriaguez perfeita
Em vida
Sem ressaca
Ou dor que me amassa
Só mais um erguido a minha boca
E meu estomago que o acolha
E que se estique
Como pedinte
Afinal não existe gente
Neste lugar
Só sombras
Que me assombram
Em noites sem luar
Derruba quem quer derrubar
E cai quem quer se levantar
Não tenho lugar na mesa
Nem convite no bolço
Mas que raio
Que raio de lugar
É este
Que me deixam vós
A nós os sós
Ainda mais a sós
Quem ousa olhar
Para quem não quer olhar
Me deixam a sós
Os que sós
Me querem agarrar
E corromper a minha solidão
Já corrompida
Quem sois vós?
Sem voz
Para me guiar no caminho
Em que a luz escurece
Se assim fosse
Teria vestido meu melhor fato
E apartaria eu próprio
A gravata com o pescoço
Apararia minhas unhas
E esqueceria que existe luar
Subiria ao vosso altar
E ergueria minha cabeça em vossa prontidão
Tudo faria
No nada que existe
Para me acalmar
E estenderia meu corpo como tapete
Para vós me calcar
Estou sujo e preciso me lavar
Sacudir o pó
E erguer novos canteiros
Sobre o chão que lavro
Sentir o cheiro do sabão
Dos velhos tanques
Das lavadeiras
E suas bocas cantadeiras
Até então o sino tocava no cume
E o povo se aprontava
Numa rumaria espontânea
Ao primeiro rufar do tambor
Hoje somos vós
Sem voz
A sós
Guardando a velha gloria
Uma mão que estendida
De tão sofrida
Sendo agarrada
Que doa o coração
A plantação empobrecida
A árvore caída
Sem fruto ou emoção
Esperando a prometida salvação
Se extinguem todos
Os novos velho
Os velhos novos
Em jogos de amargura pura
Quem se senta agora a meu lado?
No banquete preparado
O amigo convidado
O inimigo esquecido
Do medo vencido
Quem se ergue agora
Entre as raízes que o corpo cobre
E grita eu sou quem sou
Ao desespero dos desesperos
Queria eu a embriaguez perfeita
Em vida
Sem ressaca
Ou dor que me amassa
Só mais um erguido a minha boca
E meu estomago que o acolha
E que se estique
Como pedinte
Afinal não existe gente
Neste lugar
Só sombras
Que me assombram
Em noites sem luar
Derruba quem quer derrubar
E cai quem quer se levantar
Não tenho lugar na mesa
Nem convite no bolço
Mas que raio
Que raio de lugar
É este
Que me deixam vós
A nós os sós
Ainda mais a sós
Cada amor que o homem terreno pode conter
Por vezes não encontro caminhos
Para fazer a alma falar
São tumultuosos passos
Entre águas turbas entre rios e caudais
Que se estendem num leito límpido
Entre meus olhos
Que tendem em se fechar
Contra tudo que me torna impio
Numa pequena partícula do tempo
Me torno minúsculo entre tantos gigantes
Que se torna impossível carregar um coração
Viver cada emoção como quem sente
E meu corpo tomba sobre o mundo
Que nos consome lentamente
Em grande cobardia
Na sua velhice precoce
Se erguem jardins
Das mais belas flores
Entre tabuas e tabuinhas
Indicando novas cores
E sem qualquer sentido
No que é mais sentido
Nascem novas palavras
Novos amores
Construindo seu barco
Remando contra a tempestade
Que os tenta afundar
O céu ressurge de novo
Entre o sol frustrado
E seus raios de alento
A noite descansa alegremente
Abraçando seus rebentos
A alma, essa se deixa contagiar
Se perdendo no primeiro dos últimos dias
E cavalga cada emoção, cada sentimento
Cada amor que o homem terreno pode conter
Para fazer a alma falar
São tumultuosos passos
Entre águas turbas entre rios e caudais
Que se estendem num leito límpido
Entre meus olhos
Que tendem em se fechar
Contra tudo que me torna impio
Numa pequena partícula do tempo
Me torno minúsculo entre tantos gigantes
Que se torna impossível carregar um coração
Viver cada emoção como quem sente
E meu corpo tomba sobre o mundo
Que nos consome lentamente
Em grande cobardia
Na sua velhice precoce
Se erguem jardins
Das mais belas flores
Entre tabuas e tabuinhas
Indicando novas cores
E sem qualquer sentido
No que é mais sentido
Nascem novas palavras
Novos amores
Construindo seu barco
Remando contra a tempestade
Que os tenta afundar
O céu ressurge de novo
Entre o sol frustrado
E seus raios de alento
A noite descansa alegremente
Abraçando seus rebentos
A alma, essa se deixa contagiar
Se perdendo no primeiro dos últimos dias
E cavalga cada emoção, cada sentimento
Cada amor que o homem terreno pode conter
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