Seguidores

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

escutar meus demónios


Nada esta aqui
Nada esta presente
Recuando na palavra
No orvalho que se sente
Na alma escravizada

Nem lágrimas caídas dos céus
Nos fazem recuar
Marchando para o abismo
Tomando o egoísmo como nosso

Amor que te esqueceste
Amor Quem te perdeu
Desististe só porque não venceste
Marcando nossa morada

Sinto a alma a partir
Sinto a terra a chorar
O passado que me abandona
As palavras que o vento esqueceu
Toma conta do meu futuro agora
Toma conta do meu passado
Quando poderes
Quando fores capaz
Quando talvez me amares
Sonhos e noites
Por cumprir sem dormir
 Aurora que vem longe
 Mãos talhadas
 Lágrimas derramadas
Tenho espinhos ancorados
Sede de viver
Tenho amor por nascer
 Tudo são perigos
Escarpas montanhas sem fim
Novo chão para andar
 Quando a tristeza se torna rainha
Nada perdura
Nas lágrimas que se verte por entre sorrisos

 Vou escutar meus demónios
Esculpir um novo nome
Me tornar um fantasma
Pela brisa renascer

Vou-me esquecer dos céus
Percorrer o inferno
Nas nuvens do sonho
Pintando as mãos em uma parede sem fim
Nos Olhos que declaram um amor por ti




Sem comentários: