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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Respirando


Depois de tantos horizontes falhados
Encontro a nébula do silêncio por si só
Alegre no seu jeito tímido de falar
O compasso de espera se torna forte
Distante de um mundo ilusionista
Pois também já lá passei
Renego essas e outras realidades
Ofertas tentadoras
Que me encheram de vazios
Retorno a mim sendo eu
Apenas eu de novo
Respirando ar
Lentamente. Mas respirando

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sementes são sementes


Poucos podem entender
Escolhas são escolhas
Nos casulos da paz
Regressos são regressos
Escolhas não escolhidas
E as sombras falam
E o silêncio escuta
Em mais uma verdade escondida
Fracos, oprimidos, iludidos
Julgais com um dedo
Mas nem sabeis abrir a boca
Liberdade, paz gritam na hipocrisia do vosso veneno
Quem subjuga seu semblante
Com um sorriso comprometedor
E o entrega a dor
E desse sorriso se alegra
Eu sou que vos quiserdes
Mas não me feche a boca
Já existem vários repetidores
Deixai-me ser pensador
Não poderei vestir vossas vestes
E minha boca sempre se abrira
Na fome da justiça
Vos que tudo sabeis
Não tendes respostas
Eu vos rejeito
Mas não vos odeio
Sementes são sementes
E a terra é quem escolhe
A terra é quem as germina


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Abertamente DEUS conhece esse coração

Janelas fechadas
Que secretamente abertas
Reflectem os espelhos da alma
Refugio de quem julga
Abertamente DEUS conhece esse coração

Serei brando
 em-quitações das tempestades
Irando contra tudo
Em todos que a ira se refugia
Pés pequenos para caminhos grandiosos
Trilhos cercados marcados pela desilusão
De querer e não ser
Testemunho de verdade escondido
Pela água poluída do pecado

Quem cobre seus cabelos
Na lágrima escondida
Ou solta seus braços ao infinito
E se ergue em perdão
Os céus se erguem sobre nos
Como julgamento
E a terra se compromete

A prostituta dança sobre nos
Embriagados por toda a ma sorte
Nos dirigimos para o abismo
Fracos, os da carne
Que se recostam a ceia final
Ensanguentados
Mal dirigidos
Entre cegos seus olhos se fecham
Enquanto as lágrimas são derramadas
Num sofrimento sem fim
Na esperança que a pequena janela
Se abra em cada coração