Seguidores

domingo, 31 de março de 2013

mundo remendado



Largos são meus caminhos construídos pela natureza que me alimenta a alma de amor, sangro toda a dor procurando não entrar na estrada estreita cheia de injustiça! Me pergunto? Até quando meu povo vai sofrer, até quando lágrimas em vão serão vertidas derramadas no solo que grita por justiça! Estareis surdos? Estareis cegos em relação aos corpos que caem no silêncio ao alimento que não chega. Se ao menos pudesse sofrer apenas minha dor mesmo sendo egoísta meu jugo seria mais leve não veria este mundo remendado a desfiar cavalgamento.

sábado, 30 de março de 2013

Sem esperança não existe o sonho,e sem o sonho a esperança se extingue !

Sim, sim venho depressa!



Quando o manto estiver estendido, o tambor não mais entoar serei bem-vindo. Barco de partida no mar que esta brava de corrente partida, âncora derruba o farol e o teu peito se joga contra o meu, parados nos olhamos entre o beijo que um dia ficou por dar. No-la longe cordial tu longínquas no sussurro do vento, não trazendo a união é lançada sobre nós a espada da divisão Peste, Guerra, Fome e Morte cavalgando em seus cavalos de 16 patas quatro são entre os Serafins que se aprontam para se juntar aos querubins que já lançam sua luz de esplendor. Estrela da alva que se afasta no medo de ser, de perder a sua luz de escuridão, se ouvirão ainda mais lamentos entre sangue derramado! Entrada triunfal em babilónia do Rei da justiça nos dando a água da vida, quem tiver sede que beba e que tem justiça que busca a justiça sendo que o injusto devera lavar suas vestes e se revestir com a couraça da paz! Utilizaremos a armadora da fé o Cinturão da Verdade, Couraça da Justiça, Sapatos da prontidão para divulgação do Evangelho, Escudo da Fé, Capacete da Salvação e a Espada do Espírito! E aquele que testemunha estas coisas diz: Sim, sim venho depressa!

algumas gotas em teu peito


                                              
                                              


Neste ousado hoje
Meu peito arde
Minha alma chora

Tudo me parece passado
Neste presente angustiado
Destinado ao fracasso
Onde não tenho mão em mim

Não ouso contorcer
Gritar a dor
Na noite vizinha
De apúlio
Guardarei eu a reserva dos tempos
Ensaiando o dissabor
Alma carente
Dependente do omnipresente

Se ao menos o silencio me escutasse e me permitisse minha cabeça deitar, saberia retornar ao eu de mim, sem ter que lutar de braço ao peito saberia como te ajudar, destro de pensamento as vozes silenciariam no arco que treme pedra em estátua que se constrói


Me empurrado para um julgamento na pirâmide que em mim se ergue
Ressurgimento do pó que me assalta
Acendalha que me arde
Na palavra que me queima
Sou um relento obsoleto
O terceiro de um quarteto
No silêncio de tanta escuridão

Se em mim o desejo aumenta
A vida me foge por entre
Meus finos dedos
Se embriaga elevando o espírito
Me destruindo o corpo


Tenho sangrado meu coração
Nos dedos que sozinhos escrevem
Abrindo a minha alma
A cada emoção

Por tempo indefinido
Tenho escrito cicatrizes
Que guardo em meu peito
Tenho revelado diretrizes

Que um sopro da alma não vem só
Pois se despe de qualquer razão
Entre o vestir do pensamento
Ingrato coração
Que me sangras em pecado
Nesta dor de solidão
Insensato coração
Que me alimentas de tanta ilusão

Que me chama em apostasia
De mim mesmo
E me sangra este corpo vencido
Abrindo a porta da ternura
Me salvando deste relento
Lágrimas, lágrimas
Tenho ainda algumas em meu peito
Pois quando te vi nascer tão esbelto
Pequenote sem falar
Meu amor se tornou teu condão
Uma nova razão para desta porta passar
E ver o cimento que se estende la fora
Como natureza do homem
A cada passo que dou no passeio por limpar
Sempre por limpar
Me desvio do olhar triste e sombrio
De cada alma mal dormida
Que caminha sem caminhar
E tudo me aperta os nervos
Descendo esta maldita rua
De passagem incerta
Me lembro que também eu pequenote
Sem falar deixei uma porta aberta
Para que possas guardar algumas gotas em teu peito
Também