Por uma só vez
Peço que me detenham o meu passamento
Que me deixem
Dormir no rio ao relento
Que me deixem ir pela corrente
E que ganhe minhas próprias cicatrizes
No meu corpo poluído
Que meu espirito não se de por vencido
Que deixem cair sobre mim a chuva
Gosto dela bem forte
Acaridando meu cabelo
Molhando minha alma
´
Não me dêem abraços
Estou farto!
De abraços sem sentido
De beijos secos
Onde só o veneno faz sentido
Não quero cadeiras para me sentar
Não queira minha alma qualquer tipo de assento
Apenas me deixem ficar de pé
E apreciar o céu por um único momento
Por uma só vez não me falem da morte
Estou vivo!!!!
Deixai-me viver
E quando chegar hora
Então pensarei o que significa morrer
Não me tentem secar as lagrimas
Traiçoeiramente
Pois eles me dizem que estou vivo
E me fazem viver
Apenas me ditem os silêncios
Que só os verdadeiros podem entender
Apenas me dêem os momentos simples
E não me tentem fazer nada saber
Apenas por um momento
Deixai-me ser o que minha alma
Abraçar para seu próprio alento
E depois descansadamente
Posso deixar meu corpo
Em qualquer corpo morrer
A lágrima distinta a tal porta cai Como uma campainha que inunda Nossa porta por abrir
Seguidores
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Metade
Somos muito mais do que aquilo que conseguimos ver,muito menos do que aquilo que achamos ser e metade do que podiamos ser!
Entendo as lagrimas
Eu não entendo este lugar onde nasci
Nem a alma que em mim mora
Nem entendo tudo que vi
Nem o tempo que demora
A flora do homem
O berço da criança
Que grita sem se perceber
Que ao crescer ira continuar a gritar
Não entendo como o ódio tem vencido o amor
Num ser maravilhosamente criado
Que somente sente dor
A cada degrau da subida do envelhecimento
Entendo as lagrimas
Como comportas
De uma barragem que se abre
Para aliviar o sofrimento
Entendo os pássaros
Que cantam as mais belas melodias
A vegetação dos campos
Que fazem o mais belo arco iris
Não me quero entender
Enquanto me for possível
Entender meu próximo
Em cada clamor
De asa quebrada
Em vou-o decrescente
Para a explosão
De mais uma bomba
Que pode matar milhões
De razões e pensamentos
Que imerge em cada respirar
No soluçar dos olhares
Eu escuto, eu escuto
Mesmo sem escutar
Elevo a alma
Ao mais profundo mar
Sem ter medo de la encalhar
Porque o céu não me venceu
Apenas me convenceu
Que não pertenço a qualquer lugar
Mas, meus amigos
Mesmo assim
Por ele irei sempre lutar
Erguer a voz
Soltar sorrisos
Gritar, gritar
Em sinais de fumo
Contra tudo
E contra todos
Que a injustiça
Quiserem em meu lar
Na terra que me viu nascer
Aqui em qualquer lugar
Plantar
Nem a alma que em mim mora
Nem entendo tudo que vi
Nem o tempo que demora
A flora do homem
O berço da criança
Que grita sem se perceber
Que ao crescer ira continuar a gritar
Não entendo como o ódio tem vencido o amor
Num ser maravilhosamente criado
Que somente sente dor
A cada degrau da subida do envelhecimento
Entendo as lagrimas
Como comportas
De uma barragem que se abre
Para aliviar o sofrimento
Entendo os pássaros
Que cantam as mais belas melodias
A vegetação dos campos
Que fazem o mais belo arco iris
Não me quero entender
Enquanto me for possível
Entender meu próximo
Em cada clamor
De asa quebrada
Em vou-o decrescente
Para a explosão
De mais uma bomba
Que pode matar milhões
De razões e pensamentos
Que imerge em cada respirar
No soluçar dos olhares
Eu escuto, eu escuto
Mesmo sem escutar
Elevo a alma
Ao mais profundo mar
Sem ter medo de la encalhar
Porque o céu não me venceu
Apenas me convenceu
Que não pertenço a qualquer lugar
Mas, meus amigos
Mesmo assim
Por ele irei sempre lutar
Erguer a voz
Soltar sorrisos
Gritar, gritar
Em sinais de fumo
Contra tudo
E contra todos
Que a injustiça
Quiserem em meu lar
Na terra que me viu nascer
Aqui em qualquer lugar
Plantar
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Não, não, não
Não, não, não
Quero mais ver
Essa tua guerra interior
Não, não, não
Quero mais sentir o medo te vencer
Esse adormecer sem querer despertar
Perdida sobre o escuro
Cega pelo momento
Ancorada no desalento
Prostrada pela dor
Todos os pequenos momentos
Todos os silêncios deves abraçar
Sem medo de falhar
No que ainda resta para amar
Novas portas irão abrir
Novos sinos vão tocar
Teu corpo que quer tombar
Não, não, não
Te quero ver mais chorar
Quero esse olhar em frente
Para que mesmo da tua pequena janela
Possas ver, que o sol esta a brilhar
E teu nome escrito Nas águas do mar
Só mais um respirar
E tudo será
Apenas uma velha
Historia para contar
Nesse coração que não é dor
Teu coração não é de dor
Apenas existe lá sem saber
Que o amor
Esta la para te guardar
Não,Não,Não
Não quero ver mais
Tua alma em teu corpo gritar
Enquanto as estrelas te tentam iluminar
Em todos os momentos
Que São vulneráveis
De tantos segundos
Em sorrisos sem fim
Eu não,não não
Jamais te direi que não
Mesmo não sendo a
salvação
Direi sempre
Não,Não,Não
Pois vives em meu humilde coração
Esquece
Esquece tudo que falei, esquece tudo que vi.Mas lembra sempre o que ainda não falei e o que ainda não vi!
O sonho que morreu
Tentativa repetida de subir o degrau
De erguer o pilar
Trepar o topo da montanha
E de la gritar
Eu culpo o homem!
Sim!
De subir a lua
Para la de onde as aguias voam
Destruindo o sonho
O sonho que morreu
Na pressa
De voar tão cedo a lua
E disparar sobre as estrelas
Eu passo o testemunho
Como a minha geração
Não é culpada
De a lua ser mais importada
Do que a terra habitada
Eu culpo o homem!
Sim!
De subir a lua
Para la de onde as aguias voam
Destruindo o sonho
O sonho que morreu
De erguer o pilar
Trepar o topo da montanha
E de la gritar
Eu culpo o homem!
Sim!
De subir a lua
Para la de onde as aguias voam
Destruindo o sonho
O sonho que morreu
Na pressa
De voar tão cedo a lua
E disparar sobre as estrelas
Eu passo o testemunho
Como a minha geração
Não é culpada
De a lua ser mais importada
Do que a terra habitada
Eu culpo o homem!
Sim!
De subir a lua
Para la de onde as aguias voam
Destruindo o sonho
O sonho que morreu
Quem eu sou?
Nada comparado com o vento
Uma entre tantas
Partículas do tempo
Que urge em partir
Caminhante de águas frias
Sonhador compulsivo
Poesia escrita por um desconhecido
Que empresta sua alma
Ao mundo deserto
Que não teme o incerto
Poeta que nunca se acalma
Pena molhada
Em um tinteiro
De emoções
Alma sentada
Mas nunca parada
Que eu sou?
Um entre tantos
Muitos entre poucos
Um tudo de nada
Onde o sonho
Nunca acaba
Na poesia
Essa a que verdadeiramente
Me ama
E se estende sobre mim
Como um manto reluzente
E cada caminhada
Aquela que me abraça
Até ao eu mais íntimo
Que me despe
De qualquer defesa
Que me ergue
Em tanta tristeza
Que me alimenta
Dia após dia
De esperança
Que é possível a mudança
Viajar para todo o lugar
Onde minha alma queira estar
Me permitindo abraçar
Tudo que a humanidade pode dar
Posso ser eu, podes ser tu
Posso ver como quem passa por mim
Um infinito destinto
De mãos suadas
De árvores dizimadas
Em suas raízes cercadas
Rastejam os vermes
Escolhidos pela sorte
Dos enfermes
Posso sentir como quem entra em mim
O poder da revolta
Os danos colaterais
Que ela solta
Entre abraços negados
E espelhos quebrados
Na esperança
Que a solidão não seja mais que uma ilusão
Posso ser em mim
Partículas de vários eus
Um sonho dentro do próprio sonho
Para sonhar
Onde ninguém se pergunte
Se de novo quer acordar
E de novo
Ter que lutar
Posso ver lá fora
Os lobos famintos
Em plena luz do dia
Ensopados de sangue
Inocentes de asas quebradas
Em lagrimas delineadas
Por um olhar puro
Perante tal ato impuro
Posso chorar ou sorrir
Escolher calar ou falar
Sofrer ou fechar os olhos
E parar de viver
Cada emoção
E me afogar
Num rio de egoísmo
Abrindo as barragens
Aos que me consomem o coração
Posso ser eu, podes ser tu
Do outro lado da margem
A precisar que se estenda a mão
E se afague o cabelo
Amparando um coração
Um infinito destinto
De mãos suadas
De árvores dizimadas
Em suas raízes cercadas
Rastejam os vermes
Escolhidos pela sorte
Dos enfermes
Posso sentir como quem entra em mim
O poder da revolta
Os danos colaterais
Que ela solta
Entre abraços negados
E espelhos quebrados
Na esperança
Que a solidão não seja mais que uma ilusão
Posso ser em mim
Partículas de vários eus
Um sonho dentro do próprio sonho
Para sonhar
Onde ninguém se pergunte
Se de novo quer acordar
E de novo
Ter que lutar
Posso ver lá fora
Os lobos famintos
Em plena luz do dia
Ensopados de sangue
Inocentes de asas quebradas
Em lagrimas delineadas
Por um olhar puro
Perante tal ato impuro
Posso chorar ou sorrir
Escolher calar ou falar
Sofrer ou fechar os olhos
E parar de viver
Cada emoção
E me afogar
Num rio de egoísmo
Abrindo as barragens
Aos que me consomem o coração
Posso ser eu, podes ser tu
Do outro lado da margem
A precisar que se estenda a mão
E se afague o cabelo
Amparando um coração
Incompletos
Incompletas são as vozes que se calam
Incompletas são as palavras que se guardam
Incompletos são os que apesar de ter coração não amam
Nada além de eles próprios
Incompletos são os que precisam do poder para serem reconhecidos
Incompleta é esta vida rodeada de incompletos
Que dizem que a vida os tornou assim, quando foram eles que tornaram assim a vida!
Incompletas são as palavras que se guardam
Incompletos são os que apesar de ter coração não amam
Nada além de eles próprios
Incompletos são os que precisam do poder para serem reconhecidos
Incompleta é esta vida rodeada de incompletos
Que dizem que a vida os tornou assim, quando foram eles que tornaram assim a vida!
Parte e reparte
O mundo parte
Parte e reparte
Entre milhões de almas
E biliões de vozes
Que caem aparte
Do sigilo dos Deuses de plástico
Sem alma parte o mundo
Sem sentido
Mal dirigido
Na humildade que ficou
Como sangue nas mãos de caim
E seguem, seguem
Os santos
Santos que quebram
Suas veias contra muros altos
Para tanta imoralidade
Filipe Assunção
Parte e reparte
Entre milhões de almas
E biliões de vozes
Que caem aparte
Do sigilo dos Deuses de plástico
Sem alma parte o mundo
Sem sentido
Mal dirigido
Na humildade que ficou
Como sangue nas mãos de caim
E seguem, seguem
Os santos
Santos que quebram
Suas veias contra muros altos
Para tanta imoralidade
Filipe Assunção
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Fome qual fome
Homem despojado do seu próprio território
Impotente diante do Omnipotente
Neste sistema alectório
Rolam cabeças do presente
Enquanto os galos cantam
O sol se esconde
Dos que se encantam
Nesta moralidade agnome
Fome qual fome
Neste mundo enorme
Cada um lamenta
Seu nome
Nesta arca de Noé
Que se abram os olhos
Antes da porta se fechar
Ou não haverá altar
Para contemplar
Quem com palavras
Quis fazer acreditar
Que ao homem
É possível, alguma coisa dominar
Impotente diante do Omnipotente
Neste sistema alectório
Rolam cabeças do presente
Enquanto os galos cantam
O sol se esconde
Dos que se encantam
Nesta moralidade agnome
Fome qual fome
Neste mundo enorme
Cada um lamenta
Seu nome
Nesta arca de Noé
Que se abram os olhos
Antes da porta se fechar
Ou não haverá altar
Para contemplar
Quem com palavras
Quis fazer acreditar
Que ao homem
É possível, alguma coisa dominar
Não quero mais calçar
Que dia é este agora?
Calçando meus sapatos
Corrompendo meus sentimentos
Entrando na minha mente
Flor de despeito
Que ergue seus espetos
Ao meu estreito peito
Sangrento momento
Podes acalmar este meu trovejar
Encarar a caravana
Do meu grande final
Ao encontro do seol
Dar passos lentos
Saltar gigantes
Com passos de anões
E guardar meus momentos
De memória extinta
Presa num corpo
Molhado pelo dilúvio do início
Acorrentadas as dunas do deserto
Podes pecar mais um pouco por mim
Libertar minha alma
Das cicatrizes
Cegas aos olhos
De quem as sente
Podes ficar só mais um momento
E deixar minha alma a tua abraçar
Até meu coração
Em paz poder repousar
Neste dia
Que meus sapatos
Não quero mais calçar
Para em minha mente entrar
Calçando meus sapatos
Corrompendo meus sentimentos
Entrando na minha mente
Flor de despeito
Que ergue seus espetos
Ao meu estreito peito
Sangrento momento
Podes acalmar este meu trovejar
Encarar a caravana
Do meu grande final
Ao encontro do seol
Dar passos lentos
Saltar gigantes
Com passos de anões
E guardar meus momentos
De memória extinta
Presa num corpo
Molhado pelo dilúvio do início
Acorrentadas as dunas do deserto
Podes pecar mais um pouco por mim
Libertar minha alma
Das cicatrizes
Cegas aos olhos
De quem as sente
Podes ficar só mais um momento
E deixar minha alma a tua abraçar
Até meu coração
Em paz poder repousar
Neste dia
Que meus sapatos
Não quero mais calçar
Para em minha mente entrar
São silêncios
Todas as minhas memórias
São silêncios estridentes
De sonhos mortos
E promessas por cumprir!
São silêncios estridentes
De sonhos mortos
E promessas por cumprir!
Enquanto deito tudo fora
Ouve-me mais uma vez
Enquanto a chuva não para lá fora
Enquanto esta parede revestida
Nos sustem e não nos joga fora
Escuta-me agora
Enquanto o sol dorme
E lá fora
Se ouve os gemidos da escuridão
Solta uma
Entre outra palavra
Enquanto te seguro
De novo tua mão
Pinta uma solução
Na parede branca
Escreve uma canção
Ou apenas me encanta
Com o silêncio escondido
Com o sorriso despido
Entre tantas vestes desnecessárias
Rasguemos nossas conversas mandatárias
Enquanto deito tudo fora
Abre a janela espreita agora
A brisa que já adormeceu
Num sonho que adoeceu
Pela calada da noite
Enquanto se escondiam
Os preparativos
Todos nos davam motivos
Para erguer a voz
Enquanto a chuva não para lá fora
Enquanto esta parede revestida
Nos sustem e não nos joga fora
Escuta-me agora
Enquanto o sol dorme
E lá fora
Se ouve os gemidos da escuridão
Solta uma
Entre outra palavra
Enquanto te seguro
De novo tua mão
Pinta uma solução
Na parede branca
Escreve uma canção
Ou apenas me encanta
Com o silêncio escondido
Com o sorriso despido
Entre tantas vestes desnecessárias
Rasguemos nossas conversas mandatárias
Enquanto deito tudo fora
Abre a janela espreita agora
A brisa que já adormeceu
Num sonho que adoeceu
Pela calada da noite
Enquanto se escondiam
Os preparativos
Todos nos davam motivos
Para erguer a voz
Memorias já esquecidas
As árvores crescem sem raízes
Os pés enraízam os passos
Em todos os corações com cicatrizes
Em todas as vozes dos cansados
A terra grita
O céu estremece
O corpo que se debilita
Na alma que carece
Selvagem momento
Sem alento
Se roga ao tudo
Em que o nada esta presente
O fruto podre do ventre
O cálice de veneno
O destino ausente
Trazendo mais um segredo
Numa gota de água
Transparente
Na esperança que o coração
Se abra
Numa brisa destinta
Onde o rio possa correr
Para o imenso mar
As almas possam contemplar
Um novo dia amanhecer
Onde o pranto e a dor
Sejam apenas
Memorias, memorias
Memorias já esquecidas
Os pés enraízam os passos
Em todos os corações com cicatrizes
Em todas as vozes dos cansados
A terra grita
O céu estremece
O corpo que se debilita
Na alma que carece
Selvagem momento
Sem alento
Se roga ao tudo
Em que o nada esta presente
O fruto podre do ventre
O cálice de veneno
O destino ausente
Trazendo mais um segredo
Numa gota de água
Transparente
Na esperança que o coração
Se abra
Numa brisa destinta
Onde o rio possa correr
Para o imenso mar
As almas possam contemplar
Um novo dia amanhecer
Onde o pranto e a dor
Sejam apenas
Memorias, memorias
Memorias já esquecidas
Posso ser eu, podes ser tu
Posso ver como quem passa por mim
Um infinito destinto
De mãos suadas
De árvores dizimadas
Em suas raízes cercadas
Rastejam os vermes
Escolhidos pela sorte
Dos enfermes
Posso sentir como quem entra em mim
O poder da revolta
Os danos colaterais
Que ela solta
Entre abraços negados
E espelhos quebrados
Na esperança
Que a solidão não seja mais que uma ilusão
Posso ser em mim
Partículas de vários eus
Um sonho dentro do próprio sonho
Para sonhar
Onde ninguém se pergunte
Se de novo quer acordar
E de novo
Ter que lutar
Posso ver lá fora
Os lobos famintos
Em plena luz do dia
Ensopados de sangue
Inocentes de asas quebradas
Em lagrimas delineadas
Por um olhar puro
Perante tal ato impuro
Posso chorar ou sorrir
Escolher calar ou falar
Sofrer ou fechar os olhos
E parar de viver
Cada emoção
E me afogar
Num rio de egoísmo
Abrindo as barragens
Aos que me consomem o coração
Posso ser eu, podes ser tu
Do outro lado da margem
A precisar que se estenda a mão
E se afague o cabelo
Amparando um coração
Um infinito destinto
De mãos suadas
De árvores dizimadas
Em suas raízes cercadas
Rastejam os vermes
Escolhidos pela sorte
Dos enfermes
Posso sentir como quem entra em mim
O poder da revolta
Os danos colaterais
Que ela solta
Entre abraços negados
E espelhos quebrados
Na esperança
Que a solidão não seja mais que uma ilusão
Posso ser em mim
Partículas de vários eus
Um sonho dentro do próprio sonho
Para sonhar
Onde ninguém se pergunte
Se de novo quer acordar
E de novo
Ter que lutar
Posso ver lá fora
Os lobos famintos
Em plena luz do dia
Ensopados de sangue
Inocentes de asas quebradas
Em lagrimas delineadas
Por um olhar puro
Perante tal ato impuro
Posso chorar ou sorrir
Escolher calar ou falar
Sofrer ou fechar os olhos
E parar de viver
Cada emoção
E me afogar
Num rio de egoísmo
Abrindo as barragens
Aos que me consomem o coração
Posso ser eu, podes ser tu
Do outro lado da margem
A precisar que se estenda a mão
E se afague o cabelo
Amparando um coração
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Tu ai
Confortavelmente hipnotizado
Avisto os navios desorientados
Quando era criança avistava o horizonte
Como adulto fui circuncisado
Este não sou eu
Nestas águas alteradas
Estes não somos nós
De barragens fechadas
Tu ai!
Que criastes as muralhas
Que entregastes os braços
As algemas
Consegues sentir?
Tu ai
Que confortavelmente negas
As pedras que rolam
Sobre nossas montanhas
Que cegas corações
Roubas sonhos
Com mentiras e ilusões
Que nos rasgas os sobrolhos
Liberdade
Democracia
Tanta maldade
Irmão sem irmandade
Quem vai ajudar?
A quebrar a muralha
Quem vai apagar esta acendalha
Deste sistema que te retalha
Sobre o frio
De quem só conhece o quente
E se senta
Nos olhos da lagrima
Dos que estão sozinhos
Forçados e esquecidos
Carregando as tempestades
De suas majestades
Quem vai desistir sem lutar?
Sem voltar para casa
E gritar
Tu ai
De sorriso aberto
De olhar desperto
Sem coração
Com alma no deserto
Tu não estas ai
Neste mundo que eu vi
Estrelado céu que caiu
Sobre ti
Confortavelmente
As pedras
Rolarão sobre
Sua cabeça
Avisto os navios desorientados
Quando era criança avistava o horizonte
Como adulto fui circuncisado
Este não sou eu
Nestas águas alteradas
Estes não somos nós
De barragens fechadas
Tu ai!
Que criastes as muralhas
Que entregastes os braços
As algemas
Consegues sentir?
Tu ai
Que confortavelmente negas
As pedras que rolam
Sobre nossas montanhas
Que cegas corações
Roubas sonhos
Com mentiras e ilusões
Que nos rasgas os sobrolhos
Liberdade
Democracia
Tanta maldade
Irmão sem irmandade
Quem vai ajudar?
A quebrar a muralha
Quem vai apagar esta acendalha
Deste sistema que te retalha
Sobre o frio
De quem só conhece o quente
E se senta
Nos olhos da lagrima
Dos que estão sozinhos
Forçados e esquecidos
Carregando as tempestades
De suas majestades
Quem vai desistir sem lutar?
Sem voltar para casa
E gritar
Tu ai
De sorriso aberto
De olhar desperto
Sem coração
Com alma no deserto
Tu não estas ai
Neste mundo que eu vi
Estrelado céu que caiu
Sobre ti
Confortavelmente
As pedras
Rolarão sobre
Sua cabeça
Devoluto
Invisíveis são os sonhos ocultos
Os sábios lhes chamam de tontos
Sem os poder tocar
Surge o mar
Amanhece um olhar
Uma palavra por escutar
Invisíveis são os sentimentos
A verdade que nada mais
Que uma mentira
Surge a vontade
De amar
A saudade
De agarrar
Um abraço
Por abraçar
Surge a vontade
De ainda em vida
Nesse momento parar
Um sentido desconhecido
De um jazigo
Jamais vencido
Invisíveis são as vozes
Em calamidade artroses
Acumulando pesos desnecessários
Que nos mantem presos
Numa vida invisível
Aos olhos do irremediável
Ao carismático
Poder do oculto
Devoluto
Jaz defunto
Sem palavra altiva
Que grita viva
O vazio
De uma solidão
Que nos aproxima
Os sábios lhes chamam de tontos
Sem os poder tocar
Surge o mar
Amanhece um olhar
Uma palavra por escutar
Invisíveis são os sentimentos
A verdade que nada mais
Que uma mentira
Surge a vontade
De amar
A saudade
De agarrar
Um abraço
Por abraçar
Surge a vontade
De ainda em vida
Nesse momento parar
Um sentido desconhecido
De um jazigo
Jamais vencido
Invisíveis são as vozes
Em calamidade artroses
Acumulando pesos desnecessários
Que nos mantem presos
Numa vida invisível
Aos olhos do irremediável
Ao carismático
Poder do oculto
Devoluto
Jaz defunto
Sem palavra altiva
Que grita viva
O vazio
De uma solidão
Que nos aproxima
De um dia banal
Vagueio pela eira
De um dia normal
Já ninguém me fala
Na minha seca videira
Serei eu a rua
Na morada crua
Ou serei o mar
A sonhar com o luar
Deixarei eu me despir
Pela geada
Enquanto posso Sentir
A pele gelada
De um aconchego
Sem relevo
Pois a noite não tem fim
Enquanto espero o nascer do sol
Não posso voar
Neste céu fechado
Não quero chorar
E te deixar
Não quero morrer
Nem tão pouco viver
Sem saber
O que o homem
Anda por aqui a fazer
Vagueio a ternura
Uma espécie de loucura
Que se esvazia
Na amargura da solidão
Sou eu sem eira nem beira
Construindo um caminho
Acendendo a lareira
Do meu próprio destino
Enquanto me falo
Rasgando pais uma página
De um simples jornal
Que trás mais um dia de loucuras
De um dia banal
De um dia normal
Já ninguém me fala
Na minha seca videira
Serei eu a rua
Na morada crua
Ou serei o mar
A sonhar com o luar
Deixarei eu me despir
Pela geada
Enquanto posso Sentir
A pele gelada
De um aconchego
Sem relevo
Pois a noite não tem fim
Enquanto espero o nascer do sol
Não posso voar
Neste céu fechado
Não quero chorar
E te deixar
Não quero morrer
Nem tão pouco viver
Sem saber
O que o homem
Anda por aqui a fazer
Vagueio a ternura
Uma espécie de loucura
Que se esvazia
Na amargura da solidão
Sou eu sem eira nem beira
Construindo um caminho
Acendendo a lareira
Do meu próprio destino
Enquanto me falo
Rasgando pais uma página
De um simples jornal
Que trás mais um dia de loucuras
De um dia banal
Sim em tempos ouvi a voz
Faço do hoje
Meu novo amanha
Bem tenho visto tua bondade
Pairar sobre minha ansiedade
Bem sei que nunca desistes
Pois quem desistiu fui eu
Cegando meus olhos
Negando a verdade
Cristalina, pura
E me deixei viver
Neste mundo
De utensílios fúteis
Me lembro agora
Onde devo armazenar tesouros
Que a fé move montanhas
E que a palavra é viva
Que a imperfeição existe
Em todos os cantos da nossa existência
Que devemos ser benévolos
Que nunca me devo desviar nem para esquerda nem para a direita
Sim em tempos ouvi a voz
Me dizendo este é o caminho
Mesmo que muitas vezes vás cair
Outras tantas te levantarei
Sim a liberdade esta ainda por vir
Mas a certeza não
Pois a fé
São as expectativas certas
Das coisas ainda não vistas
Meu novo amanha
Bem tenho visto tua bondade
Pairar sobre minha ansiedade
Bem sei que nunca desistes
Pois quem desistiu fui eu
Cegando meus olhos
Negando a verdade
Cristalina, pura
E me deixei viver
Neste mundo
De utensílios fúteis
Me lembro agora
Onde devo armazenar tesouros
Que a fé move montanhas
E que a palavra é viva
Que a imperfeição existe
Em todos os cantos da nossa existência
Que devemos ser benévolos
Que nunca me devo desviar nem para esquerda nem para a direita
Sim em tempos ouvi a voz
Me dizendo este é o caminho
Mesmo que muitas vezes vás cair
Outras tantas te levantarei
Sim a liberdade esta ainda por vir
Mas a certeza não
Pois a fé
São as expectativas certas
Das coisas ainda não vistas
Queremos
Queremos agradar de coração
Dá-mos tudo que temos
Como sabemos
Até perdermos a razão
Pode alguém dar mais do que têm?
Nas exigências ilusórias
Tudo fica aquém
Das perfeiçoes irrisórias
De quem exige aos outros
Aquilo que nem a si próprio exige
Ninguém pode salvar ninguém
Mas todos podemos suportar uns aos outros!
Dá-mos tudo que temos
Como sabemos
Até perdermos a razão
Pode alguém dar mais do que têm?
Nas exigências ilusórias
Tudo fica aquém
Das perfeiçoes irrisórias
De quem exige aos outros
Aquilo que nem a si próprio exige
Ninguém pode salvar ninguém
Mas todos podemos suportar uns aos outros!
Eu não queria ser toda a gente
Eu queria ser homem de porte
Ter ódio a lagrima
Que nos brota
Na minha ávida
Eu não queria ser toda a gente
Nos passos pesados
Nem sem gente
Nos abraços maltratados
Não queria ser a agonia
Telhado de vidro
Pelas pombas unicamente usado
Que sempre se afastam pela ventania
Quando o sol se esconde
E o mar chora
No horizonte sem onde
Na água que la mora
A demora que se apresenta
Num grito de poeta
Como recém-nascido
De face discreta
Eu não queria ser toda a gente
Nos passos pesados
Nem sem gente
Nos abraços maltratados
Ter ódio a lagrima
Que nos brota
Na minha ávida
Eu não queria ser toda a gente
Nos passos pesados
Nem sem gente
Nos abraços maltratados
Não queria ser a agonia
Telhado de vidro
Pelas pombas unicamente usado
Que sempre se afastam pela ventania
Quando o sol se esconde
E o mar chora
No horizonte sem onde
Na água que la mora
A demora que se apresenta
Num grito de poeta
Como recém-nascido
De face discreta
Eu não queria ser toda a gente
Nos passos pesados
Nem sem gente
Nos abraços maltratados
Dizer sim não custa menos
Não posso deixar
Nosso amor em perigo ficar
Qual pássaro abatido
Caído ficar
Morrer calado
Não faz a vida mudar
Soprar os ventos
Não faz o mar abrandar
Tocar o céu
Largar o véu
Ficar parado
Entre um muro drogado
Dizer sim não custa menos
Que dizer não
Viver assim
Não me faz perder a razão
Largar os ratos no porão
No poleiro
No bengaleiro
Dos lenços de mão
Feitos de seda roubada
Sem alpendre
Ou Alpendurada
Segue a linha rasurada
A lama espalhada
Qual vulcão em erupção
Através de uma voz calada
Nosso amor em perigo ficar
Qual pássaro abatido
Caído ficar
Morrer calado
Não faz a vida mudar
Soprar os ventos
Não faz o mar abrandar
Tocar o céu
Largar o véu
Ficar parado
Entre um muro drogado
Dizer sim não custa menos
Que dizer não
Viver assim
Não me faz perder a razão
Largar os ratos no porão
No poleiro
No bengaleiro
Dos lenços de mão
Feitos de seda roubada
Sem alpendre
Ou Alpendurada
Segue a linha rasurada
A lama espalhada
Qual vulcão em erupção
Através de uma voz calada
Ser história de encantar
Eu queria ser o pássaro ferido
O voador do teu destino
Retirar de ti todo o perigo
Fazer do teu choro de alívio
Ser o conselho destemido
A roupa despida
O cavaleiro ungido
Tua cabeça erguida
Eu queria ser suas mãos
Desabar todas as muralhas
Ser criador de emoções
E apagar todas as acendalhas
Ser história de encantar
De um reino distante
Um livro para folhear
Envelhecido e errante
Que marca todo o passado
Não se esquecendo no presente
Trovador amado
Ser teu mais que de toda a gente
O voador do teu destino
Retirar de ti todo o perigo
Fazer do teu choro de alívio
Ser o conselho destemido
A roupa despida
O cavaleiro ungido
Tua cabeça erguida
Eu queria ser suas mãos
Desabar todas as muralhas
Ser criador de emoções
E apagar todas as acendalhas
Ser história de encantar
De um reino distante
Um livro para folhear
Envelhecido e errante
Que marca todo o passado
Não se esquecendo no presente
Trovador amado
Ser teu mais que de toda a gente
Tutelados por anjos seculares
São voltas
De sopros para o ar
Moinhos sem vento
Dentro do mar
Canteiros sem pétalas
No perdão que não vem
São indicadores erectos
Nas linhas extintas dos eléctricos
Viajem só de ida
Sem destino
Ou bagagem
Sem passagem
Onde se possa recomeçar
O sorriso
O abraço
O beijo por dar
Sem lembrar o cansaço
Das estrelas por iluminar
Nos pântanos
Que tantas vezes tivemos que caminhar
Lavrando as lagrimas em cântaros
Partiremos sem olhar para trás
Como há muito tempo
Ló deixou em paz
A grande Babilónia de Satanás
Tutelados por anjos seculares
No poder da direita
Moisés também abriu marés
Na água estreita
De um deus que governa o mundo
Não sendo ele maior
Perante o Santo, Santo, Santo DEUS criador
Em seu poder é ele bem menor
No reino que já reina
Sem se ver
Em breve
O mundo ira ver um novo governo descer
Filipe Assunção
Μεγάλη, Άγιος, Άγιος hiave εισαι
De sopros para o ar
Moinhos sem vento
Dentro do mar
Canteiros sem pétalas
No perdão que não vem
São indicadores erectos
Nas linhas extintas dos eléctricos
Viajem só de ida
Sem destino
Ou bagagem
Sem passagem
Onde se possa recomeçar
O sorriso
O abraço
O beijo por dar
Sem lembrar o cansaço
Das estrelas por iluminar
Nos pântanos
Que tantas vezes tivemos que caminhar
Lavrando as lagrimas em cântaros
Partiremos sem olhar para trás
Como há muito tempo
Ló deixou em paz
A grande Babilónia de Satanás
Tutelados por anjos seculares
No poder da direita
Moisés também abriu marés
Na água estreita
De um deus que governa o mundo
Não sendo ele maior
Perante o Santo, Santo, Santo DEUS criador
Em seu poder é ele bem menor
No reino que já reina
Sem se ver
Em breve
O mundo ira ver um novo governo descer
Filipe Assunção
Μεγάλη, Άγιος, Άγιος hiave εισαι
Minha Mãe menina
Tantas vezes neguei
Meu amor por ti
Tantas vezes chorei
A teu lado e não te vi
Quando era ainda um menino
Que caindo
Te pedia um abraço
E mesmo no meio do seu cansaço
Você vinha correndo sorrindo
Muitas vezes enfrento as saudades
Desse tempo em que me protegias
Hoje sou as metades
De tudo que querias
Mesmo assim minha lagrima cairia
Em cada beijo que me daria
Minha querida mãe Maria
Se pudesses tirar
Cada dor que eu sentira
Se ainda eu pudesse segurar tua mão
Beijar teu chão
Carregar tua emoção
Sem nunca ter que te ver partir
Para te ter sempre para me ouvir
Sem nunca ter seu caixão que carregar
E a teu lado sempre ficar
Minha Mãe menina
Minha senhora vivida
Minha única amiga
Que neste mundo nunca se deixou ser vencida
Meu amor por ti
Tantas vezes chorei
A teu lado e não te vi
Quando era ainda um menino
Que caindo
Te pedia um abraço
E mesmo no meio do seu cansaço
Você vinha correndo sorrindo
Muitas vezes enfrento as saudades
Desse tempo em que me protegias
Hoje sou as metades
De tudo que querias
Mesmo assim minha lagrima cairia
Em cada beijo que me daria
Minha querida mãe Maria
Se pudesses tirar
Cada dor que eu sentira
Se ainda eu pudesse segurar tua mão
Beijar teu chão
Carregar tua emoção
Sem nunca ter que te ver partir
Para te ter sempre para me ouvir
Sem nunca ter seu caixão que carregar
E a teu lado sempre ficar
Minha Mãe menina
Minha senhora vivida
Minha única amiga
Que neste mundo nunca se deixou ser vencida
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Permitindo a lagrima distinta
Oh! Noite apenas chega adormecida
Retirando tua forte mão do meu peito
Deixa meus olhos fecharem
Para me deitar em meu leito
Deixa-me o medo despir
Ver! Para sentir
Quem a meu lado esta a chorar
Sem lagrimas no olhar
Se a lagrima distinta
A tal porta cai
Como uma campainha
Inundando nossa porta
Por abrir
Abrindo o mar
Pintando o céu
De sonhos por colorir
Entre corações que querem sentir
A brisa de tantos desertos
Tocando sua face
Levando a agonia
Deste dia incerto
Oh! Noite apenas chega vencida
Reluzente e cansada
Como uma promessa cumprida
Ao raiar da alvorada
Permitindo a lagrima distinta
A tal porta cair
Como uma campainha
Inundando nossa porta por abrir
Retirando tua forte mão do meu peito
Deixa meus olhos fecharem
Para me deitar em meu leito
Deixa-me o medo despir
Ver! Para sentir
Quem a meu lado esta a chorar
Sem lagrimas no olhar
Se a lagrima distinta
A tal porta cai
Como uma campainha
Inundando nossa porta
Por abrir
Abrindo o mar
Pintando o céu
De sonhos por colorir
Entre corações que querem sentir
A brisa de tantos desertos
Tocando sua face
Levando a agonia
Deste dia incerto
Oh! Noite apenas chega vencida
Reluzente e cansada
Como uma promessa cumprida
Ao raiar da alvorada
Permitindo a lagrima distinta
A tal porta cair
Como uma campainha
Inundando nossa porta por abrir
Pela estrada iluminada
Se esta tudo bem
Tudo fica mal
Se aqui não vem
Não acendas o castiçal
Se o beijo esta presente
Em nossa boca ausente
Tudo fica bem
Sem ficar mal
Podes gritar
Que eu vou sorrir
Podes chorar
Que eu vou lá estar
Quando a chuva cair
E o ar deixar de soprar
Eu vou- te segurar
E meus olhos não vão mentir
Quando tudo falhar
E nada mais existir
Sempre te posso abraçar
E te fazer dirigir
Pela estrada iluminada
Ruas da madrugada
Entre noites sem morada
Em que a alma pode ser ancorada
Se for para chorar
Também será para amar
Se for para sofrer
Também será para aprender a viver
Se quiser fechar a porta
Abriremos a janela
É que a vida já vai tão torta
Que pior seria
Amar o amor que não desabrocha
Tudo fica mal
Se aqui não vem
Não acendas o castiçal
Se o beijo esta presente
Em nossa boca ausente
Tudo fica bem
Sem ficar mal
Podes gritar
Que eu vou sorrir
Podes chorar
Que eu vou lá estar
Quando a chuva cair
E o ar deixar de soprar
Eu vou- te segurar
E meus olhos não vão mentir
Quando tudo falhar
E nada mais existir
Sempre te posso abraçar
E te fazer dirigir
Pela estrada iluminada
Ruas da madrugada
Entre noites sem morada
Em que a alma pode ser ancorada
Se for para chorar
Também será para amar
Se for para sofrer
Também será para aprender a viver
Se quiser fechar a porta
Abriremos a janela
É que a vida já vai tão torta
Que pior seria
Amar o amor que não desabrocha
Entre o erro
A vida é tão curta para encontrar a felicidade
Que no princípio queremos o fim
No fim dá-mos tudo por um novo início!
Neste fado meu
Neste amor só teu
De um corpo gelado
Guitarra que chora
Entre uma nota solta
Quando alguém vai embora
Para um lugar que jamais se encontra
Somos o princípio
Do fim
Na hora de ponta
Alma que se desencontra
Entre o erro
De viver
Cantando de qualquer maneira
Sem fruto podado em uma videira
Que nos chama
Para entregar as mãos calejadas
Ao tempo sem tempo
De esta vida estrangeira
Que nos arrepia
Estremecendo os membros
Fúteis, mais que fúteis
De nosso negado corpo
Que nos torna a vida tão curta de longanimidade da alma
Que no princípio queremos o fim
No fim dá-mos tudo por um novo início!
Neste fado meu
Neste amor só teu
De um corpo gelado
Que no princípio queremos o fim
No fim dá-mos tudo por um novo início!
Neste fado meu
Neste amor só teu
De um corpo gelado
Guitarra que chora
Entre uma nota solta
Quando alguém vai embora
Para um lugar que jamais se encontra
Somos o princípio
Do fim
Na hora de ponta
Alma que se desencontra
Entre o erro
De viver
Cantando de qualquer maneira
Sem fruto podado em uma videira
Que nos chama
Para entregar as mãos calejadas
Ao tempo sem tempo
De esta vida estrangeira
Que nos arrepia
Estremecendo os membros
Fúteis, mais que fúteis
De nosso negado corpo
Que nos torna a vida tão curta de longanimidade da alma
Que no princípio queremos o fim
No fim dá-mos tudo por um novo início!
Neste fado meu
Neste amor só teu
De um corpo gelado
As vezes
As vezes é o coração
Que me inquieta a razão
Outras vezes
Uma canção que me inquieta o coração
As vezes querem amar
Apenas para deixar de amar
Sofrer uma dor
Para poder dizer que é amor
Outras vezes queremos
Esquecer o que mais queremos lembrar
Chorar sem chorar
Ouvir sem ouvir
Seguir os desejos
De um coração perdido
Por encontrar
As vezes se viram as costas
Por medo um simples abraço
Fechamos os olhos
Para não receber um beijo
As vezes queremos tudo
Sem nada querer
Não dando valor
Ao que temos sem saber
De que com simplicidade
Se encontra a felicidade de viver
Que me inquieta a razão
Outras vezes
Uma canção que me inquieta o coração
As vezes querem amar
Apenas para deixar de amar
Sofrer uma dor
Para poder dizer que é amor
Outras vezes queremos
Esquecer o que mais queremos lembrar
Chorar sem chorar
Ouvir sem ouvir
Seguir os desejos
De um coração perdido
Por encontrar
As vezes se viram as costas
Por medo um simples abraço
Fechamos os olhos
Para não receber um beijo
As vezes queremos tudo
Sem nada querer
Não dando valor
Ao que temos sem saber
De que com simplicidade
Se encontra a felicidade de viver
Talvez seja uma revelação
Talvez tenha sido essa nossa dor
Que não percebi
Nos dias de inverno
Em que o amor não recebi
Sempre que meu coração
Em teu peito se deitou
Afagando as magoas
Entre as pernas cansadas
Nesta derrota que chora
Na tua alma que demora
No erro de ser eu
A entregar o corpo meu
Talvez seja essa derrota
Que nos conforta
Qual canção
Cheia de emoção
Que une uma, numa
Duas na mão
Esse sincero
Grito de paixão
Talvez seja uma revelação
Do que esta para la da emoção
Na dor
Que sem dor
Nunca saberá o que é amor
Que não percebi
Nos dias de inverno
Em que o amor não recebi
Sempre que meu coração
Em teu peito se deitou
Afagando as magoas
Entre as pernas cansadas
Nesta derrota que chora
Na tua alma que demora
No erro de ser eu
A entregar o corpo meu
Talvez seja essa derrota
Que nos conforta
Qual canção
Cheia de emoção
Que une uma, numa
Duas na mão
Esse sincero
Grito de paixão
Talvez seja uma revelação
Do que esta para la da emoção
Na dor
Que sem dor
Nunca saberá o que é amor
Tudo são tretas
Tudo são tretas de quem não assume que errou, de quem diz que perdoou e continua apontar o dedo que mais valia não ter na mão!
Ando tão
Ando sem alma no corpo
Me tornando rato de esgoto
Ando tão sem paixão
Que perco toda a razão
Ando meio triste
Nesse sim tão desejado
Ando tão cansado
Da paixão que tu não sentiste
Ando tão apaixonado
Que não avisto mais o mar
Nem minha a espuma
Nas areias a tocar
Ando tão distante
Que o amor fica adormecido
Na flor que não quer crescer
Sem sentido caminhante
Ando tão grande
De pequeno
Ando sem alarme
No segredo sereno
Ando tão mal amado
Num barco naufragado
Ando tão errado
Neste farol apagado
Ando em tua pele
Sem sentir o mel
Do beijo
A flor de pele
Ando tão com você
Que me esqueço de viver
Ando tão teu
Que em seus braços sei dizer
Que isto é amor!
Me tornando rato de esgoto
Ando tão sem paixão
Que perco toda a razão
Ando meio triste
Nesse sim tão desejado
Ando tão cansado
Da paixão que tu não sentiste
Ando tão apaixonado
Que não avisto mais o mar
Nem minha a espuma
Nas areias a tocar
Ando tão distante
Que o amor fica adormecido
Na flor que não quer crescer
Sem sentido caminhante
Ando tão grande
De pequeno
Ando sem alarme
No segredo sereno
Ando tão mal amado
Num barco naufragado
Ando tão errado
Neste farol apagado
Ando em tua pele
Sem sentir o mel
Do beijo
A flor de pele
Ando tão com você
Que me esqueço de viver
Ando tão teu
Que em seus braços sei dizer
Que isto é amor!
Querer ser gente
Querer ser gente
A um pequeno barulho na minha cabeça
Que grita tristeza
Me obrigando a entrar na alma de supressa
Criando a ilusão de que tudo chega com certeza
Lampião que ilumina a calçada
Dos sonhos a cada madrugada
Maldita! Lâmpada
De génio apagada
A um pequeno ruido estridente
Que entra na minha mente
Cintilante e carente
Me entregando ao corpo pela primeira vez
Ao mundo presente
Sou eu no meu da rua
Despindo, carente
Sem rosto, sem gente
És tu nua
Sem passos, sem rua
Vestida de amargura
Também querendo ser gente!
A um pequeno barulho na minha cabeça
Que grita tristeza
Me obrigando a entrar na alma de supressa
Criando a ilusão de que tudo chega com certeza
Lampião que ilumina a calçada
Dos sonhos a cada madrugada
Maldita! Lâmpada
De génio apagada
A um pequeno ruido estridente
Que entra na minha mente
Cintilante e carente
Me entregando ao corpo pela primeira vez
Ao mundo presente
Sou eu no meu da rua
Despindo, carente
Sem rosto, sem gente
És tu nua
Sem passos, sem rua
Vestida de amargura
Também querendo ser gente!
Mesmo com medo
Mesmo que seja um estranho atrás de uma muralha
Não tenho que partir ou voltar
Mesmo que queira meu coração doar
Não tenho que amar um novo luar
Não tenho que querer
Sentir ou recorrer
A uma ideologia
Para me segurar
Mesmo que o barco queira afundar
Eu posso remar
Eu quero remar
E agarrar o coração do mar
Mesmo que tenha que ir
Não me podem obrigar a ficar
Nesta falsa fé
Sem meus joelhos para me manter de pé
Mesmo que tenha que perder
Não quero falsamente recorrer
A um corpo gelado para me abraçar
Mesmo que não possa vencer a morte
Posso vencer a vida
De quem já nada teme
Mesmo com medo
Eu sou quem me faz sorrir
Nesta estrada por descobrir
Mesmo que seja um estranho atrás de uma muralha
Não tenho que partir ou voltar
Mesmo que queira meu coração doar
Não tenho que amar um novo luar
Não tenho que partir ou voltar
Mesmo que queira meu coração doar
Não tenho que amar um novo luar
Não tenho que querer
Sentir ou recorrer
A uma ideologia
Para me segurar
Mesmo que o barco queira afundar
Eu posso remar
Eu quero remar
E agarrar o coração do mar
Mesmo que tenha que ir
Não me podem obrigar a ficar
Nesta falsa fé
Sem meus joelhos para me manter de pé
Mesmo que tenha que perder
Não quero falsamente recorrer
A um corpo gelado para me abraçar
Mesmo que não possa vencer a morte
Posso vencer a vida
De quem já nada teme
Mesmo com medo
Eu sou quem me faz sorrir
Nesta estrada por descobrir
Mesmo que seja um estranho atrás de uma muralha
Não tenho que partir ou voltar
Mesmo que queira meu coração doar
Não tenho que amar um novo luar
Sou dos sem cor
Eu não sou daqui
Tenho outra bandeira
Eu não sou desta terra forasteira
Eu não sei de mim
Perdido no rio
Do fogo que me ladeira
Sou o que digo
Sem dizer nada
Pertenço a outra estrada
A uma avenida marcada
De uma geração quebrada
Eu sou dos sem casa
Sou dos sem cor
Palpitando ao amor
Não guardando rancor
Não me ergo ao louvor
Sou forasteiro
De uma rua sem estrada
Sou sem morada
Pois minha rua
Esta marcada pela,
LIBERDADE!
Tenho outra bandeira
Eu não sou desta terra forasteira
Eu não sei de mim
Perdido no rio
Do fogo que me ladeira
Sou o que digo
Sem dizer nada
Pertenço a outra estrada
A uma avenida marcada
De uma geração quebrada
Eu sou dos sem casa
Sou dos sem cor
Palpitando ao amor
Não guardando rancor
Não me ergo ao louvor
Sou forasteiro
De uma rua sem estrada
Sou sem morada
Pois minha rua
Esta marcada pela,
LIBERDADE!
Vampiros carnudos
Eu nasci com a forca na garganta
E quase morri por falta de esperança
E o corpo sangra no que senti
Neste País da tanga foi o que vi
Que ladra sem açaime
Mordendo sem crime
O crime que nos mata
Na ordem que o tolo acata
Sentidos desnudos
Vampiros carnudos
De aviões de papel
Lapidando cada osso
Pela força de um cinzel
Eu nasci em divida
Sem pai nem mãe
Numa pátria oprimida
De general sem quartel
Eu não assumo
Nem aceito nada
De uma vela não içada
Nesta bandeira que já não é lembrada
Eu nasci surdo
Mudo, carrancudo
Com tudo
Com nada
Em um mundo que é uma arma
Para tirar a carne até a própria ossada
E quase morri por falta de esperança
E o corpo sangra no que senti
Neste País da tanga foi o que vi
Que ladra sem açaime
Mordendo sem crime
O crime que nos mata
Na ordem que o tolo acata
Sentidos desnudos
Vampiros carnudos
De aviões de papel
Lapidando cada osso
Pela força de um cinzel
Eu nasci em divida
Sem pai nem mãe
Numa pátria oprimida
De general sem quartel
Eu não assumo
Nem aceito nada
De uma vela não içada
Nesta bandeira que já não é lembrada
Eu nasci surdo
Mudo, carrancudo
Com tudo
Com nada
Em um mundo que é uma arma
Para tirar a carne até a própria ossada
Aos ouvidos Dos surdos
São mais seguras as escuras ruas da cidade
Do que essa solidão que se estende
Por de trás das portas de um quarto
Se a porta não abre
Nesta escuridão atroz
Vais nascer
Num mundo ao contrário
Se a voz não se soltar
Vais lembrar
De olhar de frente a morte
Dos que sem sorte arriscam viver
Vais lançar as forcas
Silenciado
Por gritos mudos
Aos ouvidos Dos surdos
Vais perder as forças
E desejar morrer
Em vida
Para voltar a nascer
Com outro mundo no olhar
Do que essa solidão que se estende
Por de trás das portas de um quarto
Se a porta não abre
Nesta escuridão atroz
Vais nascer
Num mundo ao contrário
Se a voz não se soltar
Vais lembrar
De olhar de frente a morte
Dos que sem sorte arriscam viver
Vais lançar as forcas
Silenciado
Por gritos mudos
Aos ouvidos Dos surdos
Vais perder as forças
E desejar morrer
Em vida
Para voltar a nascer
Com outro mundo no olhar
São
São mais seguras as escuras ruas da cidade, do que essa solidão que se estende por trás das portas de um quarto!
Desértico do meu próprio eu
Eu que sou nada
Em nada que sou
Sei bem meu lugar
No nada
Desértico do meu próprio eu
Em nada que sou
Sei bem meu lugar
No nada
Desértico do meu próprio eu
Na humildade que viu nascer
Meu rosto estava gasto
Pelas intemperais das acções
Meus membros fracos
Por promessas por cumprir
Solo que me pisa
Sujo, gasto
Tímido em seu jeito de ser
Silenciando cada palavra
Do amor oculto
Que me assombra
A minha pálida face
Em sinais que pedem ajuda
Quem sou eu?
Quem és tu
Quem somos?
No meio do nada
Pura ilusão
Sedução sem fim
Rasurado
Rasurado
Por um lápis banal
Que torna meu poema
Sentido
Chorado
Mesmo sabendo
Quem ninguém irá entender
Que eu desço as nuvens
E me quimo nos sois
Lançando a lua ao mar
Medo que escondo
Temendo
Sem medo ter
De quem se da jovem
A um presente envelhecido
A um futuro
Onde a fé não quer caber
Então meu poema se torna banal
Egoísta
Sem sentido
Ridículo aos demais
E eu?
Sorrio
E eu?
Respiro
Pois não me prendo aos demais
E meu rosto se torna velho
Na minha juventude
E minha sensibilidade
Se torna um sacrifício
Por amar tudo
E todos
Mais que demais
Me tornando um inútil
Para agradar a quem
Acha que sabe demais
Na humildade que viu nascer
Na humildade que me viu crescer
Na humildade que me vê viver
Na humildade que exacta ira ver meu corpo morrer
Pelas intemperais das acções
Meus membros fracos
Por promessas por cumprir
Solo que me pisa
Sujo, gasto
Tímido em seu jeito de ser
Silenciando cada palavra
Do amor oculto
Que me assombra
A minha pálida face
Em sinais que pedem ajuda
Quem sou eu?
Quem és tu
Quem somos?
No meio do nada
Pura ilusão
Sedução sem fim
Rasurado
Rasurado
Por um lápis banal
Que torna meu poema
Sentido
Chorado
Mesmo sabendo
Quem ninguém irá entender
Que eu desço as nuvens
E me quimo nos sois
Lançando a lua ao mar
Medo que escondo
Temendo
Sem medo ter
De quem se da jovem
A um presente envelhecido
A um futuro
Onde a fé não quer caber
Então meu poema se torna banal
Egoísta
Sem sentido
Ridículo aos demais
E eu?
Sorrio
E eu?
Respiro
Pois não me prendo aos demais
E meu rosto se torna velho
Na minha juventude
E minha sensibilidade
Se torna um sacrifício
Por amar tudo
E todos
Mais que demais
Me tornando um inútil
Para agradar a quem
Acha que sabe demais
Na humildade que viu nascer
Na humildade que me viu crescer
Na humildade que me vê viver
Na humildade que exacta ira ver meu corpo morrer
Para seu próprio prejuízo
As espadas estão erguidas
Sobre o solo corrompido
Reis que galopam
Saqueando tudo sem coração
Estátuas de pedra que se erguem
Entre as cidades
Amaldiçoadas pelo sangue derramado
Que clama o criador
Fileiras de escassez de víveres
De vidas que se perdem em vão
Em nome de bandeiras
Em jogos sem fronteiras
Palmilham esses sapatos
De cordoes atados
Os donos da voz
Soltando a mentira
Liberdades fúteis
Acorrentadas por interesses
Sem propósito
Alicerçados na argila
Dominando homem
Para seu próprio prejuízo
Soltando a epidemia do medo
Na injustiça que agora se tornou justa
Falando de anjos caídos
E demónios que ainda não foram vencidos
Geme o mundo na sala de parto
Parindo uma nova espécie de animais
Sobre o solo corrompido
Reis que galopam
Saqueando tudo sem coração
Estátuas de pedra que se erguem
Entre as cidades
Amaldiçoadas pelo sangue derramado
Que clama o criador
Fileiras de escassez de víveres
De vidas que se perdem em vão
Em nome de bandeiras
Em jogos sem fronteiras
Palmilham esses sapatos
De cordoes atados
Os donos da voz
Soltando a mentira
Liberdades fúteis
Acorrentadas por interesses
Sem propósito
Alicerçados na argila
Dominando homem
Para seu próprio prejuízo
Soltando a epidemia do medo
Na injustiça que agora se tornou justa
Falando de anjos caídos
E demónios que ainda não foram vencidos
Geme o mundo na sala de parto
Parindo uma nova espécie de animais
As flechas
Tudo
estava bem perto quando meu corpo ficou deserto na quente paixão que se
apressa pela idade da vida ao encontro do amor, as palavras eram curtas e
certeiras as flechas eram apenas de brincadeiras arcos e arvores mal
tratadas entre ramos de outono o verão nunca chegou. Era eu bem ali no
pico do barulho procurando meu nome, basculhando cada lugar chapinando
na lama, dançando sobre a chuva, saciando
minha vontade de viver! Eras tu no vazio que eu não avistava entre
sujas mãos e falsas ratoeiras de céu aberto gesto discreto de quem
apenas com o vento quer partir rachando cada raiz a cada machadada que
sangrava meu coração. As flechas se tornam reais e o arco as atira
sangrando um impuro mas simples coração!
Tenho o juízo dos loucos
Tenho mundos corrompidos na minha medula
Jardins proibidos
Medos por vencer
Entre sonhos já esquecidos
Tenho beijos por dar
Entre abraços que não dei
Memórias curtas
Longas de cicatrizes
Tenho a importância de cada gota
Vertida em meu pequeno oceano
Puxando a vida pela proa
Naufragando em cada duna
Tenho aquele sorriso fechado
Que se abre ao amanhecer
Pelas portas do mundo
Esquecido a cada anoitecer
Tenho as lagrimas em meu peito
Aquelas que não quero verter
Que me fazem querer sofrer
Por uma ou outra terra para viver
Tenho o juízo dos loucos
Entre a poesia
Que me corre nestas veias de loucura
Tenho o mar como meu
Assim como cada vez
Que me ergo ao topo
Do nada
Para apenas em silêncio respirar
As asas do amor
Filipe Assunção
Jardins proibidos
Medos por vencer
Entre sonhos já esquecidos
Tenho beijos por dar
Entre abraços que não dei
Memórias curtas
Longas de cicatrizes
Tenho a importância de cada gota
Vertida em meu pequeno oceano
Puxando a vida pela proa
Naufragando em cada duna
Tenho aquele sorriso fechado
Que se abre ao amanhecer
Pelas portas do mundo
Esquecido a cada anoitecer
Tenho as lagrimas em meu peito
Aquelas que não quero verter
Que me fazem querer sofrer
Por uma ou outra terra para viver
Tenho o juízo dos loucos
Entre a poesia
Que me corre nestas veias de loucura
Tenho o mar como meu
Assim como cada vez
Que me ergo ao topo
Do nada
Para apenas em silêncio respirar
As asas do amor
Filipe Assunção
Como podia eu saber
Como podia eu saber
Que o mundo escondia o amor
Por trás das muralhas
Adormecido e acorrentado
Como podia eu saber
Que enquanto o mundo grita
Minha alma gentilmente
Iria gemer
Como podia eu saber
Que as estradas se iriam fechar
Que meus pés
Se iriam cansar
Da tanto caminhar
Como eu podia saber
Que o vento me iria roubar
Os sonhos
Para afundar no mar
Como poderia eu saber
Que uma palavra
Pode atingir um coração
Sendo letal
Causando um vendaval
Como podia saber
Que é melhor perdoar
Do que ficar
Na solidão a sofrer
Como podia eu saber
Que o mundo escondia o amor
Por trás das muralhas
Adormecido e acorrentado
Como podia eu saber
Que enquanto o mundo grita
Minha alma gentilmente
Iria gemer
Que o mundo escondia o amor
Por trás das muralhas
Adormecido e acorrentado
Como podia eu saber
Que enquanto o mundo grita
Minha alma gentilmente
Iria gemer
Como podia eu saber
Que as estradas se iriam fechar
Que meus pés
Se iriam cansar
Da tanto caminhar
Como eu podia saber
Que o vento me iria roubar
Os sonhos
Para afundar no mar
Como poderia eu saber
Que uma palavra
Pode atingir um coração
Sendo letal
Causando um vendaval
Como podia saber
Que é melhor perdoar
Do que ficar
Na solidão a sofrer
Como podia eu saber
Que o mundo escondia o amor
Por trás das muralhas
Adormecido e acorrentado
Como podia eu saber
Que enquanto o mundo grita
Minha alma gentilmente
Iria gemer
Os gritos dos corações por nascer
Rosas entre amores
Doutrinas em pequenos dissabores
De uma vida secreta
Sem cariz discreta
Mesmo aqui neste fatídico lugar
Onde as veias querem pulsar
Entre chaves perdidas
E portas por abrir
Contra o regresso do desalento
Em tudo que o tempo ousa roubar
Das noites perdidas
Sem dias mal dormidas
Para quem já não esta aqui
Entre quem já não volta
Para quem muito perdi
E me assombra em revolta
Escarpa sem fim
Quem te viu?
Quem te vê?
Para la dessa muralha de ferro
Para la da sombra vazia
Pode o mundo ser tão cruel
E teu corpo nem ouvir
Os gritos dos corações por nascer
As futuras gerações por morrer
Doutrinas em pequenos dissabores
De uma vida secreta
Sem cariz discreta
Mesmo aqui neste fatídico lugar
Onde as veias querem pulsar
Entre chaves perdidas
E portas por abrir
Contra o regresso do desalento
Em tudo que o tempo ousa roubar
Das noites perdidas
Sem dias mal dormidas
Para quem já não esta aqui
Entre quem já não volta
Para quem muito perdi
E me assombra em revolta
Escarpa sem fim
Quem te viu?
Quem te vê?
Para la dessa muralha de ferro
Para la da sombra vazia
Pode o mundo ser tão cruel
E teu corpo nem ouvir
Os gritos dos corações por nascer
As futuras gerações por morrer
Espada da divisão
Mais um dia que passa
Entre a clareira entreaberta
Hoje acaba uma etapa da minha passagem
Amanha começa uma nova etapa
Escrita nos rolos da salvação
Desconheço meu caminho,
São as noites sem dias que o diabo guardou em mim
Não há anjos nem santos
Quem me afastem o cálice do veneno
Nada é certo nesta vida incerta
Chamo a morte para entrar em meus aposentos
pago com a alma mais um momento na vida
Não me entrego nem me rendo
O salto é longo, às pernas curtas
Mas aprendi a voar nas asas do passado
No caminho marcado nas cicatrizes
E perco meu nome pois dele não preciso
No espírito elevado entre a terra e o mar
No louvor da palavra santa
Dobro meus joelhos no pó
E bebo da água da vida
Na trepadeira das sombras,
Ao encontro da agua que reflete a face do amor
E entre flagelos e torturas e pés cansados
Entrego as asas de serafins anjos caídos
Entre amores lembrados
Entre sorrisos disfarçados em lágrimas
Em testamento deixo
O tabernáculo da alegria
Espada da divisão
Que não traz amor
Nem odio
Mas escolhas.
Entre a clareira entreaberta
Hoje acaba uma etapa da minha passagem
Amanha começa uma nova etapa
Escrita nos rolos da salvação
Desconheço meu caminho,
São as noites sem dias que o diabo guardou em mim
Não há anjos nem santos
Quem me afastem o cálice do veneno
Nada é certo nesta vida incerta
Chamo a morte para entrar em meus aposentos
pago com a alma mais um momento na vida
Não me entrego nem me rendo
O salto é longo, às pernas curtas
Mas aprendi a voar nas asas do passado
No caminho marcado nas cicatrizes
E perco meu nome pois dele não preciso
No espírito elevado entre a terra e o mar
No louvor da palavra santa
Dobro meus joelhos no pó
E bebo da água da vida
Na trepadeira das sombras,
Ao encontro da agua que reflete a face do amor
E entre flagelos e torturas e pés cansados
Entrego as asas de serafins anjos caídos
Entre amores lembrados
Entre sorrisos disfarçados em lágrimas
Em testamento deixo
O tabernáculo da alegria
Espada da divisão
Que não traz amor
Nem odio
Mas escolhas.
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