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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Entre as vozes do vento

A um homem que sobe cada escada da minha morada, uma senhora que com certeza sonha com as estrelas avistando a chegada longínqua de mais uma madrugada.
Um pássaro que se apronta e me encanta entre vários sentimentos, enquanto meu espirito chora por viver,

Entre as vozes do vento que me rouba o pensamento em cada suspiro vibrante de mais um novo dia, igual e sufocante
No eco! Os gritos mudos, de mais uma tentativa de comprar uma passagem para o céu

Entre um autocarro que me aguarda na nebulosa estrada aflita entre a gravata que me aperta o pescoço e o cinto largo de quem não quer calçar meus sapatos.
As palavras de dois significados nos mistérios de tantas perguntas sem tempo para responder,

Que rasgam saudades amarguradas saudades tão destintas amadas ao segundo, gravadas no coração como quem já partiu estando bem perto.
A um homem que se estende de braços abertos me apertando junto a seu peito e uma mulher que me sorri cultivando um basto jardim em que o fim pode bem ser meu princípio.

Em que respirei de .novo o mar e gritei pelo caminho e ele finalmente apareceu sempre que me ouviram entre o erro eu quero saber não quem mais errou, mas o que ficou no caminho do céu!

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