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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

historias que vou contar (parte1)



Uma sombra de uma simples nebula de um desejo que nasce por si só, não consigo reter de mim tal ilusão que coloca em órbita! Experiência vale o que vale e desaguo em um rio profundo sem saber onde me leva tal loucura! Navego por uma lama confusa profunda e no medo de me afundar navego num pequeno barco entre uma vela rasgada e o remo perdido. Sem saber se sou metade de mim numa outra metade que não vem eu me perco e o mundo me acolhe abrindo os braços e me mostra como me perder! O silencio do tempo me lembra que algo esta mal, o sol que já não brilha o lobo que já não uiva o sorriso que já não surge.Meu corpo treme temendo por nós neste leito que se estende derramando um doce odor sobre um corpo marcado! Talvez seja uma demência uma espécie de alo afinal estou vivo, ou talvez seja uma dor camuflando um amor.
O comboio chega pela madrugada, a estação esta deserta e eu espero por que não vem entre o vazio de existir e querer existir, o silencio por si me gela o corpo e o medo me atira contra mim! Devorando minha esperança rogo por um perdão, por nascer de novo de vestes lavadas, ergo meu olhos aos céus e te abro meu peito chorando minhas dores, pedindo rogando para parar de me afundar. Deixo de acreditar nesse sabor, deixo de querer sentir novas emoções, perco-me nas razoes, por não me erguer contra mim próprio! Afinal sou amado a cada manha e amo a cada noite que em silêncio relembro o que é verdadeiramente importante lembrar! Nesse instante me prostro no chão e peço perdão sabendo que não tem perdão, sabendo eu que nunca me irei libertar das marcas de um dia que em desfolhada passou e passa em cada outono!

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