São as sombras dos nossos dias
Caricias e agonias
Perdidas pelo momento
Fantasias sem Alimento
São raízes sem solo
Beijos secos
De um poema por acabar
Ao levantar da aurora
São as castas
Castas vinhas
De vinho sem alguidar
E gente genuína para podar
Sem respeito
Na moralidade que respeito
São os fantasmas que se tentam agarrar
A uma esperança gasta
Em cada copo levantado
Em cada sem abrigo embriagado
Na dor do amputado
Sorris tu desesperado
São amores
Sem cravos entre flores
De sementes por criar
Nas roubadas mil e uma cores
Nos tornamos salteadores
Ladrões de almas
Entre sorrisos falsos
No abraço letal
Se é esta sombra que me quer guiar
Prefiro cair
Prefiro tombar
Nunca mais ruir
Mas a ti meu amor
E só a ti
Te prometo
Pode até o céu cair
Pode até o mar secar
Podem minhas pernas tombar
Mas sempre encontrarei
Uma forma de te encontrar
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