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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

No labirinto

No labirinto onde minha alma respira os silêncios são escutados, os beijos abraçam outros lábios e línguas se soltam numa língua universal, os passos são dados numa agonia singela no sangue que corre nas veias nas sementes que serão flores entre amores e espinhos correm os rios para o mar dos dissabores, fruto de rebento perdido pelas trilhas moleculares de um universo que se torna pequeno em tanta grandeza. O homem adeus me visita constantemente inspeccionando se o nó se encontra bem apertado se apenas respiro a saudade de quem já não vem, a mulher do ventre se afasta rasgando meu peito lentamente como um raio de sol que penetra minha existência na mais pura castidade, será castigo até se o que arde em meu peito não se transformar num a espécie de luz que me conduza mesmo que em contra mão para esta falta de moralidade. Sereno, serenos são os dias já passados pequenos baús de recordações contendo saudades e emoções já vividas. Pequenas partículas em forma de água que a chuva carinhosamente nos oferece como horizonte que se despe no frio que se sente em cada coração, vulcão que em erupção se apaga por medo de enfrentar a vida chamando-a de morte, existência fatigante desprotegida até! Oh fragâncias de outrora o cheiro da minha existência, o beijo de uma mãe a cara zangada de um pai que nem assim perde a ternura e Deus aquele que aprendemos no início como quem joga a primeira vez ao pião e agarramos sua mão com a força dos tempos, subimos montanhas caímos por escarpas e encontramos o mar, aquele que eu tanto gosto de sentir que me leva entre seu leito frio mas terno num silêncio profundo onde as cicatrizes são apenas sorrisos que se soltam como balões lançados ao vento no amor que ade chegar para todos!

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