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terça-feira, 11 de março de 2008

Honrar tua Morada

Ergo-me a teu céu
Rogo para que me recebas
Em teus domínios sagrados
Bento meu corpo
Para ser digno do teu solo
Entro em tuas portadas
Trazendo a humildade
Aceitando tua condição
Liberto o odor do meu coração
Em tuas nuvens feitas de sal
Honro a tua existência
Bafejando amor
Ilumino teu tecto com simplicidade
Sacudo os pés da transgressão
Trago a água da vida
Para com ela construir
O rio da amizade
Para nela os pastores da noite
Se deitarem em aconchego
Solto as pombas brancas
Em sinal de paz
Abro os braços
Para te receber
De novo começo andar
Os primeiros passos são dados
O teu apúlio e crucial
Os violinos dão as primeiras palavras
A estrada erige o primeiro piano
A liberdade é cantada
Em ventos trazidos do nada
A pouco e pouco começo a respirar
O amor que circula
Num dia que passa devagar
Transportando recordações
Lembranças pavimentadas
Em pinturas de pincel
A lição começou
Saber perdoar
A muito tempo para mudar
Para querer voltar
O silêncio chega de renovado
Para sentir o amor
Voltar a casa sem pensar
Deixar a luz iluminar e encontrar
Poder defrontar todas as coisas
Que te quero dar.




PARA MIM FICA QUEM JÁ ME CHAMOU

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