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terça-feira, 28 de setembro de 2010

teu meu caminho

Noites na sombra da lua, nunca chegadas ao fim, cartas por abrir que nunca cheguei a enviar, beleza na tua face no olhar que não é meu, algo me tente dizer pensamentos que não posso defender, e o estranho segue seu caminho na montanha que te espera para te amar, sei que não poderei fazer teu meu caminho nem dar-te a mão para visitar o profundo da alma, mas posso sorrir e dar-te o corpo em forma de agradecimento posso morrer e voltar a viver em teu espelho na sombra de quem te quer bem. Poderei só ter um dedo na mão que não é minha na tarde em que o sol se pós em teus ombros e te suspirou aos ouvidos palavras de amor. Poderei pisar as uvas do teu fruto para mais tarde colher o sumo da vida e no altar da vida dize-lo e cantando que para mim já ficaste porque só fica quem já me chamou nas intempéries da vida. Porque passou no quinhão da alma e lá ficou. E assim entras no meu refugio deixando meu corpo despido na nudez ferido mas feliz por te encontrar, não sei se algum dia em vida te poderei revelar segredos ocultos suspiros e salpicos do quanto quero tua mão, e sei que nessa hora nesse instante de momento em que as nuvens chovem em nos, em que o corpo molhado quer dançar que me entregas tua morada teu quintal para nele lá habitar. e eu olho em ti na face da lágrima perdida e coloco meus joelhos que tremem na tua presença no solo da terra e levanto meus braços aos céus e agradeço a DEUS tua presença na minha vida, e minha face revela a luz que te quero dar qual vela apagada que agora foi acesa num momento de perfeição no uno de dois seres entre risos e gargalhadas e choros de clamor no mais puro sentimento de respeito no amor.

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