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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Despe-me e deixa-me constipar e que me entre essa aragem


Posso conter como quem chega de passagem
Não me desculpes se assim te fiz chorar
Não tenho esta primeira na mão em última abordagem
Despe-me e deixa-me constipar e que me entre essa aragem

Não quero uma correcção inventada por um filósofo
Quero uma cadeira quebrada, para com ela poder cair
Uma linhagem distinta
Enquanto caminhas surge a pergunta
Quem chegou foste tu, ou mais uma razão?
Até que por acaso arguta esta falange
E no ar! Tem este mundo solução?

Na cauda dessa estrela na chegada
Ao meu primeiro céu
Descoro de pernas quebradas
A dor que em teu corpo cuspi

Quererei eu gostar de ti?
Eu bruto e tu como amor
De mão na mão
Eu bem ali e tu bem aqui
No desmaio de mais um acordar
Em olhos fechados
Mentirei eu?
Ao pássaro que me amanhece com seu cantar
Podes saber todas as minhas verdades!
Mas de certa ate para falares as vizinhas
Quererás as mentiras frescas
Eu planto em semente
Tu regas em água
Com o sol que aparece

Agora dá-me uma dor
Eu te darei amor
Mesmo que no fim
Seja tudo deserto
Aqui vive o afecto
Na saliva de uma nova morada
E o beijo se extingue