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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Cheio de mim próprio!

Fiquei assustado ao descobrir que estou cheio de mim próprio!
Me dizes tu agora o profeta da razão em divida ou somos sapos da verdade escravos da mentira? Escravos da saudade da ruelas sem saída subindo os muros trepando os canos e no alto sendo gato a miar como um lobo no cume da noite uivando a lua separar seremos mortos pedintes escarros de sociedade acho que estamos errados cansados de ouvir o silencio de quem só fala e fala e falam e a palavra e silencio baixa mare em comparação com a alta mare e suas ondulação ternas, ternas em teu corpo de veneno penetrando mentes roubando sangue arma calada mas cuidado que ela mói a cada hora de silêncio falado, uma pedra na mão um rosário na outra uma estrada larga uma curta onde o verde e de cimento homem que dorme ao relento esperando que venha a noite esperando dormir não só dormir mas partir eternamente as recusas são feitas ligadas as margens escoando as aguas separando os frescos de brisa interrompendo faces abrindo as janelas para o sol la entrar!

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