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sexta-feira, 28 de março de 2014

Uivam os ventos

Mais um…mais um que caiu
Mais um que ruiu
Anjo caído
Corpo sofrido

Mais um pantanal
Uma forca na garganta
Como cicatriz para a vida
Sentida..ladeada..sofrida

Na correria da angustia
Acelera o egoísmo
Sem travões
Qual escarpa ruidosa

Sopram os tempos
Uivam os ventos
E caem os alentos
Os tumultuosos sofrimentos

A vista; A Vista o mar de escassez de viveres
Enroladas ondas destruído a moralidade
Da alma que o homem vendeu
Em latas de conservas fora do prazo

Caiu…Rui mais um
Não se ouviu
No meio do silencio
Não se estendeu a mão
E o corpo partiu

No universo das vidas inacabadas
Das mentiras descaradas
Nas faces disfarçadas
Por mascaras sorridentes

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