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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Entendo as lagrimas

Eu não entendo este lugar onde nasci
Nem a alma que em mim mora
Nem entendo tudo que vi
Nem o tempo que demora

A flora do homem
O berço da criança
Que grita sem se perceber
Que ao crescer ira continuar a gritar

Não entendo como o ódio tem vencido o amor
Num ser maravilhosamente criado
Que somente sente dor
A cada degrau da subida do envelhecimento

Entendo as lagrimas
Como comportas
De uma barragem que se abre
Para aliviar o sofrimento

Entendo os pássaros
Que cantam as mais belas melodias
A vegetação dos campos
Que fazem o mais belo arco iris

Não me quero entender
Enquanto me for possível
Entender meu próximo
Em cada clamor

De asa quebrada
Em vou-o decrescente
Para a explosão
De mais uma bomba
Que pode matar milhões

De razões e pensamentos
Que imerge em cada respirar
No soluçar dos olhares
Eu escuto, eu escuto
Mesmo sem escutar
Elevo a alma
Ao mais profundo mar
Sem ter medo de la encalhar
Porque o céu não me venceu
Apenas me convenceu
Que não pertenço a qualquer lugar
Mas, meus amigos
Mesmo assim
Por ele irei sempre lutar

Erguer a voz
Soltar sorrisos
Gritar, gritar
Em sinais de fumo
Contra tudo
E contra todos
Que a injustiça
Quiserem em meu lar
Na terra que me viu nascer
Aqui em qualquer lugar
Plantar

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