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terça-feira, 5 de abril de 2011

As bandeiras

Não receio o que o amor me reserva
Entre a verdade
De tempos difíceis
Incutidos por princípios que se preserva

O tempo é inimigo
De uma juventude por cumprir
Como quem cresce sem crescer
Sem porto de abrigo
Entre o mar que teima e não abrir
Nas verdades que talvez nunca venha a saber

E me reservo lentamente
Ao oculto de um ser
Verdadeiramente
Cansado
Verdadeiramente
Pela vida apaixonado

E a distância se torna longínqua
Na mão que fica pequena para agarrar
Na voz que se torna eco
De uma alma por nascer
Retardando o que lembro
Entre tudo que não quero lembrar

Soltando lágrimas
Dos olhos que não conseguem ver
Palavras ávidas
De quem não consegue ser

Retribuído favores por cumprir
Ao vento de um amanha
Que nunca ira chegar
Descalço os pés
Das dores alheias
Em lamas que me cobrem os joelhos
Levando ao limita a força
De um amor por vencer

As bandeiras acenam o tempo
Os ventos sopram o sofrimento
Cada vez que não estas perto
Na distância que não escolhi

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