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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Perdão

Não são chuvas de lágrimas
Em tuas velhas memórias
Porque as tempestades são de paixão
Neste caminho deserto
Onde o sol nos queima a alma
Onde tudo flui ao toque do olhar
Em segredos escalados
Montanhas esculpidas em cores de preto e branco
O riso dos pássaros
Trazendo consigo as flores da paz
Voando no mar oculto
Na gruta profunda
Onde guardas te teu amuleto
Sigo teus passos
Carrego tua alma no peito
Trepo as trepadeiras claras de teu cabelo
Toco teus domínios
Solo sagrado
Onde me ergo depois de contemplar tua historia
Em guerras contadas
Mitos quebrados
Vasos de sangue
Vinhos do amor
Em alguidares castos
Em violinos dragando a morte
Pois és vida
És sangue oculto
Que corre nas veias
Nesta cidade de anjos
Onde entro com o peso
De quem procura perdão
De uma vida perdida
De uma vida sentida
Que procura caminhos novos para andar.

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