Tenho mundos corrompidos na minha medula
Jardins proibidos
Medos por vencer
Entre sonhos já esquecidos
Tenho beijos por dar
Entre abraços que não dei
Memórias curtas
Longas de cicatrizes
Tenho a importância de cada gota
Vertida em meu pequeno oceano
Puxando a vida pela proa
Naufragando em cada duna
Tenho aquele sorriso fechado
Que se abre ao amanhecer
Pelas portas do mundo
Esquecido a cada anoitecer
Tenho as lagrimas em meu peito
Aquelas que não quero verter
Que me fazem querer sofrer
Por uma ou outra terra para viver
Tenho o juízo dos loucos
Entre a poesia
Que me corre nestas veias de loucura
Tenho o mar como meu
Assim como cada vez
Que me ergo ao topo
Do nada
Para apenas em silêncio respirar
As asas do amor
Filipe Assunção
Sem comentários:
Enviar um comentário