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sábado, 15 de janeiro de 2011

Num sinal do tempo

Num sinal do tempo
me tornei borboleta me esqueci de morrer
Como qualquer homem assustado
Merecia melhor sorte entre muralhas e sonhos
mantendo memórias em mim
estando tão longe do céu, tão perto da terra
Nunca ouviu o adeus

Celebrando no amor
quebrando o infinito
Porque olho a janela que se aproxima
Como uma historia por terminar
E só preciso de me encontrar no labirinto que se ergueu em mim
Entender porque a porta se fechou no toque de uma simples mão
Em uma terra distante no segundo nascimento
Nas asas de novos sonhos
tiro todo o ar que respiro na emoção do retorno
recordando o retiro das palavras que nunca direi
Não procuro perdão
Porque nada há nada para perdoar
Mas peço piedade ha alma
Maravilhosa criatura dentro da terra,
Tu que me trazes as tempestades,
E me inundas com água do rio
afagando nas caravelas do amor
Entres milagres e o caos
O inferno e o paraíso
na lua que esta em chamas
 entre a noite que arde no luar
Uma nova esperança nasce
Entre orações que ninguém ouviu
Não te temo, não, não te tenho medo
Apesar de ter muito a temer
Pode haver milagres
Quando acreditamos na esperança que liberta
Ainda me mantenho sem explicação
Falando palavras que nunca escrevi
A espera do amigo que não apareceu
E no silêncio da escuridão
Eu vivo dentro do espírito
Sonho que chama o vento
Na voz sussurra uma vela na noite
Fecho os olhos e olho nos sonhos
Nos ventos da mudança e voo para longe num arco-íris no céu
muda a brisa e navego ao encontro do vazio
Porque isto não e o fim
E o começo de uma estrada
E princípio de uma terra cavada que renasce em novo solo
Permitindo
Que me erga na luta em favor do amor
 Me entregando ao mestre vento.
 Hoje não e um bom dia para morrer
E se tenho que morrer não será agora
porque ainda luto pelo amor e não pela gloria
E nenhum homem se ajoelhara na chama da paixão eterna

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