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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Se for um sonho que seja eterno

Se esta noite não for possível dar muito
Que se de então pouco
Que se fala de medos escondidos
Que se fala das entre linhas
Em parábolas historias de encantar
Mesmo que seja um estranho amor
Não deixa de ser amor
Que o caminho não seja secreto
E se esta noite não for a ultima
Será a primeira renascida
E entre sorrisos e abraços
A alma se entrega a vida
Com vontade de viver
Traçar rotas nunca escritas
Lembrar quem nunca foi lembrado
Trepar o céu tocar as estrelas
Se for um sonho que seja eterno
Entra as videiras do fruto
Subir a vida trepar a alma
Segurar um abraço
Sorrir no cansaço
Ser uma árvore dançando entre o vento
Porque o amor não chega só
Chega cavalgando entre cores de arco-íris
Chega triunfante ao som do palpitar
E cada abraço e uma nova etapa
Uma nova sensação de vida
Mulher do campo
Que acordas com o por do sol,
Para a mãe terra amar,
Em pés descalços declaras palavras singelas. Teu respeito,
Em mãos marcadas acaricias suas faces,
E nem o vento e teu inimigo,
Pois a ele segredas tuas suplicas,
E nessa face em que o sorriso e o sol da vida,
Sei que ainda procuras quem em tua morada passou,
Que ainda te lembras dos lírios que dançavam em tua homenagem,
Nesse xaile velho que cobria teus belos cabelos,
Ainda sinto tua alma,
A calma que teu olhar reflectia,
Como um rio como um mar por acalmar,
Onde esta agora teu tempo perdido
Tuas lembranças teu eu,
Baila um olhar,
Baila uma sombra,
Solta teu caminhar,
Quem procura acaba por encontrar,
Uma sombra,
Um curto luar,
A vida e só uma noite para amar,
Aqui agora,
Sem retardar em palavras curtas.

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