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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ressurge a vontade de agarrar o vento


O tempo não ousa em parar
Sua cobardia não permite tal renascimento
Ressurge a vontade de agarrar o vento
Inutilmente em tentativas e cruzadas

O vento não se deixa enganar
E a saudade ganha sua força
Como uma lágrima vertida
Outras desejam verter

A ruína e total
O sorriso, uma miragem
Um beijo apenas uma lembrança
Ofuscada muito distante

Ficam velas içadas
Belas apagadas
Em faróis e barcos
Ao velho e sorrateiro vento

A boca seca de pouco falar
Deseja o último suspiro
Um por do sol
Por nascer

Aguas derramadas
Consumidas pela ferrugem
Se espalham
Nesta alma por nascer
E tudo finda


1 comentário:

Cria disse...

Ando meio ausente do meu espaço,mas não esqueço das pessoas queridas ! Sempre muito bom estar aqui, beijos.