Todos escutamos as vozes secretas do adeus
As palavras secas do deserto
Os ventos que alteiam as ondas do mar
E os tempos cinzentos
Construímos altares nas dores invisíveis
E rasgamos o peito de aflição
Impacientes, naufraga-mos cada nau em nós
Uma por uma
Colhemos das flores a afeição
Insurgimos em mil e uma cores
Entre o ontem esquecido
E o amanha perdido
Beijando o salgado
Relento
Do imprestável mar
Aquém de quem apenas quer amar
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